Maria e Lívia eram muito simpáticas, a finalidade entre as quatro foi instantânea, comiam e conversavam sobra a vida, maria era morena, tinha os olhos castanhos escuros, cabelo enrolado até os ombros, corpo normal, nem magra e nem gorda, e muito, muito extrovertida.
Lívia era branca, tinha os cabelos loiros e mais curtos, era magra e meiga, bem mais tímida que sua esposa.
Annie nunca tinha conhecido um casal gay tão perto, o máximo que conheceu foi à primeira namoradinha de Bel, mas aquelas duas eram casadas e muito felizes, ficou contente diante delas, tinham gestos sutis uma com a outra, se conheciam apenas pelo olhar e via-se quanto eram apaixonadas, pensou que não tinha essa intimidade com John mesmo estando dois anos com ele.
Juliana andava na sala de seu escritório de um lado para o outro, agitada, ora passava as mãos nos cabelos, ora bufava angustiada, ora soltava o corpo na sua cadeira e fitava o teto branco da sala. Sua inquietude tinha nome: Annie Calil. Desde do dia que ela decidiu levar ela naquele passeio e Annie deitou a cabeça em seu ombro ela não conseguia para de pensar no cheiro que ela tinha, na maciez de seus cabelos negros, no contato do rosto dela em seu ombro e os arrepios que sentiu diante disso. Sonhara com Annie na noite seguintes, já quase fim de semana e ela não tinha coragem de falar com Annie, sequer conseguiu começar a montar seu perfil de noiva, com base em todas as perguntas que fez a ela enquanto riam de suas dúvidas no passeio. Juliana se lembrou de tudo, lembrou-se dela dizendo que sua cor favorita era verde, que adorava o mar e o pôr do sol, que queria apre
As panquecas eram divinas e o almoço rolava descontraído, as três conversavam e risadas rolavam soltas entre uma garfada e outra. Lívia levantou para retirar a mês, Juliana tentou ajuda-la, mas foi impedida por Maria, que a chamou para sala de estar, afim de conversarem. Lívia combinou isso com a esposa, pois pensava que Juliana ficaria mais a vontade de falar com a Maria. Então, Ju, conte me tudo e não me esconda nada! Maria falou rindo com sua sinceridade de sempre, sempre direta ao ponto. Não é nada.... Deixa para lá. Juliana de repente ficou insegura em falar no assunto. Ah pa
July entrou na sala de Annie com a cara de poucos amigos, parecendo que tentava avisa a amiga da tempestade que vinha. Amiga, sua sogra está aí fora para falar com você! Como? Mary nem deu tempo de Annie raciocinar, invadiu a sala, andando altiva como sempre fazia, vestia blusa de onça - usava uma bolsa da mesma estampa - calça social vermelha e sapatos e acessórios amarelos. Annie arregalou os olhos diante da imensidão de cores a sua frente, os cabelos da sogra eram curtos e loiros acesos, o rosto era totalmente esticado com Botox e a maquiagem pesada demais para as nove da manhã. Annie pensou que se o inferno existia talvez a imagem da inoportuna sogra refletia a moda de lá. Bom
Quando Juliana chegou a festa de noivado no Jardim da luxuosa mansão dos Castros teve exata noção quão rica era a família de Mary. Andando pelo enorme tapete vermelho podia ver o requinte e o luxo de cada detalhe, repórteres por toda parte de diversas revistas de fofocas. Alguns a reconhe eram e foram logo entrevista lá. Juliana, Juliana. Uma palavrinha, agora. É verdade que você vai organizar o casamento do ano? Juliana sentiu uma pontada no coração ao pensar em Annie e John no altar, mas escondeu toda angústia com um largo sorriso no rosto e o profissionalismo de sempre. Sim é
Annie tentava entender porque Juliana havia saído no meio da entrevista. Por ela todos os repórteres poderiam desaparecer naquele momento. Detestava dar explicações de sua vida pessoa para quem quer que fosse principalmente para revistas de fofocas. Teve a sensação que a resposta dela aos repórteres não foi totalmente sincera e isso a intrigada. Evitou falar com a sogra a sós durante a festa porque toda vez que a via sentia raiva por ter que está se expondo a tanta gente hipócrita da alta sociedade, além do receio de perder o controle novamente diante do seu sorriso falso. Sentada a mesa ao lado de John, tentou dar atenção a todos que aproximara
Enquanto Mary discursava com sua altivez arrogante para todos os convidados do noivado sobre como John era seu filho amado e o quão feliz ela estava por.ele estar casando, Annie ao lado dele, tinha um sorriso mecânico no rosto. Ela sabia que tudo que Mary dissera sobre ela era pura falsidade, ms não estava nem um pouco incomodada com isso. Annie tentava desesperadamente concentrar se naquele momento, mas todos os seus poros estavam ericafos com a presença de Juliana ao lado dela, seus corpos colados enquanto os fotógrafos tiravam fotos das duas juntos a John e Mary. Sua mente retornou ao momento do Jardim e ela não ouvia a voz arrogante da sogra, ne
Ela estava inquieta demais para dormir e nenhum remédio a ajudaria, sua pele estava ardendo em febre, e banho frio foi tudo que lhe veio à mente. Annie deixou a água escorrer por seu corpo e perdeu a noção do tempo. Sempre que pensava na boca de Juliana, no seu cheiro, nela tão próxima à pela fervia novamente em resposta, tentava não pensar, mas em vão. Sentou no sofá com hobby azul e um copo de Martini nas mãos, não tinha o menor costume de beber, mas precisava de algo forte para raciocinar melhor, ou pelo menos tentar. Annie usou toda sua lógica para entender que sentimento era esse surgia cada vez mais forte em seu peito, como isso podia acontecer com ela? Quando Annie tinha 10 anos, sua mãe abandonou-a, depois de trair seu pai com o melhor amigo dele, a quem ela c
Juliana parecia um anjo, mas nessa altura do campeonato para mim era como um demônio que tirava minha racionalidade, eu não estava pronta para encarar seus olhos esverdeados assim de perto tão cedo, mas não tinha escolha, ela vestia um short jeans e uma blusa de alça vermelha, que deixava seus seios realçados. Quando mais eu tentava entender toda essa atração que ela me fazia sentir, mas encontrava um total vazio como resposta, o que me deixava profundamente irritada. Quando ela sentou percebi que me olhou de cima a baixo, o que me causou um arrepio na espinha, meu corpo aqueceu como quando pensei nela durante a madrugada, isso era muito perigoso porque agora ela estava ali na minha frente, ao meu alcance e das minhas mãos... "Vamos Annie, como Rick lhe ensinou: razão primeiro, emoção depois! ". Apesar do desejo que senti, me concentrei