Não me teste, Olívia! (II)

E lá estava ela... Descendo as escadas da “minha” casa, com um sorriso esplêndido no rosto, coberta com um pedaço de tecido que ousaria me dizer que se chamava vestido, de cor amarela... Ou seria dourado? Enfim, a porra de uma cor que acho que nem existia na paleta de cores. Os cabelos estavam soltos, descendo em ondas castanhas pelo colo perfeito, e no alto da cabeça tinha o número 22, seguro por uma tiara.

Parecia uma modelo desfilando para um estilista famoso, num corpo esbelto, onde qualquer coisa que pusessem ficaria bem. Graciosamente ela descia degrau por degrau, com uma das mãos segurando o corrimão de forma delicada, como se tivesse nascido para aquela entrada triunfal.

Nossos olhos se encontraram e ela passou por todos, ignorando os cumprimentos. Chegou na minha frente e sorriu:

- Chamei uns amigos para comemorar comigo meus 22 anos. Não se importa, não é mesmo?

- Feliz aniversário, querida! – falei num tom suficientemente alto para que todos ouvissem o marido gentil que eu
Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP