Passado, presente e futuro (II)

Peguei um saco de arroz e uma panela. A coloquei no fogo e abri o saco de plástico com os dentes, de forma desajeitada, fazendo com que todos os grãos caíssem no chão. Vi que o fogo estava ligado, mas não na panela que eu coloquei e sim numa frigideira.

Todas as crianças se aproximaram e juntei os grãos de arroz rapidamente para que não engolissem. Um dos bebês que aprendera a caminhar a bem pouco tempo topou no banco de madeira, que bateu no fogão e fez com que a frigideira com óleo fervente caísse, pegando diretamente nele. Como eu estava abaixada, parte caiu na minha nuca, grudando chumaços de cabelos na pele.

Aquele foi o meu último dia naquela casa. Fui jogada para fora e sequer me deixaram saber o que aconteceu com o bebê. Eu sabia o caminho de casa e fui para lá sozinha. Mas não tinha chave. Então fiquei sentada na porta, esperando minha mãe até o outro dia de manhã.

A queimadura doía. Mas o medo de ficar sozinha ali na porta durante toda a noite era ainda pior. Quando minha mã
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