POV OLÍVIAAh, como era bom ter dinheiro! E por que não tive a ideia antes de contratar garotos de programa para ficarem dançando para mim e me mimando? Caralho, quanto tempo perdi comprando vestidos quando tudo que precisava era de um gostoso vestido de caubói, um sarado vestindo um uniforme de bombeiro e um musculoso posando de índio.Seria muito clichê pedir que dançassem “YMCA”?Eu estava chateada naquele dia. Por isto decidi comer balas de goma, crème brulée e ver homens gostosos que poderiam me comer num estalar de dedos.Suspirei quando o “índio” se virou de costas, percebendo que estava sem nada debaixo do tapa-sexo. Pela primeira vez senti um rubor subindo à minha face, me perguntando se ele ficasse duro o tapa-sexo levantaria.Deitei de bruços na minha cama, pondo outra bala de goma na boca enquanto aqueles abdomens sarados se movimentavam na minha frente, como um convite.- Dancem mais tempo de costas, por favor! – pedi, enchendo a boca de balas vermelhas, escolhidas a dedo
- Eu conto... Se você disser que quer saber porque se preocupa comigo. – Cruzei os braços, tentando fazê-lo entender que não adiantava ser um menino mau comigo.- Eu “não” me preocupo com você, porra!- Mas foi me ver na faculdade... E... Ficou comigo no hospital quando eu tive a crise de hipoglicemia.- Eu faria isto até pela minha secretária, Olívia. Você não é importante para mim, entendeu? E nunca será.Dei de ombros. Ele tinha mais era que se foder. E me ver foder com outros.- Eu vendi o seu relógio. – Falei vitoriosa.Gabe arqueou a sobrancelha:- Qual relógio?- Que diferença faz? Você tem vários. E aposto que tem outros na sua casa de verdade.- Qual... Relógio? – Ele pegou meu pulso com força, me machucando, os olhos azuis feito duas tochas que me queimariam viva.- O de marca... Patek Phillippe... Por que... O Rolex... Não valia... Tanto.- Não, Olívia... Você não fez isto! – ele disse, entredentes.- É só um relógio. Você tem tantos outros. Era a vida do meu pai que estava
Passei meus braços em torno do pescoço de Gabe e tentei beijá-lo, mas ele não permitiu, jogando a cabeça para trás.- Quer sentir meu gosto, Olívia?Assenti, de forma inocente. Gabe me entregou a garrafa de uísque que estava ao lado da mesa de vidro, com algumas gotas de resquício do líquido âmbar e disse de forma autoritária:- Beba... E passe a língua onde pus a minha boca.Abri a boca e deixei que a sobra do líquido caísse na minha língua e senti o sabor amargo, fazendo careta. Eu raramente tomava bebida alcoólica por causa da minha doença. Mas aquela era diferente, porque tinha o gosto de Gabe. Depois que engoli, passei a língua no gargalo, de forma provocante, enquanto meus olhos não saíam dos dele. Não tinha certeza se meu marido me deixaria chupá-lo, então simulei um boquete com a garrafa de uísque, sabendo que poderia daquela forma também me preparar um pouco para algo que nunca fiz na vida, mas sonhava conhecer.Com uma mão, Gabe abriu o zíper da minha calça e enfiou os dedos
Gabe apertou meu pescoço, com os olhos fixos nos meus e aos poucos os dedos foram afrouxando e descendo ao longo do meu corpo, em câmera lenta, minha pele arrepiando-se a cada centímetro que ele percorria.- A melhor coisa da vida é dizer “não” para você, Chuchu! – recitou de sensual.- Diga não... Me beijando... – Implorei.- Isto, implore, Chuchu... Implore por um beijo... Que jamais terá...- Quero sua língua... – choraminguei.Gabe levantou as mãos e me encarou, com um sorriso safado e de certa forma cruel. Imaginei que fosse sair dali e me deixar naquele estado, queimando a ponto de incendiar o quarto inteiro. Ele sabia meu ponto fraco, que era querer ser sua.Dobrei as pernas, pondo meus pés para cima do colchão novamente. Suspirei, incerta sobre como seria dali por diante, nós dois completamente nus sendo que nenhum dos dois se movia, num jogo de olhares tórridos, como se fosse uma competição de quem aguentava mais tempo.- Caso decida... Continuar... – engoli em seco – Seja ge
POV GABEEu sabia que Olívia estava ao meu lado na cama e tinha medo de abrir os olhos e ela estar acordada, achando que éramos um casal.Fingiria para mim mesmo que tudo foi por conta da bebida e diria à ela que eu não lembrava de nada. Aquilo não só a magoaria, mas a faria se sentir péssima de cama.No fim, tudo aconteceu como deveria ser... Olívia vendeu o relógio que ganhei de Mônica e me fez ficar puto, tanto que bebi e decidi fazer sua vontade e fodê-la. E não foi difícil perceber que Chuchu me desejava ardentemente, que implorava pelos meus beijos e toques. E talvez aquela fosse a melhor tática para seguir em frente: fazê-la se apaixonar. Uma pessoa apaixonada era fácil de ser magoada e machucada.E de quebra eu iria ainda mais longe... Faria um filho nela. E quando a criança nascesse me divorciaria e tomaria a guarda, destruindo Olívia e consequentemente o paizinho que a amava mais do que tudo.Foi preciso que Chuchu se desfizesse do que eu tinha de mais importante para que eu
Quando entrei na propriedade de Aneliese e o carro estacionou na frente da porta principal da mansão térrea de paredes creme e janelas brancas, minha irmã já me esperava.O lugar era rodeado por árvores, muita natureza, jardins e um playground de madeira gigantesco sob a sombra de uma figueira.Um carro de bebê com uma boneca dentro estava ao lado da porta, deixando claro o quanto seria complicado ter um filho, já que significava muita coisa fora do lugar.Aneliese me deu um beijo na bochecha e me convidou a entrar:- Problemas no paraíso, Gabe Clifford?- Por que acha isto?- Nunca na vida o vi deste jeito – analisou-me dos pés à cabeça – Foi assaltado?- De certa forma sim... Quase levaram o coração que não tenho. – Sorri, sem jeito.Aneliese gargalhou e foi me conduzindo em direção ao jardim de inverno, que praticamente fazia com que tivéssemos que atravessar toda a casa. Chegamos junto da bandeja de café com biscoitos que a empregada trazia.- Você precisa disto! – ela me alcançou
POV OLÍVIAEspreguicei-me lentamente na cama enquanto sentia o sol entrar por algumas frestas das janelas que estavam entreabertas. Eu não esperava que Gabe estivesse ao meu lado quando acordasse. E ele realmente não estava.Olhei para meu corpo e percebi as marcas arroxeadas pela pele. Cada toque dele havia ficado em mim. Eu estava nua... E não era mais virgem. E a prova estava nos lençóis, que retirei da cama.Peguei uma poltrona e arrastei para próximo da janela e pendurei os dois lençóis, com as gotas do meu sangue, a prova de que eu era virgem e inocente, a qual Gabe nunca quis acreditar.Por que eu não conseguia tirar o sorriso do rosto? Porque eu estava feliz!Saltei nua na cama gigantesca, comemorando que eu tinha enfim dormido com meu marido. E eu mordi o pau dele e não pude concluir o boquete, mas treinaria para não fazer feio da próxima vez. E não treinaria no pau de outros homens, porque o de Gabe tinha gosto bom. Eu treinaria numa banana.A cama de Gabe era uma boa academ
@rita_ Que chá?@olívia_ Chá de bct.@rita_ kkkk Ainda bem que você não chamou Isabelle nesta conversa.@olívia_ Não sou tão louca assim!@rita_ E agora? O que vai acontecer?@olívia_ Se eu disser que chegou o nosso “felizes para sempre” estaria mentindo. Ainda tenho uma aliança escrito “Jorel”!@rita_ Filho da puta! Está comendo a mulher do irmão!@olívia_ Até pensei em fazer voto de castidade e dizer que só me comerá de novo depois que trocar esta aliança.@rita_ E vai fazer?@olívia_ Não sei se aguento. Eu só quero fazer e fazer... E fazer tudo de novo o que fizemos ontem.@rita_ É bom, né?@olívia_ Eu poderia fazer nada na vida a não ser ficar na cama com Gabe.@rita_ Sendo casada com um dos homens mais ricos do país, se não o “mais”, você bem que poderia.@olívia_ Ele não me deixou ir até o fim no bqt.@rita_ Não?@olívia_ Acho que o mordi. O que faz com os dentes na hora?@rita_ Eu não sei como explicar. Só precisa ter cuidado.@olívia_ Falando em cuidado...@rita_ Usaram preser