Precisava falar com Salvatore para ter acesso a Tales, ele era a minha única esperança de saber onde o portal se abriria, o tempo era nosso inimigo.
— Temos que chegar ao hotel onde Salvatore está hospedado!
— Faça o que você fez para chegar aqui – Gabriel disse como se fosse simples.
— Mas, eu não sei como fiz isso!
— Pense em Salvatore, você sabe onde ele está hospedado. — Fiz o que me disse, mas nada aconteceu.
— Não consigo!
— Vamos, Diana! Concentre-se! – Ele me incentivou e eu fiz isso, precisa me concentrar, tinha que salvar meu filho, me esforcei e, de repente, toda a sala começou a girar rapidamente a minha volta e quando parou, eu estava na frente do quarto de Salvatore no hotel.
Os guar
Eu olhava em volta, vendo toda aquela gente, usuários comuns, que não sabiam que seu destino estava selado, gostaria de poder salvá-los. Quando avistei a mesma mulher que já vira no metrô antes, o mesmo ser cheio de ódio contra os humanos. Neste momento, ouvi um choro de um bebê, por instinto, eu sabia que era meu filho. Meu coração se apertou queria correr para ele, mas não podia, pois, assim estragaria todo o plano. Procurei com o olhar de onde vinha o som, uma mulher segurava um bebê, reconheci Eres vestida com roupas comuns, embalando a criança que chorava estridentemente, ela parecia ter perdido a paciência, minha vontade era voar até lá e arrancá-lo dela, mas precisava que ter muita paciência. Seria como um jogo de xadrez e os movimentos teriam que ser precisos. Talvez os mortais não pudessem sentir o ar ficar mais denso a sua volta, mas, com
Quando todo aquele turbilhão cessou, pode respirar aliviada, estreitando meu filho nos meus braços e Gabriel se aproximou de mi, observando a cena, sem querer interromper.—Tenho algo para entregar a você — Enfim, ele falou, colocando meu cordão no meu pescoço, que lhe emprestei para ajudá-lo a fugir. Eu já estava sentido falta dele.— Obrigada — disse, envolvendo a pedra nos meus dedos.— Esse é nosso filho?— Sim — Virei o bebê para que o visse melhor. — Ele é perfeito!— Posso segurá-lo? –perguntou, com suavidade, mas, receosa, eu não queria me separar de Alexandre, novamente, nem por um segundo, fiquei olhando para ele sem tomar uma decisão. Por fim, estiquei meu braço e o entreguei a ele.
NOS CAMINHOS DO ORIENTE— Você me traiu, Diana! – A voz dela demonstrava tristeza e mágoa. – Eu era uma princesa e deixei tudo por acreditar nas suas ideias e você quebrou nossa promessa de nunca se entregar a um homem, mas foi isso que você fez e, ainda, deu a ele a maior dádiva, um filho!Eu olhava a figura da bela mulher alta, com um corpo forte, cabelos louros quase branco que voavam a sabor da brisa fresca da noite, para o seu rosto marcado pela dor da decepção. Ela se vestia como umas amazonas, uma caçadora, com uma túnica curta e meia armadura, com um arco e aljava nas costas e uma espada na cintura, a clareira da floresta onde estávamos era iluminada pela imensa lua cheia, dando a tudo uma luz prateada fantasmagórica, atrás dela, podia ver a muro escuro que a mata fechada formava.— Perdoe&nd
— Mas, o que você quer exatamente de mim?— Quero que venha comigo e converse com minha irmã e com meus pais.— Só isso.— Sim.— Então, posso telefonar para eles.— Não, você tem que ir até lá! Agora!— Eu não posso largar tudo e ir para o extremo-oriente, assim desse jeito!— Claro, que pode! – Depois, ele mudou o tom de uma forma sinistra. – Pois, seria uma pena essa linda cidade ser destruída por uma terrível tempestade e, ainda, seria pior se o Senhor dos Ventos levasse a culpa. Seu pai ficaria furioso, poderiam haver retaliações. Não seria nada bom para essa paz tão delicada, que vocês têm atualmente.— Voc&ecir
Depois de algum tempo de voo, pousamos em uma pequena pista, que eu tinha certeza que ninguém sabia da existência dela ou que nenhum radar houvesse captado nosso avião, era a magia que nos tornava invisíveis aos olhos e aparelhos dos mortais. Novamente, usamos a motocicleta para nos deslocar para a cidade, como a diferença de fuso horário era de 17 horas e em Vancouver deveria ser o começo da noite, em Tóquio estávamos no meio do dia seguinte.— Vamos antes até minha irmã, falaremos primeiro com ela, depois se for necessário, poderemos ir até meu pai – Su me comunicou.Eu imaginava que encontraria uma casa do mais puro estilo oriental de madeira e papel de arroz, cercada com um belo e bucólico jardim, mas ao invés disso, chegamos a um moderno arranha-céu, todo de aço e vidro. Quando paramos na sua
Su, que estivera de cabeça baixa, até aquele momento, como um bom menino malcomportado, levantou os olhos em fogo.— Por quê? – ele perguntou cheio de ira.— Você sabe porque, Su. Já conversamos sobre isso antes, você tem que se conformar – Ama falou com paciência.— Não, eu nunca me conformarei! – Ele falou em voz alta, eu irei encontrá-la, levantou e saiu pisando forte, ninguém fez nada para impedi-lo — Então, ele parou na porta e virou-se e disse: — Você não vem, Dama da Lua?Eu fiquei olhando para os outros, indecisa, sem saber o que fazer, poderia voltar em segurança para casa, mas Su continuou, humildemente:— Você me prometeu.Naquele momento, me decidi, coloquei a xícara sobre a mesinha, estava preste a me levantar, quanto Jin segurou minha mão, pela primeira vez ouvi s
— Há muito tempo, eu ouvi falar de uma mulher, que é como nós, mas que escolheu viver sozinha, em uma floresta, pois não quer ter contato com mais ninguém, porque ela possui o dom das respostas, de saber o que desconhecemos. Contam que todos a procuravam para perguntar algo, ela não tinha paz, por isso resolveu se isolar – Su respondeu, cheio de entusiasmo.— E onde fica essa floresta?— Não muito longe, chama se Aokigahara.— Essa sua moto é encantada, não é? Nós viajamos muito mais rápido que o normal – indaguei, pois eu já havia reparado, que a distância era menor com ela.— Sim, este é um acessório especial que eu coloquei nela, por isso não importa muito a distância, chegaremos lá, rapidamente. Entretanto,
— Nãoooooooooooooo! – ela gritou no meu rosto, o susto me fez dar um passo para trás e eu tropecei em uma pedra e cair deitada de costa, as folhas amorteceram meu impacto, então a criatura se ajoelhou ao meu lado e chegou bem perto de mim, olhando dentro dos meus olhos.— O que está fazendo aqui, Dama da Lua? Deixou seu filhinho sozinho em casa, talvez chorando abandonado, sua mãe pode estar doente precisando de ajuda e não há ninguém para ajudá-los. E o seu guerreiro. Onde está? Ele pode ter voltado para os braços da primeira mulher e a abandonado, talvez, queira tirar o seu filho de você. – Quando a criatura falava, podia ver todas aquelas cenas, aquilo me enchia de tristeza e desespero, me sentia uma péssima mãe e filha, sentia ciúmes de Gabriel com Eres, então como faço nessas ocasiões, procurei