A escória (III)

- Não sei e nem quero saber. Eu, assim como você, não gosto dela. Ou seja, temos algumas coisas em comum, Gabe! – sorriu, bebericando o champagne.

- O que você acha de prostitutas? – perguntei.

- Está mesmo me fazendo esta pergunta?

- Não fui claro o suficiente?

Ela riu:

- A escória da humanidade.

- E o que acha de Olívia?

- A filha da escória da humanidade. Espera algo de bom dela?

- Não!

Sorriu, me encarando com um sorriso:

- Eu imaginei. Ainda dá tempo de trocar! Como eu disse, Rita é muito melhor.

- O problema é que Rita não é a preferida do seu marido. Seria ela filha legítima?

O rosto da mulher se enrubesceu:

- Claro que sim! Rita e Isabelle são legítimas Abertton.

- Na verdade ser “legítimas Abertton” hoje em dia não significa nada. Ou melhor, é sinônimo de vergonha, fracasso e falência. A única pessoa da sua família que é legítima é Olívia... Uma legítima Clifford. Se não sabe sobre o passado da minha esposa e tudo que tem para me dizer são possibilidades, por favor, evite dir
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