Naquela semana, Isabela e Leonardo vivenciaram um amor que parecia fluir naturalmente com a tranquilidade do sítio. A cada dia que passava, a conexão entre eles se fortalecia, como se o ambiente ao redor fosse uma extensão de seus sentimentos.No primeiro dia, logo ao amanhecer, Isabela despertou com o som suave dos pássaros cantando na janela. O sol entrava delicadamente pela cortina, banhando o quarto em uma luz suave. Leonardo, ao seu lado, ainda estava adormecido, o rosto sereno. Isabela, com o coração aquecido, aproximou-se dele e, sem resistir, tocou suavemente seus lábios nos dele, um beijo leve que o fez abrir os olhos devagar."Bom dia," ela sussurrou, os olhos brilhando de amor.Leonardo sorriu, envolvendo-a em seus braços. "Bom dia, meu amor."Eles passaram alguns minutos em silêncio, apenas aproveitando a presença um do outro. O calor dos corpos juntos, a textura suave dos lençóis contra a pele, tudo contribuía para a sensação de intimidade que pairava entre eles. Isabela
A manhã estava quente e ensolarada quando Isabela se levantou da cama, os raios de sol entrando pela janela de seu quarto espaçoso. Ela suspirou ao lembrar das discussões da noite anterior com Eduardo. O casamento, que um dia foi repleto de promessas e sonhos, havia se transformado em um campo minado de ressentimentos e controle. Eduardo, o bilionário controlador, não era mais o homem carismático por quem ela se apaixonara. Virou-se na cama, tentando encontrar uma posição mais confortável, mas sabia que não era o colchão de luxo que a incomodava. Era o vazio ao seu lado, onde Eduardo deveria estar.Ela olhou a foto dos dois na cabeceira da cama, lembrando-se dos primeiros dias de seu casamento. Cinco anos atrás, quando conheceu Eduardo, tudo parecia perfeito. Ela era jovem e cheia de sonhos, mas a realidade era dura. Sua mãe estava gravemente doente, e as despesas médicas eram exorbitantes. Foi então que Eduardo entrou em sua vida, um homem rico, mais velho, porém bonito e, no início,
Se achou bonita, mas o sentimento de melancolia voltou a tomar conta dela. A mansão era grande demais, silenciosa demais, e ela se sentia sufocada pelas paredes que a cercavam.O tédio a invadiu novamente, e Isabela decidiu que precisava sair de casa. Talvez uma tarde de compras no centro da cidade a ajudasse a afastar a monotonia. Além disso, era uma boa desculpa para conhecer um pouco mais sobre o novo motorista, a quem ela mentalmente apelidara de "Sr. Misterioso". Com essa ideia em mente, se arrumou brevemente, escolhendo uma roupa mais elegante, e pegou o celular para enviar uma mensagem a Eduardo."Eduardo, gostaria de fazer algumas compras no centro hoje. Posso sair um pouco?"A resposta não tardou a chegar, e foi exatamente o que ela esperava."Estou muito ocupado. Não saia sozinha. Leve o novo motorista com você."Isabela suspirou. Eduardo sempre preocupado com a imagem pública e a segurança, mas nunca com seus sentimentos. Decidida a aproveitar a oportunidade, chamou Leonard
Na manhã seguinte, Isabela desceu para o café da manhã e foi surpreendida ao encontrar Eduardo presente na mesa. Geralmente, ele já havia saído para o escritório a essa hora. Sentou-se à mesa com ele.— Bom dia, Eduardo — disse ela, tentando esconder a surpresa.— Bom dia, Isabela — respondeu ele, sem levantar os olhos do jornal. — Estarei ocupado o dia todo, mas preciso que você vá à festa beneficente esta noite. Será importante que você nos represente.— Claro, Eduardo. Vou precisar de um vestido novo para o evento — respondeu Isabela, aproveitando a oportunidade.— Vá comprar um vestido então. Mas lembre-se, precisa ser algo adequado para a ocasião — disse ele, ainda sem desviar o olhar do jornal.— Obrigada, Eduardo. Farei isso — disse Isabela, sentindo uma rara alegria.Eduardo reagiu com impaciência, dobrando o jornal com força.— Só vá e compre o que precisa. Tenho muito o que fazer — disse ele, levantando-se abruptamente e saindo da mansão sem mais explicações.Isabela termino
Leonardo estacionou o carro perto do café e saiu rapidamente para abrir a porta para Isabela. Ela desceu do carro com um sorriso agradecido, apreciando o gesto cavalheiresco. Caminharam juntos até o café, e Isabela escolheu uma mesa em um canto tranquilo, longe dos olhares curiosos. A manhã estava clara e fresca, e Leonardo achou que o ambiente acolhedor do café parecia o lugar perfeito para relaxar e conversar. — Sente-se, Leonardo. Vamos tomar um café juntos — disse Isabela, indicando a cadeira em frente à sua. Leonardo hesitou por um momento, mas decidiu aceitar o convite. Sentou-se, tentando parecer profissional, mas sentindo-se bem mais à vontade fora dos muros da mansão. — O que vai querer, Isabela? — perguntou ele, sorrindo levemente. — Acho que vou querer um cappuccino. E você? — respondeu ela, pegando o cardápio. — Vou de expresso duplo — disse Leonardo, tentando esconder como ela era encantadora quando estava sorrindo. Enquanto esperavam pelo pedido, Isabela olhou ao re
O dia começou tranquilo para Isabela. Ela acordou cedo, determinada a aproveitar a manhã com Leonardo, mas algo na atmosfera parecia diferente. Sentia-se inquieta, como se pressentisse que algo ruim estava para acontecer. Decidiu não deixar que isso a abatesse e se preparou para o dia. Estava uma manhã de sol muito bonita, e ela resolveu que seria uma boa ideia aproveitar o jardim da mansão. Ela poderia meditar sobre os últimos acontecimentos, se acalmar e pensar melhor sobre se deveria tomar algum tipo de atitude em relação à sua vida. — Bom dia, Marta. Vou dar uma volta no jardim — disse Isabela, enquanto terminava de tomar seu café da manhã. — Claro, Dona Isabela. Tenha um bom dia — respondeu Marta, sempre atenciosa, enquanto tirava a louça da mesa. Isabela caminhou pelos corredores da mansão e saiu para o jardim, apreciando a beleza das flores e a tranquilidade do lugar. Ela sempre se sentia mais calma ali, longe das preocupações e tensões do dia a dia. Sentou-se em um banco per
Leonardo observou cuidadosamente o armazém abandonado de sua posição segura. Ele sabia que precisava agir rapidamente e com precisão. Determinado a resgatar Isabela e obter provas contra Ferrari e Eduardo, ele fez um plano. Pegou sua câmera de alta resolução, um microfone direcional e alguns dispositivos de gravação de áudio que sempre mantinha por perto para emergências. Ele se aproximou silenciosamente do armazém, usando a penumbra do local a seu favor. Havia dois guardas do lado de fora, mas Leonardo conseguiu se aproximar despercebido, graças ao seu treinamento e habilidades furtivas. Ele neutralizou os dois, deixando-os desacordados. Rapidamente os amarrou, amordaçou e os deixou em um cantinho discreto. Encontrou uma janela aberta e entrou no edifício por ela sem fazer barulho. Dentro do armazém, ele já havia localizado apenas três indivíduos. Dois capangas e o próprio Marcelo Ferrari. Não seria muito difícil pra ele derrotar os três, mas Isabela estava presente, vulnerável. Ele
Leonardo tinha estacionado o carro em frente a um discreto prédio de apartamentos em um bairro tranquilo. Após o beijo, Isabela, ainda em choque com os eventos recentes, olhou ao redor tentando processar tudo o que havia acontecido. Leonardo abriu a porta para ela e a ajudou a sair, seus toques gentis a confortando.— Vamos entrar. Aqui você estará segura. — Leonardo disse com uma voz calma e protetora.Isabela assentiu, sentindo-se inexplicavelmente segura ao lado dele. Subiram as escadas até o apartamento, e Leonardo abriu a porta, revelando um espaço simples, limpo e muito confortável. Ele a guiou para dentro, fechando a porta atrás deles.— Pode se sentir à vontade aqui. — Ele disse, oferecendo um sorriso reconfortante. — Vou preparar algo para você beber.Isabela olhou ao redor, apreciando a simplicidade e o aconchego do lugar. Era um contraste gritante com a opulência fria de sua casa. Ela se sentou no sofá, tentando acalmar sua mente turbulenta.Leonardo voltou com um copo de