— É... — Conrado sorriu levemente, a voz tingida de melancolia. — Ela era uma ótima menina. Se eu tivesse ido mais cedo…Talvez fosse muito doloroso, então ele não continuou.Conrado entregou o anel de safira para Mônica. — Pode ficar com isso, não faz sentido eu ficar com ele.— Não posso aceitar. — Mônica deu dois passos para trás. Ela gostava de Rubem, mas o que aconteceria entre eles ainda era incerto. Esse objeto parecia pesado demais. — Melhor entregar para o Rubem.— Sabe… o Rubem é realmente uma pena. — Conrado falou com culpa. — Desde pequeno, ninguém gostava dele, e agora, quando adulto, também ninguém se interessa. Como pai, eu falhei.Mônica forçou um sorriso: — De jeito nenhum, Rubem é tão incrível, ele não tem falta de pessoas que o admirem.— Então, já que é assim, fica com ele. — Conrado insistiu, colocando o anel na mão de Mônica. — Daqui para frente, cuide dele. Ah, minha cabeça está começando a doer.Conrado esfregou a têmpora. — Vou descansar um pouco. Vocês podem i
Melancia cortada em uma bandeja, foi logo levada por Rubem.— Fruto frio, não coma.— Uma fatia não faz mal.Rubem levantou a sobrancelha e a olhou com frieza. Mônica retirou a mão rapidamente, fazendo um gesto de convite.— Você come, você come, eu fico com os nuts, pode ser?— Meio melão vai te matar!Nos dois primeiros dias da menstruação, Mônica estava preguiçosa, sem vontade de fazer nada. Um lote de documentos importantes chegou, mas ela ignorou tudo o mais. Mas ficar na casa grande o tempo todo começou a ser um pouco cansativo.— Esse calor está demais, né? — Mônica estava sentada com as pernas cruzadas, comendo castanha. Só de olhar o sol lá fora, já perdeu a vontade de sair. — Ai, se eu pudesse nadar…Ela olhou para o jardim nos fundos, cheio de flores, e fez uma cara de desgosto.— Sr. Rubem, você diz que comprou essa mansão enorme e fez um jardim, poderia ter feito uma piscina, ia ser bem mais chique.Flores são bonitas, mas não são práticas, e ainda por cima, são caras!— A
— Ah, que bom… Não! — Mônica se deu conta e ficou chocada. — Quanto tempo se passou? Já estão juntos? Você não achava que ele não era bom, não?— Eu nunca disse que ele não é bom, só falei que ele tem cara de galinha. — Respondeu Emma. — Além disso, estamos só namorando. Se não der certo, a gente termina numa boa!Que otimismo, hein!Mônica ficou preocupada e disse: — Você não vai pensar no meu irmão, não? Ele é jovem, bonito e tem muito potencial.— No fim das contas, não temos química. — Disse Emma.Após conversarem por um tempo, Mônica desligou o telefone e resmungou sobre Lucas: — Para que deixar Emma na mão assim, ainda por duas vezes! Agora, olha, Emma foi roubada.Ela estava indo tomar um banho quando alguém bateu na porta. Mônica foi até lá abrir.— Sr. Rubem, alguma coisa?— Não, só trouxe um presente para você. — Rubem disse, entregando uma caixa pequena. — À noite, use os protetores de ouvido. Vão começar a reforma na casa ao lado.— Ah, certo. — Mônica pegou a caixa de prot
— Eu trouxe um pouco de chá de alta qualidade, posso te convidar para tomar chá? Mônica subia pela escada rolante em direção à piscina, com seu maiô branco, que se ajustava perfeitamente ao corpo e delineava suas curvas.Rubem sentiu uma tensão na região inferior do abdômen.Ao olhar com mais atenção, percebeu que ela parecia ter emagrecido bastante. Sua cintura estava ainda mais fina, as partes que deveriam ser cheias continuavam assim, suas pernas longas e retas, e seus pés, redondos e bem cuidados.Ele havia olhado somente por um momento quando Mônica rapidamente jogou uma toalha sobre os ombros e, descalça, voltou para o quarto.Pensando em como Mônica, com esse corpo, certamente atrairia todos os olhares de homens famintos por atenção na piscina, Rubem sentiu que tinha tomado a decisão certa ao pedir para Francisco trazer pessoas para construir a piscina à noite.Ele estava satisfeito em ver essa vista sozinho.Após trazer uma mesa redonda e o conjunto de chá para o jardim dos fun
Mônica deu um suspiro.Ela estava tão assustada que quase teve um infarto, tremendo de medo:— Não, não! Pode me chamar de Mônica mesmo, esse “irmã” aí eu não posso assumir.— Pode, sim, pode sim! Esse título vai mudar daqui para frente! — Íris se aproximou e, com um gesto afetuoso, abraçou Mônica. — Irmã, vou te levar até a mesa.Mônica ficou meio atordoada, pensando: “Você come seu jantar, e o que eu tenho a ver com isso?”Quando chegaram à mesa, ela percebeu que Lucas estava lá. A confusão aumentou ainda mais.Após acomodar Mônica do lado de dentro, Íris colocou Rubem ao seu lado e então se sentou ao lado de Lucas.— O que significa isso? — Mônica olhou para Lucas e depois para Íris, com um pressentimento ruim.Íris puxou a manga de Lucas, sussurrando:— Chama de “irmão”.Lucas, visivelmente desconfortável, mas ainda assim educado, disse:— Irmão.Mônica: “…”— Hm. — Rubem, não muito surpreso, fez um aceno de cabeça e seguiu em frente. — Vamos pedir, a gente está com fome.— O que v
— Eu não quero mais ninguém, só ele! — Íris fez beicinho, olhando com os olhos grandes para Rubem. — Irmão…— Para de me chamar de irmão, nem o irmão mais velho vai adiantar. — Mônica empurrou a xícara de chá para longe. — Não vou beber mais chá, vamos ser somente amigos e comer juntos, sem brigas.Mônica não deu nem um pouco de atenção a Íris, deixando seus olhos se encherem de lágrimas.Ela estava realmente separando ambos, como uma vilã!Vendo a íris quase chorando por sua causa, Lucas também ficou com pena. Ele apertou a mão de Íris com carinho para a acalmar.E então disse para Mônica: — Mana, a Íris não sabia o que estava fazendo, ela te tratou mal porque estava com medo de você tirar o Sr. Rubem do seu lado. Ela é boa, não tem maldade nenhuma, por favor, perdoe-a.— Lucas, você está maluco? Está virando as costas para mim? — Mônica estava tão furiosa que parecia que ia explodir, gritando: — Naquela vez, quando eu estava em uma viagem de negócios na Turquia, ela mandou me sequest
Lucas acenou com a cabeça.— Fui designado para proteger a tradutora do Grupo Pimentel, mas não esperava que fosse você, irmã.Mônica deu uma risadinha forçada.Então não era coisa da sua cabeça, era realmente Lucas!Após entender tudo aquilo, Mônica ficou tão assustada que pensou que teria um infarto. Ela queria tomar um remédio para o coração.— Ok, vamos deixar de lado a mentira que você me contou por enquanto e vamos resolver a situação com a Srta. Íris.Íris chamou, com uma voz melosa:— Irmã…Mônica ignorou. Ela olhou para Lucas com um olhar gelado.— Você a quer, ou quer a mim?— Irmã, não me coloque nessa situação. Está difícil para mim… Ela é a garota de que gosto, mas você é minha irmã, e ambas são importantes para mim.— Então, você a quer, não é?— Irmã…— Chega, já entendi, não precisa falar mais! — Mônica disse, pegando sua bolsa e se levantando. — Você cresceu, tem suas próprias ideias… mas algumas lições só vêm após sofrer!Ela estava prestes a sair, mas, inesperadament
Mônica não se aguentou:— Mãe, o que você tem lido ultimamente? Parece até uma especialista em livros de autoajuda.Como se fosse a mestre dos conselhos!Malena suspirou levemente:— Você sabe, mãe não tem muitas qualidades, sou um pouco fraca, por isso quero que vocês, meus filhos, façam as coisas que amam, fiquem com quem amam.Fez uma pausa e completou:— E você e o Sr. Rubem, vocês também têm uma grande diferença de status, não?— Mãe, o que você está dizendo? — Mônica ficou vermelha, visivelmente desconfortável. — Não somos como você pensa.— Não namoram, mas já vão se casar direto? — Malena perguntou, confusa, e logo começou a repreender Rubem. — Genro, assim não dá, você não pode se comprometer com outra garota e continuar namorando minha filha.— Veja como minha filha tem sido boa para você, quando você teve problemas, ela assumiu a empresa e ainda cuida de você. Além disso, você é o irmão da Srta. Íris, precisa ser um bom exemplo para ela.Íris interveio:— Tia, pode me chamar