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• Juliana Fraga Aguillar

Annie observou enquanto aquela linda jovem caminhava em direção a mesa, as mesmas meninas que olharam para o John acenar para ela, agora observam-na com espanto, algumas pessoas que tomavam café também desviaram seu olhar para ela, uma espécie de magnetismo que chamava atenção dos outros.

Ela era alta, devia ter 1,75 de altura, seus cabelos eram cor de mel, faziam, cachos largos e abertos nas pontas que caiam por seus ombros, os olhos pareciam ser um misto de verde claro com castanho.Branca, rosto fino, boca grossa, o batom vermelho destacava os lábios e ascendia seu rosto, usava uma saia creme que descia até o joelho, com uma lasca na perna direita, a blusa era cumprida e vermelho, com leve decote.

O visual elegante tinha ainda algumas pulseiras no punho e uma linda sandália prata fosca de salto, Annie reparou que ela tinha uma tatuagem na lateral da panturrilha. Quando ela finalmente chegou a mesa, Annie percebeu que seus olhos eram realmente um castanho esverdeado, um tom diferente que ela não tinha visto, a mulher virou-se para Mary e trocaram dois beijinhos, olhou então para John, apertaram as mãos e ela se apresentou.

Você deve ser o John, muito prazer, Juliana Fraga.

O prazer é meu, senhorita Fraga Aguillar seu último nome.

De antemão, já quero parabeniza-lo pela ainda noiva que escolheu, Juliana sorriu e virou-se para Annie, que se sentiu envergonhada de repente.

Obrigada, Annie limitou-se a dizer. Juliana aproximou-se e a cumprimentou com dois beijinhos no rosto. Annie notou que Juliana usava um perfume masculino que ela sempre gostou muito.

Você certamente é Annie Calil, disse Juliana.

Eu mesma, é um prazer.

Sentados à mesa, fizeram seus pedidos, Juliana tomou a palavra e começou falando de sua empresa, explicou que existiam diversos pacotes de casamento que tinham a ajuda de um cerimonia lista.

Dois mais simples aos mais luxuosos, abriu uma pasta catalogo na mesa e virou-se a para os três, Mary pareceu não presta muita atenção nos pacotes mais simples e Annie percebeu que ela estava doida para pedir que Juliana pulasse logo para o mais luxuoso e caro, mas não ter coragem de interromper a moça que era tão gentil e falava tão bem.

John tentava prestar atenção ao máximo enquanto comia e se viu hipnotizada por tudo que Juliana falava, de repente, organizar um casamento ficou até interessante para ela, teve a sensação que não seria tão tedioso como ela achava.

Quando Juliana chegou na parte do pacote mais luxuoso, Mary abriu um sorriso e seus olhos brilharam olhando as fotos de alguns casamentos anteriores, Juliana ia folheando o catalogo e contado tudo que era possível neste tipo de pacote. As coisas eram infinitas: banda musical de qualquer estilo, bufe com chefes conceituados, bebidas importadas e cara, os salões mais luxuosos, igrejas antigas com todos os enfeites, filmagem e fotos, lembranças, louças e talheres e talheres importados, trajes dos noivos, lista de convidados e convites e até viagem de lua de mel para qualquer lugar, com preocupação com nada. John ficou animado como a mãe dele com tudo que ela fazia.

Desculpe ter falado demais, mas sei que são ocupados então procurei ser mais breve possível. Juliana disse fechando o catalogo e finalmente tomou um gole de seu chá que já devia estar até frio.

Vamos fechar com o pacote mais luxuoso querida, disse Mary altiva, John lembrou do trato que fez com Annie e pigarreou para a mãe que se concertou em seguida, se a Annie concordar é claro, ela disse derrotada.

Juliana percebeu que havia um clima diferente entre nora e sogra, mas não deixou transparecer sua conclusa, olhou diretamente para Annie que ficou alguns segundos olhando para ela, quis contrariar Mary e pôr em pratica seu plano, mas estava maravilhada com tudo que tinha ouvido.

Bem, se eu decidir por fechar o pacote mais luxuoso, sou obrigada a fazer tudo que tem nele? Mary olhou incrédula para a nora. Bingo!

Absolutamente senhorita Calil, o casamento será preparado exatamente a seu gosto, dependendo das cosas que quiser retirar, podemos rever os valores sem nenhum problema, Juliana disse calmamente e sorriu em seguida.

Não é necessário. Mary intrometeu-se novamente, Annie ignorou e continuou a falar com a Juliana, como se a sogra nem estivesse ali.

E como é feito isso? Encontros semanais?

Bom, primeiro marcaremos um dia para a senhorita ir até a empresa e apresentarei meus melhores cerimônia lista, depois de escolher o tempo que teremos até a data do casamento, para que não seja necessário fazer nada com pressa.

E quando eu posso ir?

Quando a senhora quiser. Juliana respondeu.

De acordo, está de carro? John e Mary olharam ao mesmo tempo para Annie sem entender onde ela queria chegar, Juliana meio sem jeito respondeu que sim.

Se incomoda se fazermos isso agora? É possível? Annie ainda olhava para Juliana ignorando os olhares reprovativos de Mary e curiosos de John.

Como a senhorita preferir. Annie então finalmente olhou para o noivo e disse que estava tudo resolvido. Ele beijou a sua bochecha ainda meio desconcertado com a atitude da noiva que nunca foi assim tão resolutiva quando se tratava de questões pessoas. Mary se ofereceu para acompanhar as duas, mas Annie não daria essa alegria a sogra. Disse que preferia ir sozinha, pois tinha muito compromissos e não poderia levá-la para casa.

Deu um sorriso singelo diante da carranca da sogra e Juliana confirmou sua impressão anterior, era nítido que se detestavam, pela suja experiência esse não era um bom sinal para um casamento, mas não era da conta dela, então fingiu não ter percebido nada e além do mais alguma forma ficou intrigante com Annie.

John deu um beijo na noiva e correu atrás da mãe que já ia em direção ao carro. Annie virou-se e deu de cara com Juliana.

Que sorriu para ela.

Você é muito decidida, admiro isso. Vamos senhorita Calil?

Me chame apenas de Annie, por favor.

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