PUNIÇÃO

Paro ao lado dele. Não sinto seu perfume de imediato, então sei que não estou suficientemente perto. Olho para a mesa. Há mais algumas armas a serem limpas, e por mais idiota que pareça, eu não sinto medo. Ele poderia me machucar hoje tanto quanto poderia em outras ocasiões.

LeBlanc limpa o cano do revólver com uma flanela macia. Suas mãos são hábeis e suaves, como as de alguém que faz isso há muitos anos. Ele coloca a peça acinzentada sobre a mesa, pega outra arma e começa a limpá-la.

Observo, um tanto quanto admirada. Não é sobre o poder que uma arma lhe dá, mas sim sobre o que faz com ele. LeBlanc age como se esse poder fosse simplesmente nada.

Quase naturalmente, minha mão vai até a arma que ele acabou de deixar sobre a mesa. Espero uma repreensão, mas ela não vem. Pego o revólver. É mais leve do que eu supus. Enquanto observo os detalhes da peça, meu cérebro processa uma informação. LeBlanc nunca me impede de fazer o que eu quero, ou me repreende por fazer errado. Ele apenas fica
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