Um novo final
Quando me mudei para essa pequena cidade rodeada por montanhas e florestas, que tem um clima frio e úmido, eu apenas desejava conseguir ter uma vida normal de novo. E tem um enorme motivo para isso e vou contar, mas vamos começar desde o início, onde tudo começou. Bom, começou tudo com uma mulher e um homem que se conheceram numa festa da empresa, ambos viviam em uma grande metrópole e os dois acabaram tendo um caso, mas então essa mulher acabou engravidando, o safado deu no pé por que estava noivo e ela teve a criança sozinha. Ela foi morar com a irmã, mas tempos depois ela morreu de um câncer no fígado, então a criança foi criada pela tia, e essa criança sou eu. Essa foi à primeira parte, agora vamos para a segunda. Eu sempre fui uma pessoa muito bonita, minha pele é num tom claro, meus cabelos escuros são compridos até os ombros, meus olhos são castanhos esverdeados, minh
Como minha sorte e o carma são uma v****, eu realmente fiquei doente logo a noite depois de pegar aquela chuva, tosse, nariz escorrendo, garganta doendo, um pouco de febre, nariz congestionado, espirros, se fosse para eu ganhar na loteria da má sorte eu estava milionária ou morta. Estava deitada em minha cama de solteiro de baixo das cobertas. Meu quarto não era um quarto incrível, era apenas a minha cama e minha escrivaninha, na parede da cabeceira de minha cama havia uma tapeçaria de parede preta, ela era a estampa de uma carta de tarô, a carta da lua. Na minha janela haviam pequenas flores suculentas, eu tinha um pequeno closet e mais nada, o quarto em si não era grande, minha tia e eu compramos uma casa no estilo artesão, ela tem dois quartos, um só banheiro no andar de cima, a sala da TV e a cozinha, temos um quintal grande cheio de árvores enormes, quando faz neblina parece até um filme de terror. &
O ar já faltava em meus pulmões, meu corpo estava quente e minha garganta doía ainda mais, tudo parecia ser um labirinto a minha volta, minha respiração não era constante, meus batimentos cardíacos estavam extremamente acelerados, até que parei, parei em meio a aquelas árvores enormes e tudo parecia rodar, levei minhas mãos a minha cabeça e berrei puxando os cabelos me agachando e continuei gritando, um grito que saia do fundo dos meus pulmões doloridos e da minha garganta. Meus joelhos caíram no chão, meu choro era alto, meus soluços faziam meu peito doer pela falta de ar, até que cai para o lado e me abracei tremendo, me encolhi em posição fetal, gemia e tremia, o mundo parecia estar acabando dentro da minha cabeça. Minha respiração foi diminuindo, normalizando, e meus olhos turvos fechando, eu estava sentindo cada músculo meu relaxando e tudo simplesmente escureceu.  
Ainda no hospital por conta do estado que eu havia chego, não apenas pelo inicio de hipotermia, mas também pela dor de garganta que piorou, acabou inflamando, e também pelo meu estado mental e emocional, uma terapeuta e o xerife foram falar comigo. Ela para entender o que havia acontecido com a doida estúpida aqui e o xerife para saber quem eram os três caçadores que me importunaram e me fizeram ter aquele surto. Claro que contei tudo, só falar o nome Joe e o xerife já sabia exatamente do trio de caçadores de quem eu falava. Comendo uma horrível e gosmenta sopa de hospital eu suspirava de tédio, até minha tia chegar. — Fui à sua escola justificar a sua ausência — disse tia Eve. — Se bem que todo mundo da cidade já sabe... — Eu
Narrado por Orion Ela chegou faz três meses, uma garota não muito alta de cabelos escuros e olhos castanhos esverdeados, magra e pálida, usava roupas escuras e sempre números maiores, os cabelos eram mal cuidados, não usava maquiagem e sempre parecia estar no mais péssimo humor que uma pessoa poderia estar. Quando entrou na sala pela primeira vez não quis se apresentar, se sentou na ultima carteira e durante todo esse tempo não fez um amigo sequer, não tirava boas notas, apenas parecia respirar por obrigação biológica. Ela acabou me chamando atenção, aposto que não queria fazer isso, mas sendo tão reservada ela meio que causou algumas lendas urbanas sobre si mesma. Para falar a verdade, o cheiro dela foi o que mais me chamou a atenção, um cheiro diferente, todo ser humano tem um cheiro especifico, mas o dela foi o que mais me chamou atenção, então, durante esses três meses eu
Bom, eu realmente me arrependi de colocar Ayla a força dentro do meu carro, ela não para de gritar, chorar, me chutar e bater, além de estar quase quebrando a maçaneta da porta e dando socos nas janelas, ela chega está vermelha de tanto gritar. — Ayla! Ayla! — chamo olhando para ela e para a estrada, eu não podia leva-la para a cidade estando daquele jeito, então estávamos naquela luta já havia minutos, estávamos perto da costa já. — Ayla para! — eu disse pegando em uma das pernas dela e apenas escutamos o som de algo destroncando. Ela gritou e eu soltei a mão imediatamente e joguei o carro para o acostamento, já estávamos de frente para o mar. Destravei as portas e Ayla abriu a dela, saiu correndo e mancando. — Ei! — eu gritei e ela continuou andando até parar num tronco caído. — Fica
Narrado por Ayla. Eu devia ter tirado os lobos da minha cabeça, sim eu devia mesmo, mas não pude e ia entrar novamente na floresta se não fosse Orion aparecer do nada como sempre, bom, não foi do nada, mas eu não o havia percebido. Além disso, ele fez algo nada recomendado para comigo, me agarrou sem aviso e me jogou dentro de um carro e dirigiu sem rumo por minutos a fio. Claramente eu tive um p**a ataque de pânico e por incrível que pareça ele teve muita paciência para meu gritos e surtos. — Meu Deus! — gritou minha tia na sala e eu que estava deitada com o pé luxado para cima tive que fazer o esforço de me levantar e manca ir ver o que havia ocorrido. Estava passando uma reportagem do noticiário local, a manchete dizia que um morador foi encontrado morto ontem. — Qual o espanto? As pessoas morrem tia — eu disse com deboche. — C
Diferente de mim que fiquei reclusa no meu canto tentando não chamar a mínima atenção, Vincent era o oposto, assim que a aula de artes terminou ele já fora se apresentar para todos da sala, e eu só queria jogar ele pela janela. Mas, se ele permanecer longe de mim, eu vou ficar muito, mas muito de bem com ele aqui, mas se ele vier com amizade para meu lado por que eu sou a única que ele conhece, dai o negocio vai mudar de cenário e eu posso muito bem ser presa por assassinato. E como se não fosse mais irritante, Vincent está em todas, repito, todas as minhas aulas, com toda certeza a única vez que vou ficar livre dele é na antiga sala de musica, e aqui estou, sentada na janela comendo meu sanduiche de atum e azeitonas e tomando meu suco de laranja natural. Suspiro enquanto mastigo e olho para fora, parece que por milagre irá fazer sol. — Posso? — perguntou Orion entrand