Todas as pessoas que entraram com Kim e Liam se entreolharam abismadas. Todos naquele lugar ficaram espantados, ninguém além de Kim e Liam sabia da existência de alguém da família do loiro além dele próprio e do pai que foi assassinado. Quando recuperou o ar e metade da visão perdida… Encarou o moreno novamente.
— E a filha dela, minha irmã? - Liam engoliu a seco, não tinha palavras certas para contar o que estava acontecendo naquela cidade, mas faria qualquer coisa para ele entender que não era sua culpa. Não foi sua culpa. A demora em responder fez Christopher voltar a lhe erguer pela gola da camisa o jogando contra a mesa — CONTA ONDE ESTÁ A MINHA IRMÃ? CACETE! EU VOU MATAR VOCÊ.
— O Gael, Gael… Ele… Ela está viva. - Christopher estreitou os olhos parando em cima de Liam que tentou se proteger. — Ela está viva, está em um beco, no meio da cidade de Valcolink algemada com o corpo da mãe. - Christopher o soltou se afastando da mesma hora, seus olhos ficaram embaçados pelas lágrimas solitárias que caíram rapidamente. Não precisava de uma plateia para revelar sua tristeza, o que lhe fez sentir mais ódio. — Isso tem três dias, foi o tempo que consegui chegar aqui.
— Três dias? - Christopher deu as costas mirando em Kim que estava de boquiaberto. Aquilo era um absurdo sem tamanho, sem tamanho, sem limites, sem nada. Ele suspirou olhando para todos dentro daquela sala antes de parar outra vez em Kim… — Arruma tudo, nós vamos agora para Valcolink. - Ordenou sem realmente enxergar alguma coisa.
Parece que havia recebido uma grande surra, seus olhos estavam lagrimando a cabeça doendo. Aquela noticia realmente o entristeceu.
— Você não… Não pode ir a Valcolink, todo mundo te procura por lá. A polícia, os traficantes, e o Gael. - Christopher engoliu o choro e voltou a encarar Kim um olhar nada amigável. — Mas isso não faz diferença, não é mesmo? É da sua irmã que estamos falando. Eu vou chamar o pessoal. - Murmurou rapidamente puxando Liam de volta para fora e levou todo o resto junto.
Christopher cambaleou pelo escritório. Como, como haviam descoberto as duas? Elas estavam escondidas, bem longe da sua vida. Mas como, como isso podia ter acontecido?
Caminhou a passos pesados, se arrastando pelo escritório chegando ao armário principal e quebrou o vidro puxando uma das pistolas coloridas. Colocou todas as balas no pente e pegou mais colocando na cintura, pegou seu casaco e saiu da sala. Desviou de alguns homens que o cumprimentava como o dono e chefe de tudo aquilo, mas apesar de ser uma pessoa sorridente para com seus homens, um momento ou outro, ele usava dois ou três para socar e passar a raiva, e um desses ilustres e violentos momentos, era aquele.
Todos se desviavam quando notaram a aflição e a sede de sangue no olhar do loiro que vagava pelos corredores até chegar à sala principal.
— Wal - Gritou pela mulher que apareceu um minuto depois ao lado de Sierra. — Prepara um quarto de hospedes com tudo que uma jovem de dezenove anos iria querer. Cortinas coloridas, uma cama confortável, tudo e rápido.
— Quem vai chegar nessa casa? - Sierra quis saber se aproximando do homem que apesar de ter relaxado minutos atrás, o ódio que transparecia nos olhos azuis dele chegava a arrepiar qualquer um. — Que garota é essa?
— É a minha irmã - a seriedade em sua voz fez a outra ajeitar-se sob os saltos. — Ela está vinda para cá, ajude Wal com a decoração, vocês tem menos de três dias.
Avisou antes de partir, seus homens já o esperava do lado de fora e agora, era só pegar sua irmã de volta… Certo?
Bom, quase isso…
As ruas daquela cidade nunca iriam mudar, e Christopher sabia disso. Lembrava-se vagamente de correr por elas levando sempre algo de alguém e rindo da expressão desesperada dessa pessoa, antes de chegar à esquina e apanhar violentamente de um policial ou dois. Já não fazia isso por necessidade ou algo assim, era apenas para se divertir. Limitou-se a dar um sorriso mínimo fechando seus olhos para que no fundo, aquelas memorias sumissem para sempre.
Aquele tempo foi ruim e era por isso que queria esquecer de qualquer jeito, e mesmo depois de ter ido para bem longe daquela cidade desastrosa, se encontrava outra vez naquelas ruas em busca de algo que era seu por direito, bom, não completamente seu. Mas sua. Madeline era seu amor, sonhou desde sempre em ter aquela garota em sua cama, mas ter a pessoa amada ao seu lado nunca é a decisão correta, ou ele estava errado nisso também?
— Para aqui - Liam mandou chamando Christopher para o mundo de volta. Ele olhou para trás encarando o moreno que sorriu amarelo dando um longo suspiro e tirou do bolso uma badana arrumando em seu rosto escondendo o nariz. — Se preparem, porque não será uma coisa muito bonita de se ver.
— Você tem certeza que esse lugar é o certo? - Kim perguntou desligando o carro. Pegou o celular ligando para os carros de trás e avisou que haviam chegado ao lugar. Pegou sua arm4 da cintura e mirou seu olhar no de Christopher que virou encarando-o também. — Vou perguntar de novo, Liam. Esse lugar é o certo? Não posso deixar o Christopher sair do nada nessa cidade. Ele é procurado pela polícia, pelos bandidos e agora até o Gael está atrás dele. Com razão, mas isso não tira o fato de que tem várias pessoas atrás dele e a qualquer momento podem dar um tiro na cabeça dele. E se isso acontecer você vai logo depois e todo mundo se encontra no inferno para comemorar a nossa chegada. Você está me entendendo?
— Eu já falei que esse é o lugar. Mas se preparem, porque a cena não é uma das mais bonitas que irá ver. - Alertou.
— Se viu isso antes, porque não tirou a garota de lá? - Kim bradou mais zangado — Teria nos poupado de vir até aqui.
— Eu tentei. Juro que tentei tirá-la de lá, mas além dela não me enxergar, o odor ao redor é tão horrível que não sinto vontade nenhuma de continuar - Liam reclamou e virou para Christopher que assentiu erguendo sua arm4 para mostrar que se tudo fosse mentira, acabaria com a vida do moreno em dois segundos. — Estou falando a verdade.
— Estamos aqui falando da minha irmã, Liam. Não é de uma prostitut4 dessas esquinas. - Liam sorriu enojado ligando a lanterna e abriu a porta do carro. E assim que fez isso, o odor daquele lugar assustou a todos. Kim abriu sua porta vomitando logo depois. Christopher apenas olhou para o lado de fora, seus olhos lagrimaram apenas com aquele cheiro horrível que lhe acometeu.
Abriu sua porta colocando os dois pés para fora antes de bater a porta com força assustando os demais ao seu redor. Não. Não acreditava que haviam deixado sua irmã naquele lugar escuro com um odor descomunal.
— É. Esse com certeza é o lugar. - Kim apareceu outra vez, cambaleando pelo odor e tapou o nariz querendo vomitar mais. — Isso é cheiro de um cadáver que está em decomposição a mais de três dias. - Vomitou outra vez e Christopher revirou os olhos tomando a lanterna de Liam e foi o primeiro e entrar no beco.
A iluminação da lanterna era pouca, mas aquele pouco que clareava seu caminho dava a oportunidade para Christopher ver os ratos correndo da claridade e algumas baratas também. O cheiro de bebida, drogas e aquele odor de carne estragada, o fazia abrir e fechar a boca querendo respirar de alguma forma, mas tudo que vinha era ruim. Fechou os olhos virando para procurar por seus homens, e estavam atrás de si, contudo, alguns vomitavam, e outros apenas vinham de olhos fechados querendo desmaiar a qualquer momento.
Kim parou ao seu lado também, a careta era grande.
O odor estava péssimo. Caminharam mais um tempo desviando de lixo e rato, moradores de rua que estavam ali no meio daquele odor. Tampou o nariz, seu desejo era voltar, porque já estava de bom tamanho. Não. Não podia deixar Madeline ali ainda mais se tivesse viva.
— Christopher? - O loiro virou mirando no claro que a lanterna de Kim mostrou e soltou a sua própria junto da arm4 dourada com o nome de seu pai. Os olhos azuis cresceram para cima daquela imagem surreal.
Aproximou-se do que um dia foi o corpo de sua madrasta e o odor o pegou mais forte quase o fazendo vomitar. Contudo, continuou a caminhar parando em frente à garota ajoelhada a menos de um metro do corpo. Nenhum homem estava próximo, apenas os piores isentos que poderia contar junto do corpo da mulher.
— Madeline? - Sua voz saiu arrasta como se não acreditasse em tudo que via. Era como uma cena de um filme de terror;
Uma garotinha suja e chorosa, quase desnuda ao lado do corpo sem vida da mãe que derretia na noite fria. O olho esverdeado a qual lembrava ter vida e brilho não passava de duas esmeraldas apagadas.
— Madeline? - Ajoelhou-se na frente da garota jogando o cabelo caído loiro escondendo metade do rosto dela para o lado e sentiu o sangue ferver ao notar a ferida que começava do lábio parando na entrada da orelha. — Madeline…? - Murmurou o nome da menina e a viu piscar duas vezes antes de focar nos olhos azuis. — Madeline…
— Christopher? - Não escutaram uma voz sair dos lábios rachados da garota, mas sim um movimento pequeno de lábios, esses mesmos que se abriram num sorriso de canto tão morto quanto o corpo atrás do seu. — A minha mãe tá morta.
— Deu para notar. - Christopher empurrou todo o cabelo loiro para trás revelando o rosto completo da menina e também os seios que mal estavam cobertos pelas vestimentas que acabaram sendo rasgadas em algum momento em que ela não se lembrava — Kim, as algemas.
O moreno se aproximou fazendo menção de vomitar mais algumas vezes e cortou as algemas. Christopher puxou a garota de uma vez daquele chão sujo e a viu cambalear para os lados e encostar-se à parede mais próxima levando a mão pequena até sua cabeça. — A minha mãe está morta - Repetiu àquilo como se fosse à única coisa que estivesse na cabeça e de fato, era mesmo.
— Eu sei. - Christopher tirou o casaco dos ombros cobrindo a garota que começou a chorar e se abraçou como se estivesse em um mundo particular. — Vamos embora!
— Não. - Ela virou o rosto para Christopher, que apesar de está se segurando, acabou mordendo seus lábios para não vomitar. — A minha mãe morreu.
— Droga! Eu já entendi, vamos embora agora. - Estendeu a mão para Madeline que esticou para pegar a mesma, contudo, sua visão duplicou o garoto e acabou caindo em seus braços. — Você está precisando sair daqui.
— Eles mataram a minha mãe, bem na minha frente. - Sua voz era baixa e se não estivesse tão perto de Christopher, ele não ouviria. — E isso é culpa sua. - Foram suas últimas palavras antes de desmaiar e Christopher a pegar no colo vendo o rosto da garota adormecer de vez.
— Vamos embora. - Ele disse e andou alguns passos à frente parando logo depois, virou em direção ao cadáver desnudo e virou para Kim — A coloque numa caixa, leve para Seant. Vamos enterrá-la perto do meu pai. - Mandou e Kim assentiu atendendo as ordens do chefe como fazia desde sempre.
O volume baixo da música tocada ao seu redor era tão pequeno que mal se podia ouvir.As janelas grandes que iam do teto ao chão estavam abertas trazendo de fora uma brisa fria e com isso, as cortinas entravam cada vez mais no quarto deixando aquele silêncio mínimo mais confortável do que o de costume. O cheiro gostoso daquele lugar era o mais perfeito do mundo, claro que, depois de sentir algo tão desumano quanto o odor de um cadáver em decomposição, qualquer coisa que viesse era bom.Christopher engoliu a seco quando trouxe seus olhos azuis brilhos de fora daquele quarto, para cima da cama onde jazia sua irmã mais nova deitada dentre os lençóis de lã em tons de branco e rosa, assim como o quarto em que se encontrava. Decorado com as cores mais bonitas para uma flor machucada do deserto, mas não deixava sua beleza ir embora nem um segundo.A última vez que viu Madeline, sua irmã tinha mais ou menos dezesseis anos. Estava saindo da formatura ao lado de suas amigas que nem notou sua pre
— Talvez eu tenha puxado aos genes do nosso pai. - Christopher ficou sério e ela também, ambos se encararam friamente e pareciam se entender perfeitamente com aquele olhar duro. — Onde está o que restou do corpo da minha mãe? - Levantou um braço procurando pela algema e agradeceu mentalmente por não está mais com aquilo.— Kim a enterrou no final da praia, onde sempre enterramos nossas pessoas queridas. Quando estiver melhor, mandarei que levem você até lá.— Praia? Valcolink não tem praias.— Você está Seant, na minha casa. - Madeline não demonstrou reação alguma. — Não pisará mais em Valcolink, nunca mais.— Eu tenho uma vida lá, você sabia? Eu faço faculdade e trabalho, ou trabalhava naquela cafeteria perto do salão da mamãe... - Christopher assentiu — O que acontecerá com o salão da mamãe?— Mandei uma pessoa para lá cuidar de tudo. E de novo, não quero que volte para lá. Seant é a minha cidade, e se quiser continuar sua faculdade aqui, pode fazer. Até trago os professores bem aq
Mas o que mais ele queria? Um aumento? Um aumento por fazer seu trabalho? Mais fácil ele não receber nada que ter um aumento concedido por Christopher.Entre ficar na sala com aquela mulher e subir para buscar encontrar seu chefe, preferia subir e enfrentar Christopher. Subiu os degraus com calma escutando as outras empregadas servir a grande senhora daquele lugar. Esperava que um dia aquela garota sumisse da vida de Christopher, porque o tanto que era enjoada e cínica lhe doía na alma. É claro que o Chris não era um dos homens mais corretos do mundo, mas ao menos uma mulher fiel deveria estar em sua cama, e não uma prostitit4 que achou no bordel e trouxe para dentro de casa.Andou pelo corredor com o coração mão. Não queria interromper nenhum momento entre os irmãos, mas estava no meio de seus trabalhos, arrumar as confusões que Christopher arranjava por toda sua vida. Parou em frente a porta escutando a voz de Christopher contar como fora que a trouxe até Seant o que não era uma his
Quando começou a descer as escadas, escutou primeiramente à voz da equipe que conhecia muito bem e adorava, porém, a mantinha longe fazendo trabalhos de longas datas em que seu pai não terminou quando vivo, mas ele fazia questão de terminar colocando todos os pingos nos “is”. Caminhou pelos corredores chegando a sua sala e achando seus quase melhores amigos.— Christopher - A primeira a correr em sua direção para lhe abraçar foi sua prima, Karen Logan. Caiu em seus braços lhe dando um beijo molhado em sua bochecha antes de se afastar e sorri sem nenhum pingo de vergonha, mesmo sabendo o quanto a namorada de aquele ser humano morri4. — Estava morrendo de saudade. Graças aos deuses nos chamou de volta. - Riu maliciosa agarrando sua camisa — Estava com saudade também do seu corpo, e eu poderia me aproveitar dele dessa vez?— Não… - Ele sorriu de canto notando os olhares de Sierra e Karen se afastou dando espaço para a outra integrante da equipe que vinha com um sorriso grande em sua dire
Quando a manhã chegou naquele dia, Madeline abriu os olhos pela primeira vez depois de uma noite inteira de sono, uma das melhores da sua vida.Encarou as cortinas em frente das janelas do quarto balançarem sem parar e o cheiro forte de limpeza e álcool chegou mais concentrado em suas narinas. Fechou os olhos outra vez para se deleitar daquilo, o aroma era o mais gostoso do mundo comparado ao que passou nos últimos dias. Ainda podia lembrar-se do cheiro daquele beco, do cheiro do corpo de sua mãe mort4 depois de chorar por horas em cima dele.Respirou fundo deixando as memorias perfurarem sua mente como se fosse facas, dolorosas mais do que qualquer coisa.Tornou a abrir os olhos verdes e esses estavam molhados dessa vez, havia uma parcela de culpa tão grande dentro do coração, ela devia ter amado mais Grace e se soubesse mais um pouco sobre seu irmão tinha pedido para que morassem juntos. Ela sempre contava historia de Christopher e acreditou que ele fosse uma pessoa boa, ao contrari
Tratou de tomar banho e finalmente colocar o vestido longo que como já esperava se arrastou pelo chão enquanto caminhava pelo quarto, ao contrario do busto que apertou os seios os espremendo para fora, quase não tinha, mas aparentemente dentro daquela peça era se tornou algo chamativo. Será se seria um problema? Parou em frente ao espelho arrumando seu cabelo loiro e aproveitou para jogar todo para trás, o curativo em seu rosto cobria quase ele todo, e doía, doía mais que qualquer coisa, mas não iria esconder.Tocou do outro lado do rosto lembrando-se de sua beleza extraordinária, nem mesmo uma foto tinha, nem um celular, nada para lembrar-se de como era. Será que aquele homem, ainda a olharia daquele jeito? Riu de canto. Não podia esquecer-se daquele acontecimento marcável em sua vida quando um desconhecido lhe tomou todo o ar e jogou fora as esperanças de ser solteira para sempre pelo menos por breves minutos.Era um dia chuvoso na cafeteria onde trabalhava com suas amigas quando el
Quando o sol apareceu no horizonte, Juan amaldiçoou todo aquele brilho que desfez seu sono profundo chegando a acordá-lo de maneira errada, em sua opinião; mal tinha deitado naquela cama.Mas apesar de querer permanecer ali até a fome bater, sabia que tinha algo para fazer com Christopher e não iria nem mesmo deixa-lo bravo. Bancar a babá nunca foi seu forte e isso iria fod3r sua vida como sempre. Mas, dessa vez iria dar tudo de si para manter a irmãzinha do Christopher sã e salva, porque se ela morresse, ele não teria outra chance para viver e tentar manter a vida de outras pessoas salvas, porque era clara a ameaça do Christopher, ele jamais ameaçaria uma pessoa sem ter plena certeza de suas palavras.Depois de um banho, Juan colocou uma calça qualquer deixando expostas suas tatuagens por todo seu tronco e pescoço, cuidou de dar água e comida para seus cachorros, às únicas almas vivas a qual tinha prazer e adoração em cuidar e dar carinho. Aquelas criaturas eram como pedaço da sua ca
Diante da mesa grande colocada unicamente para o primeiro café em família como o Macallister disse, Madeline se animou por um momento. Lembrava-se das manhãs em sua casa quando sua mãe fazia de tudo com um sorriso o rosto. Ela sempre fazia as coisas sorrindo e lhe acordava muitas vezes em cima de livros tentando estudar para as aulas da faculdade, as provas lhe tomava tanto tempo que mal tinha para dormir.Christopher apesar de rude, parecia animado ao contar sobre como era ter uma família, sentada ao seu lado direito, prestava atenção em suas historias e em todas as pessoas presentes naquele lugar.As empregadas que entravam e saiam olhavam sempre para Christopher com temor, era como se estivessem prestes a ser mort4s e justamente pelo chefe que sorria como se fosse o bom moço. Sua mulher, Sierra, ria de tudo que ele dizia além de tocar em sua mão todas as vezes que falava algo anormal. Mas para frente, Karen e Jade pareciam viver no mundinho delas, comentavam uma coisa ou outra que