— Eu não quero mais ninguém, só ele! — Íris fez beicinho, olhando com os olhos grandes para Rubem. — Irmão…— Para de me chamar de irmão, nem o irmão mais velho vai adiantar. — Mônica empurrou a xícara de chá para longe. — Não vou beber mais chá, vamos ser somente amigos e comer juntos, sem brigas.Mônica não deu nem um pouco de atenção a Íris, deixando seus olhos se encherem de lágrimas.Ela estava realmente separando ambos, como uma vilã!Vendo a íris quase chorando por sua causa, Lucas também ficou com pena. Ele apertou a mão de Íris com carinho para a acalmar.E então disse para Mônica: — Mana, a Íris não sabia o que estava fazendo, ela te tratou mal porque estava com medo de você tirar o Sr. Rubem do seu lado. Ela é boa, não tem maldade nenhuma, por favor, perdoe-a.— Lucas, você está maluco? Está virando as costas para mim? — Mônica estava tão furiosa que parecia que ia explodir, gritando: — Naquela vez, quando eu estava em uma viagem de negócios na Turquia, ela mandou me sequest
Lucas acenou com a cabeça.— Fui designado para proteger a tradutora do Grupo Pimentel, mas não esperava que fosse você, irmã.Mônica deu uma risadinha forçada.Então não era coisa da sua cabeça, era realmente Lucas!Após entender tudo aquilo, Mônica ficou tão assustada que pensou que teria um infarto. Ela queria tomar um remédio para o coração.— Ok, vamos deixar de lado a mentira que você me contou por enquanto e vamos resolver a situação com a Srta. Íris.Íris chamou, com uma voz melosa:— Irmã…Mônica ignorou. Ela olhou para Lucas com um olhar gelado.— Você a quer, ou quer a mim?— Irmã, não me coloque nessa situação. Está difícil para mim… Ela é a garota de que gosto, mas você é minha irmã, e ambas são importantes para mim.— Então, você a quer, não é?— Irmã…— Chega, já entendi, não precisa falar mais! — Mônica disse, pegando sua bolsa e se levantando. — Você cresceu, tem suas próprias ideias… mas algumas lições só vêm após sofrer!Ela estava prestes a sair, mas, inesperadament
Mônica não se aguentou:— Mãe, o que você tem lido ultimamente? Parece até uma especialista em livros de autoajuda.Como se fosse a mestre dos conselhos!Malena suspirou levemente:— Você sabe, mãe não tem muitas qualidades, sou um pouco fraca, por isso quero que vocês, meus filhos, façam as coisas que amam, fiquem com quem amam.Fez uma pausa e completou:— E você e o Sr. Rubem, vocês também têm uma grande diferença de status, não?— Mãe, o que você está dizendo? — Mônica ficou vermelha, visivelmente desconfortável. — Não somos como você pensa.— Não namoram, mas já vão se casar direto? — Malena perguntou, confusa, e logo começou a repreender Rubem. — Genro, assim não dá, você não pode se comprometer com outra garota e continuar namorando minha filha.— Veja como minha filha tem sido boa para você, quando você teve problemas, ela assumiu a empresa e ainda cuida de você. Além disso, você é o irmão da Srta. Íris, precisa ser um bom exemplo para ela.Íris interveio:— Tia, pode me chamar
— Espere, Rubem! — Francisco exclamou, se sentindo extremamente injustiçado. — Fui ao meio da noite, levei dezenas de pessoas para construir a sua piscina, e você acha errado eu cobrar pelo serviço? Eu nem cobrei o custo do meu trabalho!— Dinheiro, não.Francisco quase chorou: — Rubem, você só pode estar brincando comigo!— Eu nunca brinco com ninguém. — Rubem respondeu friamente. — E mais, de repente, me deu vontade de cultivar flores de novo. Quero que você traga todas as que foram arrancadas e as plante ao longo da cerca da minha mansão.— Ru… Rubem, não faça isso comigo! — Emma já tinha escolhido as de que gostava e plantado em outro lugar, e ele simplesmente jogou fora todas as outras. Provavelmente, já tinham secado. — O que foi que fiz de errado? Me diz!Rubem somente disse:— Conheço todas as flores que plantei. Quero todas de volta em três dias. Se faltar uma sequer, você que se resolva.— Rubem, eu estava errado! Me perdoa!Francisco gritou por um bom tempo, mas não houve re
Mônica não teve outra opção, então abriu o cardápio e pediu algumas opções aleatórias. Só então o rosto de Douglas melhorou.Quando o garçom trouxe a sopa de entrada e se retirou, Mônica pegou uma pasta da bolsa e a entregou a Douglas.— Este contrato contém três milhões, além de uma casa em Jardins do Horizonte e outra em Vila das Palmeiras.Essas duas casas foram as que ela havia recuperado de Marcelo e outros, e Helen ainda lhe devia quatro milhões. No entanto, ela estava com preguiça de cobrar, com medo de ser vingada por Helen mais tarde.Mônica continuou:— Você viu como está a situação do Grupo Pimentel. Não tem como se recuperar. Esses papéis que você tem podem virar lixo qualquer dia.— Eu posso comprar as ações do Grupo Pimentel de você pelo preço justo, se você quiser. As casas e o dinheiro do contrato são seus. Essa é nossa negociação privada.Douglas sorriu ligeiramente e perguntou:— O Sr. Rubem não aguentou, então?— Já não aguentava há muito tempo. — Mônica apertou os l
Ela ligou a gravação.— Douglas, repita o que você acabou de dizer.— Você aprendeu finalmente a ser esperta. — Douglas riu, repetindo suas palavras de antes.Após a gravação, Mônica empurrou o contrato para Douglas.— Eu não vou pegar suas ações de graça, você assina esse contrato.Douglas não recusou. Ele abriu o documento e assinou.O acordo entre eles estava fechado.Depois do jantar, Douglas, alegando que Mônica não poderia dirigir por beber vinho, pediu para o motorista a levar de volta.Quando o carro chegou ao destino, ele perguntou:— Quando partimos?— Depois de amanhã de manhã, nos vemos no aeroporto. — Mônica, claro, queria que os sete dias passassem rapidamente, mas tinha muito trabalho na empresa e precisaria de um motivo para falar com Rubem.— Certo. — Douglas concordou. — Então nos vemos depois de amanhã.Após Mônica entrar na mansão, Douglas retirou finalmente os olhos dela e deu as instruções ao motorista para seguir.Mônica não imaginava que Rubem ainda estivesse na
— Pensando bem, nunca é tarde para ir a algum lugar. — Douglas gostou de ver Mônica assim, livre e despreocupada, o que também o deixou de bom humor. Ele empurrou o laptop na direção dela.— Você procura.— Por que eu? Você não tem mãos?Douglas sorriu levemente.— Quando saímos para viajar, era você quem planejava.— Não é só devido ao seu dinheiro, você vai a qualquer lugar e resolve tudo com dinheiro. É um monte de gente fazendo tudo para você, não tem graça nenhuma!Mônica resmungou, mas logo percebeu que tinha falado demais e fechou a boca.O homem apoiou o queixo na mão e olhou fixamente para a mulher à sua frente, os olhos cheios de afeto e indulgência. Ele queria que o avião nunca chegasse ao destino, que ficasse no ar para sempre.Na verdade, as paisagens de todo o país não eram tão diferentes, não tinha muito o que fazer. Mônica escolheu alguns pontos turísticos menos visitados e perguntou a opinião de Douglas.Douglas respondeu com uma frase só:— Qualquer lugar está bom.Mô
Douglas olhou para baixo e perguntou, muito preocupado:— Está tudo bem?— Está tudo bem. — Mônica respondeu, tentando se ajeitar, mas o trem balançou e, ao tentar se equilibrar, seu corpo foi novamente em direção aos braços dele.— …Era constrangedor demais.Mas Douglas não parecia achar que havia algo de errado. Com uma mão segurando a barra do trem e a outra apoiada em seu ombro, ele a manteve firme.Quando estavam na escola, ele e Mônica costumavam pegar o metrô com frequência. Naquela época, o metrô não estava tão cheio quanto agora. Ali, as pessoas estavam tão apertadas que mais pareciam sardinhas enlatadas sendo empurradas de um lado para o outro.Mas o bom era que ele estava ali com ela.— Vamos descer na próxima, em Rua Vine, são só quatro paradas. — Para tentar quebrar o clima tenso, Mônica disse: — Hoje, sei lá, não consegui pegar nenhum táxi.Uma garota ao lado ouviu e, sem hesitar, falou:— Vocês estavam na Rua do Ácer Dourado, né?— Ah, como sabe?— Eu sabia. A Rua do Ác