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3 - Ordem Direta de Vingança

— Não toquem na minha filha, eu imploro. Faça… Faça qualquer coisa comigo, mas não toquem… nela - gaguejou, a imagem de Madeline sendo maltrata por qualquer pessoa no mundo lhe deixou sem ar, enjoada. A garota era frágil, nunca havia mesmo tentando sair ou ficado com algum garoto por medo de ser imperfeita demais para qualquer um.

— Tudo isso pode ser resolvido. Quero que me diga onde está o seu filho. - Grace piscou algumas vezes e encarou o homem.

— Eu… Eu não sei onde o Christopher está. - Contou deixando mais lágrimas banharem seu rosto. — Há muito tempo ele se foi. Não nos falamos, eu não faço ideia de onde ele se encontra.

— Não é o que suas contas no banco dizem. - Gael sorriu de canto ao receber um tablet e virou para Grace que não olhou de primeira — Ele banca você, seu salão, até a faculdade da irmãzinha.

— Não, ele não faz isso. - A voz doce de Madeline assustou até mesmo Gael que olhou para o lado. Os lábios rosados entreabertos o desespero estampado naqueles olhos tão intensos, ainda assim, quis abrir a boca para falar alguma coisa como se tivesse vez… Tão astuta e destemida quanto o irmão. — Ele não paga a minha faculdade porque eu mesma trabalho para me manter, você está equivocado. - Tremeu nas últimas frases sabendo que poderia agora ser acertada com alguma coisa, vindo daquele olhar tão cruel.

— Madeline, por favor, eu resolvo isso. - Grace tirou a atenção da garota trazendo os olhos de Gael para cima de si outra vez. — Christopher pode mandar alguma coisa, mas não faço ideia de onde esteja no momento. Há muito não vejo o meu filho e não tenho intenção de fazê-lo. Já disse, ele se foi há muito tempo nos deixando sozinhas. Nós não temos nada haver com esse mundo. Então, nos deixe ir.

Gael continuou a encarar a mulher de cabelos dourados e ondulados que desciam por seus ombros agora suados. Já tinha ouvido falar da beleza de Madeline quando descobriram sobre a família de Christophe, e ainda assim, não quis acreditar até vê-la pessoalmente. Seu rosto parecia mesmo como de um anjo, mas um anjo que nasceu de James Macallister, era um anjo do demônio.

Sorriu de canto e levantou deixando o tablet em outro lugar. Desabotoou as mangas da camisa puxando as mesmas até os cotovelos e voltou para Grace. A palma da mão larga daquele homem tão o forte estalou no rosto daquela mulher espantando a outra ao lado que gritou chamando por sua mãe que não levantou, não sem ajuda de Mikael que sorria divertindo com tudo aquilo.

— Eu tentei fazer as coisas do jeito fácil, mas eu acho que vai ser do jeito difícil que terei o que quero. - Avisou sorridente e mirou em Madeline… Que ofegou com medo de ser a próxima. — Você conta logo o que sabe, ou eu vou acabar contigo.

— Por favor, não toca nela - Madeline murmurou apertando os olhos para as lágrimas descerem. — Ela não sabe, será que não entendeu?

— Para de falar sua peste. - Gritou Mikael para a mais nova que se encolheu — O negocio entre os adultos é mais sério do que pensa.

— Diga logo onde aquele pentelho está escondido. - Apertou o queixo de Grace entre os dedos, a ferida que abriu em seus lábios sangrou e doeu mais — Quero meter a maior bala que conseguir encontrar na cabeça daquele filho da put4 antes de morrer.

— EU NÃO SEI ONDE ELE ESTÁ. - Gritou o mais alto que pode e acabou recebendo não apenas um, como vários outros t***s enquanto gritava em desespero que não sabia. Quando saiu outra vez e viu que não foi erguida por Mikael, se colocou a chorar mais e mais tendo seu rosto grudado ao chão com o sangue escorrendo por seu nariz, boca, lábios, até o rosto havia ferido. — Eu não sei… Eu não sei.

— Essa brincadeira está começando a me irritar - Disse outra vez esticando os dedos. — Estou sendo uma boa pessoa, e não queria ter que fazer algo assim. - Ele mesmo se aproximou de Grace e a levantou voltando a coloca-la de joelhos. Ergueu os olhos da mulher virando em direção a Madeline. — Vamos brincar com a sua filha agora.

— Não. - Gritou a mulher em cheia de angustia. A triste e todo aquele medo de Grace em cima de Madeline deixava tudo ainda mais animador. Mirou os olhos na garota menor apertando suas bochechas — Ela não sabe de nada, nem deveria está aqui.

— Eu concordo. Ela não sabe de nada além de gritar “não façam isso com a mamãe”. - Debochou do sofrimento da menina que de branca estava mais vermelha que um tomate — Mas você sabe Grace onde está o seu filho, aquele ladrão de balsas milionárias. Então é melhor contar logo, antes que eu desista de vender a virgindade dela e faça com que todos os homens desse lugar a fod4m aqui, na sua frente.

Madeline perdeu a voz um momento sem ter como desviar os olhos para sua mãe. Aquele homem falou sério, e o medo de perder aquilo que guardou por tantos anos se vangloriado a vez tremer da cabeça aos pés, e seu estomago revirou. Sentiu vontade de vomitar e Mikael notou a tempo de soltar seu queixo deixando-a colocar para fora tudo que precisava. O cheiro era insuportável, e pior do que isso, só aquele clima desgraçado.

— Não ouse tocar na minha filha - Pediu tonta… — Eu… eu não sei onde ele está.

— Você sabe. - Gael foi mais feroz ao trazer Madeline para frente de sua mãe arrastada pelos cabelos. Os olhos delas se cruzaram antes de Madeline se desesperar mais ao ter a parte de cima de seu vestido rasgado deixando expostos os seios. Gritou cheio de vergonha e desesperada sem ter como se cobrir. — Agora diz antes que seja tarde para todo mundo.

— JÁ DISSE QUE NÃO SEI - Gritou Grace, tentando se aproximar da filha, contudo, Mikael segurou a mais velha deixando Gael passear suas mãos pelo corpo pequeno enquanto a dona deste pedia ajuda. — PAREM, PAREM COM ISSO POR FAVOR.

— Você está dificultando eu ter o meu dinheiro de volta. - Sem paciência alguma, o mafioso de pele branca ergueu a parte de baixo do vestido e todos os homens daquele lugar sorriram em desejo. — A put4 virgem terá ter seu prêmio hoje.

— Mãe? - Madeline gritou antes de sentir a mão grande de Gael contra sua cabeça a empurrando para baixo enquanto puxava seu quadril para mais perto do volume entre suas pernas. Seus pedidos de socorro pareciam não entrar na cabeça de Grace, os olhos da mais velha estavam presos no olhar sádico — Mãe.

— Não se preocupe, eu prometo ser carinhoso, mas o resto deles, eu já não sei - Virou a garota para o outro lado, com um sorriso macabro nos lábios, o rosto da tão delicado e bonitinho acabou mergulhado no próprio vomito de outrora apenas para que Grace assistisse — Assim está bom? Da para você ver o que eu vou fazer com a sua QUERIDA FILHA.

— MÃE!

— SEANT… EM SEANT… Ele está em Seant. - Bradou a mais velha se inclinando para frente a tempo de empurrá-lo para se afastar de Madeline, o coração saltitando dentro do peito. Não podia mais deixar que nada acontecesse. Sua filha não precisava sofrer no meio daquele mundo. A abraçou como podia deitando sua cabeça no ombro. — Ele está em Seant - Achou ter gritado, mas sua voz saiu tão baixa. — Ele está em Seant. É só isso que eu sei. Não sei onde ele mora, eu não sei, eu juro que não sei. Por favor.

Implorou em desespero no meio de tantas e tantas risadas ao seu redor. — Por favor.

— Não foi tão difícil, foi? - Gael sorriu abertamente guardando seu instrumento de tortura. — Procurem saber a localização desse babaca e quando descobrirem preparem tudo, nós vamos recuperar aquela balsa ainda e com tudo que temos direito.

— E elas? - Mikael questionou antes de ordenar seus homens a irem à frente. — O que nós podemos fazer com elas? - Riu malicioso.

— Matem-nas - Sorriu de canto limpando o canto dos lábios e deu as costas. Mikael sacou sua arm4 a destravando, mat4r uma, duas, três pessoas a mais na sua vida não lhe faria diferença. — Não, espera… - Todo mundo naquele lugar parou, olhou para Gael que voltava com um o sorriso maior no rosto. — Antes de seguir até a casa desse pentelho. Precisamos avisar que estamos chegando. - Virou para as mulheres que choraram ainda encolhidas ali mesmo. — Matem a mais velha, e cuidem da outra, façam o que quiserem… não me importo. Só não a matem. Já sabe onde jogar o corpo, e façam como que todos do nosso mundo fiquem sabendo disso, será um recado para Christopher Macallister de que estamos chegando e vamos acabar com a sua raça.

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