A Favorita do CEO Rubem
A Favorita do CEO Rubem
Por: Josiane Fernandes
Capítulo 1
Mônica Ramos nunca imaginou que, no dia do primeiro aniversário de casamento, seu marido a trairia!

Não, talvez ele já a estivesse traindo há tempos, e ela só descobriu agora.

Afinal, pelo plano original, ela deveria estar sentada em um voo para Munique neste momento.

Mas, depois de muito pensar, ela decidiu cancelar a viagem de última hora e, em vez disso, encomendou flores, bolo e vinho para fazer uma surpresa ao marido.

Agora, surpresa era mesmo o que não faltava...

Mônica ouviu novamente a voz da mulher:

— Leo, eu já me divorciei. Quando você vai se separar daquela sua esposa? Melhor que seja logo, é melhor uma dor curta do que uma longa.

— Divórcio é só questão de tempo, não tem pressa. — Respondeu Leopoldo.

Ele sempre acreditou que o amor seria suficiente para manter o casamento, mas com o tempo, tudo o que tinham era um abraço ocasional, e isso começou a cansá-lo.

Só que o “divórcio” ainda era uma ideia muito repentina para ele, e ele não sabia como contar a Mônica, muito menos como fazer com que ela saísse de casa sem nada.

Mônica apertava o celular com força, tentando controlar a náusea que subia pelo estômago.

Agora fazia sentido o fato de Leopoldo mal aparecer em casa ultimamente. Ele já tinha uma amante há algum tempo!

Ela ainda lembrava vagamente daquela mulher, que trabalhava na mesma empresa que Leopoldo. Ela era chefe dele.

Leopoldo tinha até comentado que, se quisesse ser promovido, teria que “se dar bem” com aquela mulher.

Então era isso o que ele queria dizer com “se dar bem”?

Mônica sentiu uma raiva ardente, mas segurou o impulso de abrir a porta com força. Mantendo a compostura, ela decidiu não jogar o bolo e as flores no chão. Em vez disso, pegou o celular com a outra mão e tirou uma foto da cena que se desenrolava no quarto.

Ao sair apressada do prédio, Mônica jogou as flores e o bolo diretamente no lixo e, enquanto estendia a mão para chamar um táxi, o celular em seu bolso começou a tocar.

Ela ignorou a ligação e se acomodou no banco de trás. O celular continuava piscando, insistente, como se não fosse parar até que ela atendesse.

Incomodada, Mônica finalmente atendeu. Do outro lado da linha, a voz estridente de sua sogra soou instantaneamente:

— Mônica! Que palhaçada é essa? Eu marquei uma consulta com o melhor especialista em reprodução da cidade pra você, e você dá o bolo? E agora nem atende minhas ligações! Se você não quer dar um filho pra nossa família Pimentel, é melhor falar logo! Acaba logo com isso e se separa do nosso Leo, porque tem muita mulher por aí querendo casar com ele!

Enquanto os insultos de sua sogra continuavam, cada vez mais ofensivos, Mônica apertava os punhos. Cada “família Pimentel” dito com arrogância fazia seu sangue ferver.

Desde o casamento, sua sogra e seu sogro nunca a trataram como parte da tal “família Pimentel”. Aos olhos deles, ela era pobre, sem qualquer suporte, e deveria se sentir honrada por poder gerar um neto para a família Pimentel.

Como ela pôde acreditar nas promessas de Leopoldo? Acreditar que ele realmente a amaria para sempre, que faria seus pais superarem suas preocupações para aceitá-la? Mesmo quando ela, marcada por feridas emocionais, se recusava a ter relações íntimas com ele, Leopoldo dizia que não se importava e que se esforçaria para fazê-la abrir seu coração.

Ela estava pronta para abrir o coração para ele... Mas e ele?

Com os insultos de sua sogra ecoando na cabeça e a cena do apartamento voltando à mente, Mônica apertou o celular e disse, palavra por palavra:

— Fique tranquila, eu vou me divorciar, não precisa me apressar. Você quer um neto? Pois bem, eu vou ter um filho.

Mas não seria filho de Leopoldo!

Se ele a traiu, ela também não teria problemas em traí-lo antes do divórcio. Seria o “presente” de despedida dele.

— O quê? Sua vagabunda, que tipo de coisa é essa pra se dizer? — A voz da sogra gritava do outro lado da linha, antes que Mônica desligasse.

Ela então desligou o celular completamente e se virou para o motorista:

— Senhor, para o Aqua Bar, por favor.
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