Abelhinha

Tábata virou-se para se despedir de Mirela e as primas dele.

— Obrigada por tudo, dona Mirela. — Tábata disse abraçando a Salvatore. — Foi tudo perfeito e bonito.

— Imagina, querida.

Paola deu um abraço apertado em Tábata, enquanto Paulina acenou discretamente, observando-a se afastar com Guilherme em direção ao carro.

Dirigindo calmamente pelas ruas iluminadas artificialmente, Guilherme lançou um rápido olhar para Tábata, que olhava para a janela, quieta e absorta. Não era o comportamento animado que ele esperava após um evento como aquele.

— Como foi o chá de bebê? — perguntou quebrando o silêncio.

Tábata demorou alguns segundos para responder. Quando finalmente falou, sua voz era baixa e estranhamente desanimada.

— Foi bom... Ganhei muita coisa para a bebê. Não precisarei me preocupar com fraldas tão cedo — comentou com um sorriso fraco.

Logo depois, voltou a se calar, acariciando distraidamente a barriga arredondada, o olhar fixo novamente na janela, como se a paisagem noturna fos
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