O beijo

A noite trouxe consigo um silêncio inquietante. Do lado de fora da cabana, o vento soprava como um lamento, balançando as árvores e fazendo a madeira ranger. Dentro, Stella estava inconsciente, sua respiração cada vez mais fraca. O curandeiro murmurava preces antigas, enquanto eu me mantinha em alerta, os ouvidos atentos a cada som que pudesse indicar perigo.

Foi então que o silêncio se quebrou.

Um estrondo reverberou pela floresta, como se o próprio chão tivesse sido atingido por um trovão. O curandeiro se virou para mim, os olhos arregalados.

— Ele está aqui.

Meu sangue gelou. O rei bruxo. A sombra que nos perseguia desde que fugimos, o responsável por tanto sofrimento. Ele havia nos encontrado.

Antes que eu pudesse reagir, a porta da cabana foi lançada contra a parede com uma força sobrenatural, e uma figura envolta em um manto negro atravessou o umbral. Seus olhos brilhavam como chamas rubras sob o capuz, e sua presença carregava um peso quase sufocante, como se a própri
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