- Não há nada que ligue oficialmente Rowan Irons e nosso pai, seja ele em nome de pessoa física ou jurídica. – Isabelle concluiu fechando o notebook depois de uma minuciosa pesquisa.
- E não oficialmente? – Jorel questionou-a.
- Se eu disse “oficialmente”, é óbvio que “não oficialmente” entra junto. – Ela explicou.
- Na verdade não... Você teria que dizer que nada ligava e pronto. O “não oficialmente” neste caso não precisaria ser usado.
- Eu... Estou mesmo ouvindo isto? – Gabe perguntou, atordoado – Você está discutindo com a aprendiz de adolescente algo tão insignificante?
- Exatamente – Jorel olhou para o irmão – O “não oficial” é insignificante... Insípido e inodoro também.
- Quê? – Isabelle olhou para
- E eu quero? – Gabe arregalou um pouco os olhos, demonstrando certa hesitação.- Não quer?- Sim, eu quero... Mas não pensei que pudesse ser assim... De forma “oficial”... E não, eu não quero discutir aqui o teor da palavra “oficial” dentro do meu discurso. – Brincou.- Vamos lá, Gabe! – Rael provocou – Acho até que deveria pedir a mão de Olívia oficialmente.Gabe fez cara feia para o amigo, que logo desfez o sorriso sarcástico do rosto.- Pode alegar a Rowan que deseja falar sobre o divórcio mesmo! – dei minha opinião.- O que você acha disto tudo? – Rael olhou para Rita, querendo saber a opinião de minha irmã.Rita respirou fundo e disse de forma direta:- Não gosto de você, Gabe. E tenho todos os motivos do mundo para isto.- Eu j&aacut
POV GABEQuando Ernest entrou no quarto, senti imediatamente o ar ficar rarefeito. Era bem difícil para mim olhar para aquele homem e não o culpar. E o pior que não era pelo que aconteceu no passado. Mas porque por dez anos da minha vida eu botei na cabeça que o odiava e que por conta dele havia perdido Mônica e o bebê.Não sabíamos ao certo quanto tempo levaria para Rowan chegar e precisávamos de alguma forma manter Ernest ali para que o encontro entre os dois pudesse acontecer.Na casa do lago, quando percebi alguns momentos de preocupação paterna de Ernest com relação à filha, como quando me deu um soco, cheguei a pensar que poderia estar sendo injusto com aquele homem. E eu amava Olívia com todas as minhas forças, o suficiente para entender que era capaz de “minimizar” o acontecido no passado com o pai dela em nome daquele sentimento.
Olívia fez as apresentações e os dois se cumprimentaram com um simples aceno de cabeça. O silêncio de no máximo um minuto que pairou no ar pareceu de dez.- Eu... Creio que tenha me chamado para falar algo importante – Rowan foi direto – Devo voltar mais tarde? – olhou para Olívia e depois para Ernest.- Não... Eu e meu pai já estamos de saída. – Olívia explicou, vindo até mim e pedindo que a chamasse assim que a conversa encerrasse.Ela saiu com Ernest e enfim fiquei frente a frente com Rowan. E o objetivo inicial nem era aquela conversa franca entre nós dois, mas era o que aconteceria.- Quero saber como está a situação entre você e Aneliese. Lembro que a última vez que nos falamos, mandei que pedisse o divórcio.- Não lembro de termos nos falado – ele sorriu – lembro apenas
POV OLÍVIAFizemos nossas malas mais uma vez. Meu destino desta vez era a casa de Gabe. Rose, meu pai e Isabelle voltariam para nossa antiga casa e Rita havia decidido ficar morando com Jai por um tempo. Os dois acabaram se dando muito bem e dizer que não tive certo ciúme de meus dois irmãos seria uma puta mentira. Mas embora eu sempre me desse bem com minhas duas irmãs, Isabelle sempre foi quem eu tive mais intimidade, mesmo com nossa diferença de idade.Jai não estava em casa naquela tarde, aposto que propositalmente, e eu e Rita acompanhamos Isabelle, Rose e nosso pai até a nossa antiga residência.O motorista retirou as malas do carro e as pôs para dentro da casa, que estava vazia. Rose olhou para tudo e disse, pesarosa:- Já estou com ranço desta casa!- Eu... Preciso falar com você. – Papai disse, hesitante, enquanto Isabelle subia as escadas corrend
- E se eu não fizesse isto, o que seria de todos nós? Gabe Clifford não estava brincando, Rose. Aliás, ele nunca brincou. Estava realmente disposto a despejar nossa família caso o casamento não fosse aceito e você sabe muito bem disto!- Coração, não vamos brigar por causa disto! – papai tentou apaziguar – Devemos nos alegrar! Temos onde morar e não dependemos mais de Gabe Clifford.- E dependemos de quem agora, pai? – Rita quis saber.Rose pegou uma de suas malas e foi em direção à porta:- Vamos, Ernest. Não devemos satisfações. Só quero saber onde será nossa nova casa.Ver Isabelle chorando pelo vidro do carro, enquanto partia, destruiu meu coração. Eu estava na calçada, esperando por Gabe, junto com Rita. E claro que vi meu pai, Rose e minha irmã mais nova indo embora p
- Jamais a deixarei partir, chuchu... Agora, por favor, poderia se transformar num polvo?Eu ri, confusa:- Como assim?- Aquilo que você faz... De saltar no meu colo e ter dezenas de pernas e braços, fazendo com que eu me mova e não caia de jeito algum... E que eu não consiga me desvencilhar de você, mesmo que queira...Pulei no colo dele, perguntando:- Tem força?- Para você, sempre.- Qualquer coisa eu peço para o motorista levá-lo de volta para o hospital... Mas uma coisa é certa, senhor Clifford... Hoje você não escapa de mim!Gabe amparou-me pela bunda, seguindo a linha do elástico da calcinha com o dedo, excitando-me, fazendo minha boceta encharcar de imediato. Subiu os degraus da escada flutuante enquanto beijava meu pescoço, eu me controlando para não me retorcer ainda mais de prazer.Quando chegamos no quarto,
POV GABEOuvi uma batida na porta e Jorel entrou. Meu irmão era a única pessoa na face da terra que se atrevia a entrar na minha sala sem bater. E que pouco se preocupava em ser anunciado, como se a presença dele fosse importante o bastante para não precisar de nenhuma formalidade.- Recebi seu recado. – Ele sentou-se à minha frente, pegando uma caneta que estava sobre a mesa – Quanto você pagou por esta porra?- Menos do que você paga por uma prostituta. – Mal retirei os olhos do que eu estava fazendo no computador.- Não saio com prostitutas. Sou um homem disputado o bastante para felizmente não precisar pagar ninguém para me satisfazer sexualmente, como “uns e outros” por aí. – Deu uma risadinha debochada.Minimizei a tela importante na qual eu estava trabalhando e o olhei:- Não lembro de ter lhe dado o direito de sequer “pensar” no que faço ou deixo de fazer. – Deixei bem claro.- Quando levanta a sobrancelha deste jeito você parece um velho. – Seguiu me provocando.Respirei fund
- Se eu não casar com ela ficarei sem dinheiro?- Não só isto!- Não? – O olhar dele se estreitou, como se quisesse pagar para ver.- Vou ferrar com a sua vida.- Vou mandar fazer um exame de DNA. Duvido que tenhamos o mesmo sangue nas veias, Gabe. Olhe o que você está me dizendo!- Você poderia ser o bebê da mamãe, Jorel, mas não é o meu! Sabe que meu tempo é precioso para que eu o perca com você. Então não teria lhe chamado aqui para “brincar”.Meu irmão ficou um tempo em silêncio, pensativo. Mas eu o conhecia o bastante para saber o que o atormentava. Ele não era capaz de ficar comendo uma única boceta.- Entenda uma coisa, Jorel. Eu só quero que você case com Olívia Abertton. Em momento algum eu disse que deveria deixar de viver a sua vida como sempre viveu? Aliás, eu já falei sobre um bônus a mais na sua mesada, não é mesmo?- Quer dizer que... Se eu casar com a tal Olívia... Posso continuar fazendo tudo que sempre fiz? E... Ainda vou ganhar uma mesada maior? – Os olhos dele se a