Nunca vão me aceitar

O silêncio reinava na casa quando Guilherme chegou do trabalho. Estranhando, franziu o cenho ao girar a chave na fechadura e perceber que nenhuma luz estava acesa. Deixou a pasta de trabalho na entrada e atravessou o corredor com passos cuidadosos, o ar denso de uma inquietação que não conseguia explicar.

— Taby? — chamou, sem resposta.

Seguiu diretamente para o quarto principal, empurrando a porta. A cama estava feita, o ambiente vazio, apenas o aroma leve do perfume dela pairava no ar. Seu coração acelerou e um frio intenso subiu por sua espinha. Ele respirou fundo, tentando ignorar o nó que começava a se formar no estômago.

Desviou para o quarto de Lean. Ao abrir a porta, foi recebido pela penumbra, apenas o abajur dourado ao lado da poltrona iluminava fracamente o espaço. No canto do cômodo, ao lado do berço, Tábata estava sentada, os braços cruzados sobre o corpo, o olhar perdido.

— Amor... — sussurrou, fechando a porta atrás de si. A tensão deu lugar a alívio ao vê-la, mas foi b
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App