Mulheres tolas

A sala imediatamente tornou-se um campo de batalha, em que só um lado tinha voz, com Guilherme caminhando de um lado para o outro, ardendo de desaprovação. Paulina, sentada no sofá, permanecia com os olhos baixos cravados no chão. Ao seu lado, Tábata segurava Lean no colo, acariciando distraidamente o cabelo da filha.

— É um absurdo, Paulina! — disparou Guilherme, interrompendo seu próprio trajeto e encarando a prima com desgosto. — Como pode sequer pensar em se envolver com alguém como o Simon? Que sempre te maltratou e fez pior com outras.

Paulina apertou os dedos contra a barra da saia, os lábios tremendo levemente. Não respondeu, preferindo o silêncio a enfrentar às chamas da repreensão de seu primo.

— Gui, talvez esteja exagerando... — Tábata tentou intervir, mas ele virou-se bruscamente para ela, os olhos âmbar faiscando.

— Exagerando? — repetiu com um tom incrédulo, erguendo a sobrancelha. — Simon não leva nada a sério! Usa as mulheres como se fossem brinquedos descartáveis
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