Não vai atender?

O cheiro do café fresco preenchia a cozinha, Tábata estava sentada à mesa, uma caneca entre as mãos, observando Guilherme brincar com Lean. A bebê soltava pequenos sons de contentamento, esticando as mãozinhas como se quisesse alcançar o mundo.

— Parece que alguém acordou com energia hoje, não é? — Guilherme sorriu, balançando-a suavemente nos braços.

Tábata riu baixo, mordendo um pedaço de pão com manteiga.

— Talvez ela esteja tentando imitar você. Sempre tão ativo logo cedo.

— Minha abelhinha lindinha está cada dia mais animada — comentou Guilherme, sorrindo enquanto fingia morder os dedinhos da bebê, que soltava risadinhas curtas.

O momento foi interrompido pelo som insistente do celular de Tábata, que vibrava sobre a mesa. Ela franziu o cenho ao olhar para a tela, o sorriso desaparecendo aos poucos.

Guilherme percebeu a mudança no rosto dela e ergueu uma sobrancelha.

— Não vai atender?

— Não! — Tábata respondeu rápido, sem encará-lo.

O celular vibrou mais uma vez.

— É a sua
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