Deixem um comentário para eu saber se estão gostando, e sobre o que esperam diante dessa conversa que está desenrolando.
Amber Brown "O sábado havia enfim chegado e com ele o meu tão esperado encontro com Dylan, eu digo esperado, por que eu realmente estava animada e ansiando por ele. Não imaginava que de fato eu ficaria tão empolgada com um encontro, e eu não me lembrava de em algum momento na vida ter ficado empolgada desse modo em qualquer encontro que tive, com qualquer outro cara. Sentei-me na cama e fiquei refletindo sobre isso. A verdade era que essa relação estava indo longe demais, a quem eu queria enganar, eu já estava totalmente envolvida. E isso era péssimo. O meu relacionamento com Dylan nunca iria para frente, era inconcebível para mim pensar em assumir publicamente um relacionamento com ele, todas as minhas amigas, a mídia, todos saberiam que eu namoro um pobre que não tem aonde cair morto. Impossível! Respirei fundo me sentindo triste, pois se eu fosse completamente honesta, eu admitiria em voz alta que era isso que eu desejava. Eu estava apaixonada! Depois de muito negar eu acabei ch
Amber Brown— Tenho a ligeira impressão de que agora as coisas começarão a ficar um pouco piores — Sophie falou após ouvir por quase uma hora o relato de um dos dias mais incríveis da minha vida — Suas palavras deixam claro para mim que vocês se amavam, a forma como ele te tratava, a forma como você se sentia. — Ela deu uma pausa e suspirou, a expressão de Sophie era de alguém que estava prestes a levar um banho de água fria — Estou sentindo medo de ouvir com todas as palavras o que aconteceu para que vocês passassem a se odiar tanto.— Eu não o odeio Sophie — Soltei um suspiro triste — Nunca odiei e acho que nunca vou odiar. Dylan foi um respiro diante da vida sufocante que eu tinha. Minha mãe nunca se importou muito comigo. Papai depois do passe
Amber Brown"— Mamãe! — Falei, estranhando o fato de ela estar no meu quarto. Raras foram às ocasiões em que ela entrou no meu quarto, raras vezes ela vinha até mim, mas a forma como estava sentada na poltrona deixava claro para mim que ela estava me esperando chegar. De algum modo louco meu coração tamborilou dentro do peito, era tão difícil imaginar ela naquela posição de mãe, porém conforme eu me aproximava dela a sua expressão me deixava claro que aquela não era uma espera amorosa ou preocupada.— Onde está o jardineiro? — Perguntou de imediato com a voz tão fria que me assustou.— Está na casa dele
Amber Brown"A fofoca havia sido generalizada, todos comentavam e me mandavam milhares de mensagens para saber o que estava acontecendo. Por alguma razão que eu não saberia explicar, Dylan desapareceu depois que nos vimos no domingo. Já fazia quase uma semana e as fofocas corriam soltas sobre o meu relacionamento com ele, eu tentei por diversas vezes falar com ele por telefone, mas nada, ele havia desaparecido, e eu não sabia o que fazer para falar com ele, esse sumiço me deixou sem chão.No dia que eu descobri a fofoca eu estava decidida a ir até Dylan para terminar tudo, e depois tentar descobrir algum jeito de desmentir ou mudar aquela informação. Mas eu não conseguia falar com ele e esse sumiço dele começou a me irritar. Em um
Amber BrownNesse momento eu comecei a chorar, Dylan acreditou que eu chorava por estarmos passando por aquilo, por eu ter sido obrigada a trai-lo quando eu fiz por conta própria. Minha mãe por pior que fosse não tinha nenhuma responsabilidade com aquilo. Chorei ao ponto de soluçar, pois eu me arrependia amargamente por ter criado toda aquela situação, quando bastava apenas eu terminar com ele para resolver tudo, ele só sairia magoado, mas não correria o risco de ser preso.As lágrimas caiam em abundância. Eu não conseguia me controlar. Tudo aquilo estava me consumindo e lacerando meu coração. A culpa me correndo como ácido. Eu era terrível. Eu era má, cruel, egoísta e covarde, eu era a pessoa mais covarde que eu conhecia. Só me importava comigo
Dylan Cooper As memórias eram dolorosas, dolorosas demais a esse ponto. Eu observava a pele de vidro da empresa me fazia enxergar as pessoas miudinhas lá em baixo, e observá-las me fez refletir tudo que havia acontecido desde o fatidico dia que eu perdi a cabeça. Tudo que aconteceu comigo desde que sai da fazenda e retornei para a cidade, tudo o que me levou a tomar decisões nada inteligentes. Um suspiro profundo de lamento sai dos meus lábios enquanto as lembranças entram como uma enxurrada através delas. "Não era difícil perceber como tudo mudou completamente de lugar na minha relação nada comum com Amber. De certo modo era para eu estar me sentindo feliz e satisfeito por ter colocado ela no mesmo lugar que ela tinha me posto anos atrás. A expectativa que alimentei por anos para que isso acontecesse não fez jus a como eu realmente me senti. Amber estava submissa demais, coisa que ela nunca foi, pelo contrário, ela sempre conduziu tudo a seu bel prazer. Eu era um moleque carente e
Dylan Cooper"Joguei minha cabeça para trás tentando abstrair das emoções contrastantes que insistiam em me consumir. Amber fez muitas coisas contra mim, ela destruiu meu coração e a minha alma. Quase destruiu a minha reputação e a minha dignidade. Ela poderia ter acabado com a minha vida, e quase acabou. Acredito que se eu não tivesse ido embora quando ela me chutou igual um verme do seu quarto, provavelmente manteria cada mentira que inventou sobre mim. Eu estaria preso e mesmo se meu tio conseguisse me tirar da cadeia, eu teria sido marcado para sempre como um criminoso sexual. Meus olhos brilham de lágrimas que eu me recusava a deixar descer. Lembrar-me disso ainda é como uma ferida exposta que dói cada vez que eu tenho que trocar o curativo.Até hoje eu não consigo e
Dylan Cooper "Meus primos Adam e Clara estavam sentados na grande sala de TV, assistindo algo sobre zumbis. Apesar de eu gostar bastante, não estava nem um pouco disposto a assistir o que fosse com eles, preferia ficar longe de Clara por um tempo. Passei direto por eles, como vi que a luz da cozinha estava acesa, andei até lá e encontrei meu tio. Entrei já o cumprimentando e indo até o filtro para beber água. Notei que ele olhava com demasiada atenção para alguns papeis, presumi que se tratava do processo de Andrew. Sorri. Isso sim me interessava muito. — Alguma novidade? — Perguntei animado, me aproximando da bancada onde ele estava com os papeis espalhados, estranhei por ele não estar vendo isso no escritório, mas não questionei. — Marcaram a audiência de Andrew, irão ouvir as testemunhas agora — Meu tio respondeu inexpressivo. — Isso é ótimo! — Exclamei, sem entender exatamente a falta de empolgação que ele estava ao falar isso, já tínhamos achado o nosso trunfo, no tempo certo.