A CASA DE DEUS

- Não mesmo. Eu não sou uma propriedade - retiro sua mão da minha coxa e a coloco em sua própria perna.

- Não foi uma pergunta - afirma.

Eu o encaro pela primeira vez. Estou irritada com sua territorialidade. Em que momento nosso jogo se tornou uma conquista sobre o outro? Ele pensou que, ao me beijar, estaria me passando para seu próprio nome? Nem mesmo Elliot seria tão babaca!

Me preparo para lhe dizer isso, mas então o coral termina de cantar. A igreja fica em absoluto silêncio enquanto as crianças devolvem os microfones e o Padre Bee se levanta. Engulo minhas palavras, e meu orgulho, como se fossem espinhos.

Os olhos verdes de LeBlanc estão fixos nos meus, me desafiando a dizer o que quero.

- Filhos - o padre murmura - Façamos a oração final. Todos de pé.

Toda a igreja se levanta, inclusive eu e o homem ao meu lado.

- Eu vou me preparar para me confessar - aviso.

Me preparo para sair pela direita, para não ter que passar entre LeBlanc e o banco da frente. No entanto, paro ao ouvir
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