O volume baixo da música tocada ao seu redor era tão pequeno que mal se podia ouvir.
As janelas grandes que iam do teto ao chão estavam abertas trazendo de fora uma brisa fria e com isso, as cortinas entravam cada vez mais no quarto deixando aquele silêncio mínimo mais confortável do que o de costume. O cheiro gostoso daquele lugar era o mais perfeito do mundo, claro que, depois de sentir algo tão desumano quanto o odor de um cadáver em decomposição, qualquer coisa que viesse era bom.
Christopher engoliu a seco quando trouxe seus olhos azuis brilhos de fora daquele quarto, para cima da cama onde jazia sua irmã mais nova deitada dentre os lençóis de lã em tons de branco e rosa, assim como o quarto em que se encontrava. Decorado com as cores mais bonitas para uma flor machucada do deserto, mas não deixava sua beleza ir embora nem um segundo.
A última vez que viu Madeline, sua irmã tinha mais ou menos dezesseis anos. Estava saindo da formatura ao lado de suas amigas que nem notou sua presença. O cabelo loiro era um charme que vinha de James, isso com certeza. E aqueles olhos esverdeados cheio de felicidade e orgulho de si mesma vinha de Grace. Christopher suspirou outra vez se aproximando um pouco mais da cama a qual ela dormia, o enfermeiro fazia outra vez o curativo o rosto tampando aquela ferida tão horrível. Ficaria marcada naquele rosto jovem e tão frágil.
Apertou os punhos querendo socar tudo e todos, mas se aguentou. Desde que trouxe Madeline para sua mansão, a única coisa que fazia era sentar ao lado de seu leito, chorar pelas coisas que lhe aconteceram, velar seu sono olhando de um canto a outro esperando qualquer um que viesse lhe atacar. Prometeu a si tantas vezes que nada mais nesse mundo a machucaria.
— Ela vai ficar bem. - O enfermeiro levantou trazendo sua pequena maleta nas mãos. — A ferida no rosto deixará uma marca pequena. O corte foi profundo o suficiente para deixar uma cicatriz, mas como uma garota jovem com certeza irá aprender a esconder com maquiagem ou essas coisas que gostam de usar. - Riu de canto voltando os olhos para a menina — Eu sinto muito por sua irmã. Que eu também não sabia que você tinha. Tenho certeza que quem fez isso não pretendia matá-la, mas te chamar de alguma forma.
— E eles pagaram caro por ter feito isso a ela. - Disse calmo, mas sua voz era carregada de ódio e sede de vingança. — Não suma deste lugar. Preciso que venha vê-la quando acordar. Quero que cuide dela da melhor forma que conseguir, dinheiro não é problema.
— Você também está precisando dormir, Christopher. - O loiro passou pelo enfermeiro sem dar atenção ao que foi dito. Aproximou-se da cama e sentou sobre ela. As mãos grandes chegaram aos lençóis finos cobrindo o corpo pequeno e cheio de marcas. Será que em nenhum momento aqueles homens tiveram pena de machucar uma garota tão indefesa e fraca?
— Não me importo comigo agora - Foi o que disse. O enfermeiro entendeu saindo logo depois deixando o loiro sozinho outra vez.
Cruzou as pernas em cima do lençol velando outra vez o sono pesado daquela garota, viajou em seus pensamentos imaginando o que ela deve ter passado de tão ruim que nem notou quando as mãos delicadas de sua namorada pousaram sobre os ombros largos cobertos de tatuagens coloridas e músculos mais definidos. Christopher suspirou sabendo o quanto estava estressado.
— Sinto muito não ter ido dormir com você. - Mentiu. Não sentia nada no momento além de ódio e raiva.
— Está tudo bem agora. - Ela avisou sentando ao lado do namorado, encarou seu rosto dando-lhe um beijo terno, pequeno, cheio de saudade, e prolongaria se não entendesse o que acontecia ao seu redor. Afastou-se um pouco, mesmo que sua vontade fosse agarrá-lo ali mesmo. Christopher não esticou a mão para trazê-la como antes e reclamaria com certeza, se não entendesse a situação atual. — Como você está?
— Péssimo. - Respondeu levando os olhos outra vez para o rosto que dormia tranquilamente. — Achei que me afastando delas esse tipo de coisa nunca iria acontecer. Enganei-me completamente. - Mordeu os lábios sabendo o quanto aquilo estava doendo. — Sempre soube que envolver família nesse tipo de coisa é morte na certa.
— Nós estamos juntos há quase dois anos Christopher e nunca nada de ruim aconteceu comigo. Embora não saia muito dessa casa, todas as vezes que eu saio, volto ilesa e sem ninguém me perseguir. - Ele a encarou — Acho que se elas vivessem aqui desde o começo nada teria acontecido. Sua mãe não teria morrido e nem sua irmã... - Ela olhou para a garota — Eu ainda não sei o que aconteceu com a sua irmã direito.
— Gabriel disse que ela apanhou, mas não a tocaram. Se é que me entende. - Sierra assentiu — Ela é uma menina frágil, virgem, na sua cabeça só existem flores e corações e trabalhos da faculdade, cafés fortes com um coração no meio e flores de cerejas. Eu me sinto péssimo por ter acontecido algo assim com ela por minha culpa.
— Como você sabe tanto dela se nunca viveu com ela de verdade? - O ciúme era notório em cada silaba que saia da sua boca.
— Grace me contava. - Sierra tocou outra vez no rosto do namorado que acabou sorrindo com a lembrança. — Ela não é a minha mãe, mas passei a trata-la como tal assim que descobri que traria ao mundo a minha irmãzinha. Ligava quando podia, claro que, de maneiras diferentes. Tentei dar a vida que ela queria, lhe ajudei com o que podia, eu mantive a distância para que pudessem viver. Acho que fiz tudo errado.
— Tudo que você faz tem um sentido incomum, mas não acredite que de fato, você fez algo errado. Manteve sua família longe de todas essas desgraças, mas tudo tem uma primeira vez. - Christopher assentiu. — O que fez para o Gael ir tão longe assim?
— Ah, isso. - Christopher sorriu dando um longo suspiro — Eu vendi uma balsa dele com mais de duzentos milhões em drogas, pelo dobro da carga. Os piratas modernos são ricos até de mais, e facilitaram o roubo e deve ter vendido tudo aquilo em outro lugar, enquanto eu fiquei mais milionário. - Perdeu o sorriso ao voltar os olhos para a irmã deitada na cama — E fodido.
— Não precisa falar isso. - A mão pequena da mulher vagou pelos fios loiros da cabeça do garoto o levando para um novo mundo. O sono pareceu querer o pegar, contudo, escutou levemente um gemido abafado e esse gemido não vinha de Sierra. Os olhos dele se abriram dando atenção a Madeline que fora abrindo os seus devagar. Saltou da cama trazendo a namorada e juntos puderam ver a garota acordar piscando inúmeras vezes tentando reconhecer onde se encontrava. — Ela acordou. - Sierra sussurrou e o mínimo de sua voz chamou os olhos de Madeline em sua direção.
— Madeline... - Christopher se aproximou de novo, mas dessa vez sentou perto lhe ajudando a sentar na cama, puxou os travesseiros ao redor colocando atrás para que pudesse se sustentar. Tudo com uma delicadeza sem fim. A falta de força nos braços de Madeline era notável, e assim que lhe ajustou na cama, encarou seu rosto fino que entreabriu os lábios. — Sierra, peça a Wal para trazer água e qualquer coisa para ela comer. - A namorada logo correu para fazer o que foi pedido e Christopher olhou novamente para a irmã — Está tudo bem?
— A minha mãe morreu - repetiu a mesma coisa desde que lhe encontrou e Christopher assentiu desviando o olhar — Ela morreu por sua causa. Acredite ou não, ela não queria trair você. - Christopher voltou a lhe encarar — Eu sei que não é filho dela, e que ela não era sua mãe de verdade. Talvez não sentisse o mesmo amor que eu por ela, mas ela sentia o mesmo por você. Foi difícil para ela... - Falava tudo devagar, quase sem voz, mas não deixaria de contar tudo.
— Madeline, está tudo bem. - Ele segurou as mãos dela colocando uma em cima da outra enquanto fazia um carinho mínimo. — Eu vou cuidar de você, me perdoa por tudo.
— Não tenho nada para perdoar - arfou olhando ao redor até mirar no loiro outra vez. — Ela não falava muito de você, mas eu entendia que no seu coração ela faria qualquer coisa para te proteger. Mas além de querer te proteger, ela pensou em mim primeiro. Porque se não tivesse dito onde estava, eu nesse momento estaria... - Parou de falar quando uma mulher adentrou o quarto trazendo uma bandeja com um copo de água que logo foi dado a Madeline que tomou com presa.
Todos do quarto observaram seus movimentos dóceis, ela parecia simples e delicada e todos que percebiam isso, sentiam a raiva de Christopher por terem a tocado de qualquer forma.
— O que irá querer comer? - A mulher perguntou ao se abaixar um pouco e focar no rosto machucado. Recebeu um sorriso terno, envergonhado. — Pode falar o que vai querer qualquer coisa, eu trago.
— Eu... Eu não sei.
— Traga algo leve. Faz alguns dias que ela não come. - Christopher perguntou e ganhou os olhos de Madeline outra vez. — Nós te achamos naquele beco tem dois dias e você dorme desde então.
— Ah, uma semana? - Perguntou para si mesma fechando os olhos para pensar um pouco. — Depois de passar na mão de todos daqueles homens tendo cinco minutos cada para me bater e depois ser jogada num beco cheio de rato e barata e bêbados e alguns drogados no meio do escuro com o corpo da minha mãe algemado em mim a fome foi a ultima coisa que eu senti. - Christopher desviou o olhar, ela parecia mais sã do que realmente aparentava. — A chuva pelo menos me deu o que beber.
— Eu prometo que todos esses homens que fizeram mal a você, irão pagar caro. Muito caro. - Madeline riu de canto e concordou, deixando o copo de volta na bandeja. Havia seriedade e até deboche em algum canto no olhar, o que deixou os outros confusos, mas Christopher não. Ele sabia que o sangue de seu pai corria nas veias daquela garota e nenhuma gota de sangue de James Macallister era boa.
— Eu vou esperar isso acontecer. - Avisou desviando o olhar para a cama — E será uma grande vitória assistir cada um morrer depois de uma faca abrir suas gargantas, tudo bem? - Olhou para o irmão. — É errado pedir isso?
Christopher riu, desviando o olhar para a janela aberta, a brisa fria ainda entrava deixando o quarto mais gostoso de estarem, as cortinas continuava a voar por todo canto.
— Não. Afinal, você mesma pode fazer isso. Não parece ser tão frágil. Não é uma surpresa isso.
— Talvez eu tenha puxado aos genes do nosso pai. - Christopher ficou sério e ela também, ambos se encararam friamente e pareciam se entender perfeitamente com aquele olhar duro.
— Talvez eu tenha puxado aos genes do nosso pai. - Christopher ficou sério e ela também, ambos se encararam friamente e pareciam se entender perfeitamente com aquele olhar duro. — Onde está o que restou do corpo da minha mãe? - Levantou um braço procurando pela algema e agradeceu mentalmente por não está mais com aquilo.— Kim a enterrou no final da praia, onde sempre enterramos nossas pessoas queridas. Quando estiver melhor, mandarei que levem você até lá.— Praia? Valcolink não tem praias.— Você está Seant, na minha casa. - Madeline não demonstrou reação alguma. — Não pisará mais em Valcolink, nunca mais.— Eu tenho uma vida lá, você sabia? Eu faço faculdade e trabalho, ou trabalhava naquela cafeteria perto do salão da mamãe... - Christopher assentiu — O que acontecerá com o salão da mamãe?— Mandei uma pessoa para lá cuidar de tudo. E de novo, não quero que volte para lá. Seant é a minha cidade, e se quiser continuar sua faculdade aqui, pode fazer. Até trago os professores bem aq
Mas o que mais ele queria? Um aumento? Um aumento por fazer seu trabalho? Mais fácil ele não receber nada que ter um aumento concedido por Christopher.Entre ficar na sala com aquela mulher e subir para buscar encontrar seu chefe, preferia subir e enfrentar Christopher. Subiu os degraus com calma escutando as outras empregadas servir a grande senhora daquele lugar. Esperava que um dia aquela garota sumisse da vida de Christopher, porque o tanto que era enjoada e cínica lhe doía na alma. É claro que o Chris não era um dos homens mais corretos do mundo, mas ao menos uma mulher fiel deveria estar em sua cama, e não uma prostitit4 que achou no bordel e trouxe para dentro de casa.Andou pelo corredor com o coração mão. Não queria interromper nenhum momento entre os irmãos, mas estava no meio de seus trabalhos, arrumar as confusões que Christopher arranjava por toda sua vida. Parou em frente a porta escutando a voz de Christopher contar como fora que a trouxe até Seant o que não era uma his
Quando começou a descer as escadas, escutou primeiramente à voz da equipe que conhecia muito bem e adorava, porém, a mantinha longe fazendo trabalhos de longas datas em que seu pai não terminou quando vivo, mas ele fazia questão de terminar colocando todos os pingos nos “is”. Caminhou pelos corredores chegando a sua sala e achando seus quase melhores amigos.— Christopher - A primeira a correr em sua direção para lhe abraçar foi sua prima, Karen Logan. Caiu em seus braços lhe dando um beijo molhado em sua bochecha antes de se afastar e sorri sem nenhum pingo de vergonha, mesmo sabendo o quanto a namorada de aquele ser humano morri4. — Estava morrendo de saudade. Graças aos deuses nos chamou de volta. - Riu maliciosa agarrando sua camisa — Estava com saudade também do seu corpo, e eu poderia me aproveitar dele dessa vez?— Não… - Ele sorriu de canto notando os olhares de Sierra e Karen se afastou dando espaço para a outra integrante da equipe que vinha com um sorriso grande em sua dire
Quando a manhã chegou naquele dia, Madeline abriu os olhos pela primeira vez depois de uma noite inteira de sono, uma das melhores da sua vida.Encarou as cortinas em frente das janelas do quarto balançarem sem parar e o cheiro forte de limpeza e álcool chegou mais concentrado em suas narinas. Fechou os olhos outra vez para se deleitar daquilo, o aroma era o mais gostoso do mundo comparado ao que passou nos últimos dias. Ainda podia lembrar-se do cheiro daquele beco, do cheiro do corpo de sua mãe mort4 depois de chorar por horas em cima dele.Respirou fundo deixando as memorias perfurarem sua mente como se fosse facas, dolorosas mais do que qualquer coisa.Tornou a abrir os olhos verdes e esses estavam molhados dessa vez, havia uma parcela de culpa tão grande dentro do coração, ela devia ter amado mais Grace e se soubesse mais um pouco sobre seu irmão tinha pedido para que morassem juntos. Ela sempre contava historia de Christopher e acreditou que ele fosse uma pessoa boa, ao contrari
Tratou de tomar banho e finalmente colocar o vestido longo que como já esperava se arrastou pelo chão enquanto caminhava pelo quarto, ao contrario do busto que apertou os seios os espremendo para fora, quase não tinha, mas aparentemente dentro daquela peça era se tornou algo chamativo. Será se seria um problema? Parou em frente ao espelho arrumando seu cabelo loiro e aproveitou para jogar todo para trás, o curativo em seu rosto cobria quase ele todo, e doía, doía mais que qualquer coisa, mas não iria esconder.Tocou do outro lado do rosto lembrando-se de sua beleza extraordinária, nem mesmo uma foto tinha, nem um celular, nada para lembrar-se de como era. Será que aquele homem, ainda a olharia daquele jeito? Riu de canto. Não podia esquecer-se daquele acontecimento marcável em sua vida quando um desconhecido lhe tomou todo o ar e jogou fora as esperanças de ser solteira para sempre pelo menos por breves minutos.Era um dia chuvoso na cafeteria onde trabalhava com suas amigas quando el
Quando o sol apareceu no horizonte, Juan amaldiçoou todo aquele brilho que desfez seu sono profundo chegando a acordá-lo de maneira errada, em sua opinião; mal tinha deitado naquela cama.Mas apesar de querer permanecer ali até a fome bater, sabia que tinha algo para fazer com Christopher e não iria nem mesmo deixa-lo bravo. Bancar a babá nunca foi seu forte e isso iria fod3r sua vida como sempre. Mas, dessa vez iria dar tudo de si para manter a irmãzinha do Christopher sã e salva, porque se ela morresse, ele não teria outra chance para viver e tentar manter a vida de outras pessoas salvas, porque era clara a ameaça do Christopher, ele jamais ameaçaria uma pessoa sem ter plena certeza de suas palavras.Depois de um banho, Juan colocou uma calça qualquer deixando expostas suas tatuagens por todo seu tronco e pescoço, cuidou de dar água e comida para seus cachorros, às únicas almas vivas a qual tinha prazer e adoração em cuidar e dar carinho. Aquelas criaturas eram como pedaço da sua ca
Diante da mesa grande colocada unicamente para o primeiro café em família como o Macallister disse, Madeline se animou por um momento. Lembrava-se das manhãs em sua casa quando sua mãe fazia de tudo com um sorriso o rosto. Ela sempre fazia as coisas sorrindo e lhe acordava muitas vezes em cima de livros tentando estudar para as aulas da faculdade, as provas lhe tomava tanto tempo que mal tinha para dormir.Christopher apesar de rude, parecia animado ao contar sobre como era ter uma família, sentada ao seu lado direito, prestava atenção em suas historias e em todas as pessoas presentes naquele lugar.As empregadas que entravam e saiam olhavam sempre para Christopher com temor, era como se estivessem prestes a ser mort4s e justamente pelo chefe que sorria como se fosse o bom moço. Sua mulher, Sierra, ria de tudo que ele dizia além de tocar em sua mão todas as vezes que falava algo anormal. Mas para frente, Karen e Jade pareciam viver no mundinho delas, comentavam uma coisa ou outra que
— Você tem medo do meu irmão? Ok. Mas naquele dia você não teve.— Madeline… - Ele pronunciou o nome dela com tanto gosto que fez a garota entreabrir os lábios desejando escutar mais. Houve um momento de silêncio antes de voltar-se para ela também. — Não sabia que era irmã dele. E agora que sei quero distância. Não o quanto eu gostaria porque agora eu vou ter que ser a sua babá. — Eu não quero uma babá - Se aproximou dele novamente o vendo se afastar do carro. — Eu não preciso de uma babá, eu posso me cuidar sozinha. Posso morar numa coisas dessas bem longe da casa… e você.— Pois eu ia adorar não ter que ficar te olhando - avisou quando ambos se encararam mais de perto, e ela continuaria aquele contato, se não se lembrasse da ferida e de que ela poderia está horrível. O desconforto foi notado pelo outro, deixando-o mal. Não queria magoá-la, por ser justamente a garota que ele gostava, e o pior de todos, não queria morrer pelas mãos do irmão dela. — Têm vários outros chalés se você q