- Hum... Tenho uma médica que fugiu da faculdade aqui! – Provocou, me puxando de encontro ao seu corpo.Ah, Gabe, você pensa que me usa... Mas eu que uso todinho o seu corpo! Só me deixe usar o seu coração e eu garanto que ficaremos bem.Passei a mão no seu peito, sentindo os pingos refrescantes de água que caíam de seus cabelos, me excitando completamente. Nossos olhos se encontraram e peguei uma de suas mãos, levando ao meu pescoço.- Sabe o que fazer, marido! – Mordi o lábio.Gabe me pegou pelo pescoço e jogou-me na cama, com voracidade. Pôs o corpo sobre o meu e retirou a toalha, tocando longe. Em seguida, com a mão livre, passeou os dedos pelo meu corpo, sem pressa. E depois beijou cada centímetro por onde os dedos passaram.Deixando de lado o doce Gabe, me puxou com uma só mão, obrigando-me a ficar de quatro. Abriu os cordões laterais da parte de baixo do biquini e apertou minha bunda, levando-a de encontro ao seu pau completamente duro.- Vai, Gabe! – Implorei, sentindo minha b
- Não... Você não está grávida! – Papai me olhou atordoado, em busca de uma resposta.- Não, pai, não estou. – Garanti – Gabe está somente falando de seu desejo de ser pai, mas não definimos nada sobre isto ainda.- Embora não usemos nenhum tipo de método contraceptivo! – Gabe sorriu antes de beber o restante do vinho de sua taça, de forma irônica e provocante.- Olívia... Você não pode ser tão relapsa com isto. É a sua vida! – Rita disse, preocupada.- Eu estava naquela consulta quando o médico disse que não recomendava que você engravidasse – Isabelle estava com os olhinhos arregalados – E foi bem tenso. Já estava até me acostumando ao fato de que não teria sobrinhos.- Como vocês são dramáticos! – Rose se intrometeu – Se eles querem ter um filho, que tenham! Quem se preocupa?- Eu me preocupo – Rita disse empurrando o prato para frente, certamente sem intenção de comer mais devido ao rumo da conversa – Quer você goste, quer não, Olívia é nossa irmã!- Pelo visto Rose é a única aqui
Virei as costas e saí, sentindo as lágrimas me traírem. Malditas lágrimas, que eu havia jurado não derramar mais a não ser por algo muito importante. E aquilo não era importante. Eu mesma sabia que Gabe tinha mil planos para aqueles dias na casa do lago. Porém não estava preparada para a forma como meu coração iria reagir.E doía! Doía pra caralho! E quando eu pensei que não podia doer ainda mais... Doeu.Desci em direção ao lado, entre os pinheiros enormes que pareciam uma típica cena de filme de terror, onde tudo que se via era aqueles troncos estreitos e altos, com folhas lá em cima, como se quisessem fugir dali e ir embora para a lua.Eu também queria ir embora para a lua. Achei que seria tão fácil Gabe se apaixonar por mim. Afinal, eu lhe dei o meu melhor. Mas não era suficiente para o meu marido. Aquela vingança teria fim algum dia? Quando seria? Porque eu não estava preparada para a morte do meu pai. E se Gabe fizesse isto eu nunca o perdoaria.No fim, estive enganada o tempo t
Não entramos na casa. Naquela noite ficamos na areia, conversando até o sol nascer. E o que era para ser um dos piores momentos das nossas vidas foi uma volta ao passado, de nós três juntas de novo.Conversamos sobre vários assuntos, rimos, nos divertimos e não houve mais espaço para lágrimas ou tristeza. Porque era assim quando eu estava com elas: amor, cumplicidade e um mundo inteiro de possibilidades.E agora que tínhamos um plano, nada nos faria entristecermos. Eu havia dito a Gabe que tudo que ele fizesse, receberia de volta. Mas meu marido tinha a péssima mania de não me escutar.Fomos acordadas pelos gritinhos da tal Rarith, que não queria que a areia tocasse seus pés. Abri os olhos e me deparei com Gabe pegando a sua amante no colo, a fim de facilitar seu acesso ao lago sem pisar na areia.Espreguicei-me vagarosamente e senti meu corpo dolorido. Rita e Isabelle sentaram na areia e nos olhamos, não contendo o riso. Não sei qual de nós tinha a cara pior.Até que olhei para Gabe
Sorri e levantei:- Vou recusar o beijo que me prometeu também. Mas... – olhei para Rarith – Eu gostaria de vê-lo beijando-a.- O quê? – Gabe arregalou os olhos.- Fetiche! – sorri – Eu, você... E ela. O que acha?- Você está louca?- Nunca teve vontade de comer duas mulheres ao mesmo tempo?Rarith sentou-se na sua espreguiçadeira e sorriu, parecendo interessada na conversa.- Não, eu nunca tive vontade.- Então fode ela. Eu fico olhando. E me masturbando.- Você é doente, assim como a sua família! – ele me olhou com escárnio.- E você um monstro! – Fiz um sinal com o dedo do meio para ele enquanto saía – Quero que você morra!- Quer que eu morra? – ele gritou enquanto eu saía – Minutos atrás pediu um ménage e agora quer eu
POV GABE“Olie”? Ele tinha mesmo chamado Olívia de “Olie”? E por que porra ela estava com os braços ao redor do pescoço dele? Tinham um caso? Há quanto tempo os dois filhos da puta me traíam?Jorel veio na minha direção:- Feliz dia, Gabe!Afastei-me, não deixando que ele me tocasse:- O que faz aqui?- Como já expliquei, vim lhe dar os parabéns e comemorar seu dia ao seu lado. Convidei Aneliese para vir, mas como você sabe ela odeia este lugar.- Vá embora.- Não, eu não vou. Acabei de chegar. E sou o seu irmão.- Quanta amargura, Gabe! – Olívia me criticou. E não, eu não vi um pingo de sarcasmo na sua carinha linda.Ok, eu era seguro e autossuficiente na maioria das situações. Mas não lidava bem com o ciúme. E descobri aquilo desde que conheci Olívia. Não era uma prática ao longo da minha vida, já que nunca senti nada parecia com Mônica, a ponto de me deixar transtornado, certo de que seria capaz de matar qualquer um que cruzasse o caminho dela.- Não irei embora. – Jorel deixou cla
Olhei para Ernest a alguns metros dali. O homem olhava para o lago, contemplando a esposa e a filha mais velha. Nunca me senti tão ridículo na vida.- Olívia, se me trair com Jorel...- Não vou traí-lo, querido marido. Só farei o que fez com Rarith... Nada mais. Dormirei na mesma cama que seu irmão, andaremos de jet sky e de mãos dadas por aí.- Não ouse!- Não estou mais sozinha, Gabe. Meu pai ainda não está totalmente recuperado da surra que levou e ainda assim tentou me defender de você. Mas Jorel está preparado para qualquer coisa. Não vou mais deixar que me humilhe. Isto acabou aqui e agora, Gabe! Siga com a sua vingança, vá até o fim. Mas não me usará mais. Eu cansei.Dizendo aquilo ela simplesmente saiu, me deixando ali, sozinho, pouco se importando com qualquer atitude que eu fosse tomar, como se eu tomasse a casa e os móveis do pai não fosse mais um problema. Mal ela sabia que Jorel não tinha onde cair morto e não a ajudaria em nada financeiramente. Ele dependia de mim, tanto
- Solte-a agora! – ouvi a voz imponente de Ernest, parado na minha frente, tentando me impedir de passar.- Você não manda porra nenhuma aqui.- Não entende que ela não quer ir com você? – a voz dele foi mansa, mas intensa, como uma espada apontada para o meu coração, que foi entrando lentamente na pele, girando enquanto terminava de dar o golpe final – Ela sempre gostou do seu irmão... A vida inteira foi apaixonada por ele. Acabou, Gabe! É tarde demais para você. Todo mundo sabe que é poderoso e pode ter tudo que quiser. Mas amor não pode ser vendido... “Nem pode virar um comprimido que você toma sempre que começa a se entediar e porque dizem que emagrece você toma antes do jantar... O amor não pode ser vendido, nem colocado em gôndolas de promoção... Imagine procurar pela embalagem mais bonita, ou uma outra, que traz amostra grátis de emoção.”A soltei. Mas não por causa das palavras poéticas de Ernest, certamente retiradas de uma música brega. Mas sim porque Chuchu estava uma fera