A cura (parte 2)

A floresta parecia infinita. As árvores altas e retorcidas lançavam sombras que se moviam com o vento, enquanto o chão irregular tornava cada passo um esforço. Carregar Stella nos braços era uma tarefa árdua, mas eu não tinha escolha. Seu estado piorava a cada hora; a febre queimava sua pele e, às vezes, ela murmurava palavras desconexas que eu não conseguia entender.

— Alpha... — Ela chamou meu nome, a voz fraca como o suspiro de uma folha ao vento.

Parei e a coloquei cuidadosamente no chão, encostando-a em uma árvore coberta de musgo. Seus olhos estavam entreabertos, mas havia algo diferente. Uma luz peculiar, quase etérea, parecia brilhar em suas íris.

— O que foi, Stella? Fale comigo. — Minha preocupação crescia, mas ela parecia alheia à urgência na minha voz.

— Eu vi... algo. — Sua respiração estava pesada, mas suas palavras saíam com clareza assustadora. — Havia uma mulher. Ela falou de uma profecia.

Apertei os punhos, tentando afastar o arrepio que subiu pela minha es
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