Quando começou a descer as escadas, escutou primeiramente à voz da equipe que conhecia muito bem e adorava, porém, a mantinha longe fazendo trabalhos de longas datas em que seu pai não terminou quando vivo, mas ele fazia questão de terminar colocando todos os pingos nos “is”. Caminhou pelos corredores chegando a sua sala e achando seus quase melhores amigos.— Christopher - A primeira a correr em sua direção para lhe abraçar foi sua prima, Karen Logan. Caiu em seus braços lhe dando um beijo molhado em sua bochecha antes de se afastar e sorri sem nenhum pingo de vergonha, mesmo sabendo o quanto a namorada de aquele ser humano morri4. — Estava morrendo de saudade. Graças aos deuses nos chamou de volta. - Riu maliciosa agarrando sua camisa — Estava com saudade também do seu corpo, e eu poderia me aproveitar dele dessa vez?— Não… - Ele sorriu de canto notando os olhares de Sierra e Karen se afastou dando espaço para a outra integrante da equipe que vinha com um sorriso grande em sua dire
Quando a manhã chegou naquele dia, Madeline abriu os olhos pela primeira vez depois de uma noite inteira de sono, uma das melhores da sua vida.Encarou as cortinas em frente das janelas do quarto balançarem sem parar e o cheiro forte de limpeza e álcool chegou mais concentrado em suas narinas. Fechou os olhos outra vez para se deleitar daquilo, o aroma era o mais gostoso do mundo comparado ao que passou nos últimos dias. Ainda podia lembrar-se do cheiro daquele beco, do cheiro do corpo de sua mãe mort4 depois de chorar por horas em cima dele.Respirou fundo deixando as memorias perfurarem sua mente como se fosse facas, dolorosas mais do que qualquer coisa.Tornou a abrir os olhos verdes e esses estavam molhados dessa vez, havia uma parcela de culpa tão grande dentro do coração, ela devia ter amado mais Grace e se soubesse mais um pouco sobre seu irmão tinha pedido para que morassem juntos. Ela sempre contava historia de Christopher e acreditou que ele fosse uma pessoa boa, ao contrari
Tratou de tomar banho e finalmente colocar o vestido longo que como já esperava se arrastou pelo chão enquanto caminhava pelo quarto, ao contrario do busto que apertou os seios os espremendo para fora, quase não tinha, mas aparentemente dentro daquela peça era se tornou algo chamativo. Será se seria um problema? Parou em frente ao espelho arrumando seu cabelo loiro e aproveitou para jogar todo para trás, o curativo em seu rosto cobria quase ele todo, e doía, doía mais que qualquer coisa, mas não iria esconder.Tocou do outro lado do rosto lembrando-se de sua beleza extraordinária, nem mesmo uma foto tinha, nem um celular, nada para lembrar-se de como era. Será que aquele homem, ainda a olharia daquele jeito? Riu de canto. Não podia esquecer-se daquele acontecimento marcável em sua vida quando um desconhecido lhe tomou todo o ar e jogou fora as esperanças de ser solteira para sempre pelo menos por breves minutos.Era um dia chuvoso na cafeteria onde trabalhava com suas amigas quando el
Quando o sol apareceu no horizonte, Juan amaldiçoou todo aquele brilho que desfez seu sono profundo chegando a acordá-lo de maneira errada, em sua opinião; mal tinha deitado naquela cama.Mas apesar de querer permanecer ali até a fome bater, sabia que tinha algo para fazer com Christopher e não iria nem mesmo deixa-lo bravo. Bancar a babá nunca foi seu forte e isso iria fod3r sua vida como sempre. Mas, dessa vez iria dar tudo de si para manter a irmãzinha do Christopher sã e salva, porque se ela morresse, ele não teria outra chance para viver e tentar manter a vida de outras pessoas salvas, porque era clara a ameaça do Christopher, ele jamais ameaçaria uma pessoa sem ter plena certeza de suas palavras.Depois de um banho, Juan colocou uma calça qualquer deixando expostas suas tatuagens por todo seu tronco e pescoço, cuidou de dar água e comida para seus cachorros, às únicas almas vivas a qual tinha prazer e adoração em cuidar e dar carinho. Aquelas criaturas eram como pedaço da sua ca
Diante da mesa grande colocada unicamente para o primeiro café em família como o Macallister disse, Madeline se animou por um momento. Lembrava-se das manhãs em sua casa quando sua mãe fazia de tudo com um sorriso o rosto. Ela sempre fazia as coisas sorrindo e lhe acordava muitas vezes em cima de livros tentando estudar para as aulas da faculdade, as provas lhe tomava tanto tempo que mal tinha para dormir.Christopher apesar de rude, parecia animado ao contar sobre como era ter uma família, sentada ao seu lado direito, prestava atenção em suas historias e em todas as pessoas presentes naquele lugar.As empregadas que entravam e saiam olhavam sempre para Christopher com temor, era como se estivessem prestes a ser mort4s e justamente pelo chefe que sorria como se fosse o bom moço. Sua mulher, Sierra, ria de tudo que ele dizia além de tocar em sua mão todas as vezes que falava algo anormal. Mas para frente, Karen e Jade pareciam viver no mundinho delas, comentavam uma coisa ou outra que
— Você tem medo do meu irmão? Ok. Mas naquele dia você não teve.— Madeline… - Ele pronunciou o nome dela com tanto gosto que fez a garota entreabrir os lábios desejando escutar mais. Houve um momento de silêncio antes de voltar-se para ela também. — Não sabia que era irmã dele. E agora que sei quero distância. Não o quanto eu gostaria porque agora eu vou ter que ser a sua babá. — Eu não quero uma babá - Se aproximou dele novamente o vendo se afastar do carro. — Eu não preciso de uma babá, eu posso me cuidar sozinha. Posso morar numa coisas dessas bem longe da casa… e você.— Pois eu ia adorar não ter que ficar te olhando - avisou quando ambos se encararam mais de perto, e ela continuaria aquele contato, se não se lembrasse da ferida e de que ela poderia está horrível. O desconforto foi notado pelo outro, deixando-o mal. Não queria magoá-la, por ser justamente a garota que ele gostava, e o pior de todos, não queria morrer pelas mãos do irmão dela. — Têm vários outros chalés se você q
A vingança de um homem no centro da vida criminal é sempre esperar que o outro venha a morrer depois de algumas balas perdidas ou um acidente planejado por outro. Essa é uma das escapatórias dessa vida e todo mundo que entra nela sabe disso, embora muitos ainda abram a boca para dizer: comigo isso não vai acontecer.Não se iluda, sempre acontece.O fato de ainda não ter acontecido com Christopher, é simplesmente por que ele era bem protegido, e muito astuto com todas as pessoas em volta. Sério, com o olhar mortal, não abaixava a guarda nem quando precisava.Porém, contudo, entretanto, para Gael, Christopher não queria que sua vingança fosse à morte, queria conseguir prendê-lo em algum lugar e assassin4r cada um de seus filhos bem na sua frente, da pior forma possível, seja cortando pedaço a pedaço de carne humana, ou os perfurando com algo cego e que demorasse ainda mais para chegar do outro lado. Esse era o tipo de vingança que seu pai buscaria ao ter sua amante mais amada mort4 nas
— Cachorro? - Juan bradou da porta. Apontou para si achando graça — Saí do meu caminho libidinoso para vir te proteger garota e você vem me chamando de cachorro? - Ela frisou os olhos se aproximando de Juan deixando os outros para trás, um movimento arriscado aos olhos de Kim, porém, nem Juan se tocou daquilo no momento.— Então volta para seus caminhos libidinosos - Bradou mais zangada ainda. Como que ela passou uma vida inteira esperando ele voltar? Será que não tinha no mundo alguém com toda aquela beleza e masculinidade com uma pequena extra para ela se sentir minimamente atraída e finalmente poder dormir com ele? — Eu não preciso de você.— Graças aos deuses, não quero perder meu tempo protegendo quem não ter ser protegida - falou também sério se aproximando mais do rosto dela — Mal agradecida.— Quando você fizer o que quero, eu vou agradecer. - Eles poderiam ter tido aquela discussão em qualquer lugar, e continuar por toda a eternidade, mas no momento em que o cheiro dela se mi