- Não sei e nem quero saber. Eu, assim como você, não gosto dela. Ou seja, temos algumas coisas em comum, Gabe! – sorriu, bebericando o champagne.- O que você acha de prostitutas? – perguntei.- Está mesmo me fazendo esta pergunta?- Não fui claro o suficiente?Ela riu:- A escória da humanidade.- E o que acha de Olívia?- A filha da escória da humanidade. Espera algo de bom dela?- Não!Sorriu, me encarando com um sorriso:- Eu imaginei. Ainda dá tempo de trocar! Como eu disse, Rita é muito melhor.- O problema é que Rita não é a preferida do seu marido. Seria ela filha legítima?O rosto da mulher se enrubesceu:- Claro que sim! Rita e Isabelle são legítimas Abertton.- Na verdade ser “legítimas Abertton” hoje em dia não significa nada. Ou melhor, é sinônimo de vergonha, fracasso e falência. A única pessoa da sua família que é legítima é Olívia... Uma legítima Clifford. Se não sabe sobre o passado da minha esposa e tudo que tem para me dizer são possibilidades, por favor, evite dir
- Acho que este assunto diz respeito à Olívia e eu. – Minha voz não saiu tão segura quanto eu gostaria.- As questões de saúde de minha filha dizem respeito a mim e às irmãs dela. – Ernest advertiu.- Da minha esposa cuido eu! – Não me contive.- Sinceramente, não quero discutir sobre a minha doença neste momento – Chuchu deu o assunto por encerrado – Eu tenho tantas cicatrizes... Acham mesmo que vou me importar com um pequeno hematoma na barriga?Ela levantou-se sem aviso prévio:- Vamos para a água, Gabe?Fechei minhas pernas imediatamente, colocando a camisa por cima da bermuda, tentando esconder meu pau endurecido sob o tecido, desejando foder meu chuchu mesmo com toda aquela situação caótica. Certamente minha fome por ela era porque eu não transava normal com uma mulher, sem pagar, há praticamente dez anos. Não tinha outra explicação para o fato de eu não conseguir ficar perto daquela mulher sem desejar tê-la de todas as formas possíveis.- O que é isto nos seus joelhos? – Ernest
- Assim eu não fico com medo! – confessou enquanto me enlaçava com força.- Eu não a deixaria se afogar, Chuchu! – Fui sincero – Se fosse preciso, morreria, mas a deixaria viva.Eu disse mesmo aquilo? E caralho, não foi da boca para fora. Falei porque saiu do fundo do meu coração. E não tenho certeza se eu a manteria viva porque gostava de Olívia ou porque sabia que no passado fui responsável, mesmo que de forma indireta, pela morte de Mônica.- Não se o meu pai estivesse vendo! – ela sorriu, desconfiada.- Pensando bem – dei alguns passos para o fundo – Acho que vou jogá-la para lá.- Morreremos nós dois, porque eu não o soltaria em hipótese alguma. – Afirmou. E eu não tinha dúvidas de que se ela disse que me levaria junto, o faria.- Relaxa, Chuchu. – Sorri e dei um beijo no seu ombro, abaixando um pouco o corpo e fazendo com que afundasse um pouco mais, a segurando com firmeza.- E os médicos não conseguiram curar a sua mãe? O seu pai que montou uma indústria de medicamentos? Foi p
Embora realmente meu pai tivesse morrido com um tiro na cabeça, tendo sido encontrado sem vida dentro de casa, enquanto minha mãe dormia a base de tantos medicamentos que sequer foi capaz de ouvir ou ver qualquer coisa, poucas pessoas sabiam daquela versão da história.Conseguimos disseminar na imprensa que tinha sido um ataque cardíaco, provavelmente causado pelo excesso de trabalho. Ninguém se preocupava muito com a forma como ele tinha morrido e sim com quem herdaria tudo. Na época eu tinha 17 anos e estava ingressando na faculdade. Tinha conhecido Mônica há pouco tempo. A Clifford já era uma grande empresa, a maior do ramo no país. Mas foi eu que a deixei no patamar mundial.Olívia, depois de alguns minutos, voltou para mim, com os cílios piscando rapidamente, a respiração acelerada e um sorriso triste:- Sinto muito!- Eu não. – Deixei claro.- Não sente?- Eu não tinha uma boa relação com ele. Meu pai não significava nada na minha vida. Para você ter noção, eu vi mais o meu moto
- Não posso mentir. Eu não me importo com você! – Foi minha resposta, seca, enquanto a segurava e sentia sua respiração acelerada, nossos corpos totalmente unidos, como se fossem um só, embalados pelo movimento da água.- Ok, se não se importa comigo, merece saber só o básico: nasci de uma prostituta que teve um caso com um homem casado. Quando ela morreu, este homem fez um teste de DNA e impediu que a filha fosse para um abrigo, onde certamente seria adotada ou passaria a vida lá, até completar a maioridade. Esta garota aos 10 anos se mudou para um lugar totalmente desconhecido, onde haviam pessoas que se diziam sua família. Descobriu que tinha duas irmãs e conheceu o amor. E viveu feliz... Mas não para sempre. Um dia, um certo CEO, em busca de vingança por um passado que o atormentava, mas escondia, decidiu casar com a garota e transformá-la em sua escrava, até que a morte os separasse... E... Fim.- E a garota... Gostava do CEO?- Tanto quanto ele dela. – Encarou-me de forma séria.
- Vamos sair então. E pedirei que sirvam o almoço.Enquanto eu ia em direção à margem do lago, com ela ainda grudada ao meu corpo, segurando com força, confiando que eu jamais a deixaria se afogar, senti-me bem de alguma forma. A presença de Olívia fazia os dias passarem mais rápido e serem menos tristes ou entediantes. Desde que ela tinha surgido na minha vida, tudo virou de ponta cabeça. Ela conseguiu até fazer com que eu perdesse uma das reuniões mais importantes do ano, por ter contratado garotos de programa para minha casa.No entanto eu sabia que tudo que Chuchu queria era chamar a minha atenção e me punir de certa forma pelas coisas que eu lhe fazia. Ela era uma incógnita... A minha mais doce incógnita. A mulher que vendeu o relógio que ganhei de Mônica e ainda assim estava viva... E mais que isto... Nos meus braços.Quando chegamos na margem, ela ainda estava junto do meu corpo como se tivesse pares e pares de pernas e braços, me deixando com a sensação de ter saído do lago co
- Hum... Tenho uma médica que fugiu da faculdade aqui! – Provocou, me puxando de encontro ao seu corpo.Ah, Gabe, você pensa que me usa... Mas eu que uso todinho o seu corpo! Só me deixe usar o seu coração e eu garanto que ficaremos bem.Passei a mão no seu peito, sentindo os pingos refrescantes de água que caíam de seus cabelos, me excitando completamente. Nossos olhos se encontraram e peguei uma de suas mãos, levando ao meu pescoço.- Sabe o que fazer, marido! – Mordi o lábio.Gabe me pegou pelo pescoço e jogou-me na cama, com voracidade. Pôs o corpo sobre o meu e retirou a toalha, tocando longe. Em seguida, com a mão livre, passeou os dedos pelo meu corpo, sem pressa. E depois beijou cada centímetro por onde os dedos passaram.Deixando de lado o doce Gabe, me puxou com uma só mão, obrigando-me a ficar de quatro. Abriu os cordões laterais da parte de baixo do biquini e apertou minha bunda, levando-a de encontro ao seu pau completamente duro.- Vai, Gabe! – Implorei, sentindo minha b
- Não... Você não está grávida! – Papai me olhou atordoado, em busca de uma resposta.- Não, pai, não estou. – Garanti – Gabe está somente falando de seu desejo de ser pai, mas não definimos nada sobre isto ainda.- Embora não usemos nenhum tipo de método contraceptivo! – Gabe sorriu antes de beber o restante do vinho de sua taça, de forma irônica e provocante.- Olívia... Você não pode ser tão relapsa com isto. É a sua vida! – Rita disse, preocupada.- Eu estava naquela consulta quando o médico disse que não recomendava que você engravidasse – Isabelle estava com os olhinhos arregalados – E foi bem tenso. Já estava até me acostumando ao fato de que não teria sobrinhos.- Como vocês são dramáticos! – Rose se intrometeu – Se eles querem ter um filho, que tenham! Quem se preocupa?- Eu me preocupo – Rita disse empurrando o prato para frente, certamente sem intenção de comer mais devido ao rumo da conversa – Quer você goste, quer não, Olívia é nossa irmã!- Pelo visto Rose é a única aqui