Annie tentava entender porque Juliana havia saído no meio da entrevista.
Por ela todos os repórteres poderiam desaparecer naquele momento.
Detestava dar explicações de sua vida pessoa para quem quer que fosse principalmente para revistas de fofocas.
Teve a sensação que a resposta dela aos repórteres não foi totalmente sincera e isso a intrigada.
Evitou falar com a sogra a sós durante a festa porque toda vez que a via sentia raiva por ter que está se expondo a tanta gente hipócrita da alta sociedade, além do receio de perder o controle novamente diante do seu sorriso falso.
Sentada a mesa ao lado de John, tentou dar atenção a todos que aproximara
Enquanto Mary discursava com sua altivez arrogante para todos os convidados do noivado sobre como John era seu filho amado e o quão feliz ela estava por.ele estar casando, Annie ao lado dele, tinha um sorriso mecânico no rosto. Ela sabia que tudo que Mary dissera sobre ela era pura falsidade, ms não estava nem um pouco incomodada com isso. Annie tentava desesperadamente concentrar se naquele momento, mas todos os seus poros estavam ericafos com a presença de Juliana ao lado dela, seus corpos colados enquanto os fotógrafos tiravam fotos das duas juntos a John e Mary. Sua mente retornou ao momento do Jardim e ela não ouvia a voz arrogante da sogra, ne
Ela estava inquieta demais para dormir e nenhum remédio a ajudaria, sua pele estava ardendo em febre, e banho frio foi tudo que lhe veio à mente. Annie deixou a água escorrer por seu corpo e perdeu a noção do tempo. Sempre que pensava na boca de Juliana, no seu cheiro, nela tão próxima à pela fervia novamente em resposta, tentava não pensar, mas em vão. Sentou no sofá com hobby azul e um copo de Martini nas mãos, não tinha o menor costume de beber, mas precisava de algo forte para raciocinar melhor, ou pelo menos tentar. Annie usou toda sua lógica para entender que sentimento era esse surgia cada vez mais forte em seu peito, como isso podia acontecer com ela? Quando Annie tinha 10 anos, sua mãe abandonou-a, depois de trair seu pai com o melhor amigo dele, a quem ela c
Juliana parecia um anjo, mas nessa altura do campeonato para mim era como um demônio que tirava minha racionalidade, eu não estava pronta para encarar seus olhos esverdeados assim de perto tão cedo, mas não tinha escolha, ela vestia um short jeans e uma blusa de alça vermelha, que deixava seus seios realçados. Quando mais eu tentava entender toda essa atração que ela me fazia sentir, mas encontrava um total vazio como resposta, o que me deixava profundamente irritada. Quando ela sentou percebi que me olhou de cima a baixo, o que me causou um arrepio na espinha, meu corpo aqueceu como quando pensei nela durante a madrugada, isso era muito perigoso porque agora ela estava ali na minha frente, ao meu alcance e das minhas mãos... "Vamos Annie, como Rick lhe ensinou: razão primeiro, emoção depois! ". Apesar do desejo que senti, me concentrei
Quando meus lábios tocaram os de Juliana meu corpo ardeu em chamas, seus lábios eram macios e doces, como eu imaginei que fossem, o beijo foi singelo, delicado de início. Foram segundos mágicos, até que finalmente descolei minha boca da dela, seu rosto estava rosado, e seus olhos verdes olharam os meus receosos do que viria depois, minhas mãos ainda prendiam a porta e meu quadril ainda segurava seu corpo contra o meu. Annie, não... não faz isso, eu... eu não quero me machucar. Acha que quero fazer isso? Não quer, mas é que vai acabar fazendo cedo ou tarde. As palavras de Juliana me fizeram volta a razão por um instante, ela estava certa, eu era complicada demais para não a machucar, cedo ou tarde,
Era quase noite quando Annie respirou fundo de frente para o espelho, tentando achar coragem para seguir adiante, ela sabia que estava em um caminho perigoso, talvez sem volta. Seus olhos azuis refletiam no espelho, mas não estavam indecifráveis como de costume, eles mostravam a ela um misto de sentimentos, os quais sempre ela relutou em sentir.Chegou a discar o telefone de Juliana algumas vezes, na tentativa de desmarcar o encontro antes que ele acontecesse, mas desligou todas as ligações antes do primeiro toque. John havia acabado de sair dali, passaram o dia juntos e Annie fez um esforço enorme para não lembrar do beijo que havia dado em Juliana, do formigamento em seu corpo, do cheiro dela. Quando beijou John, evitou comparar o gosto dos l&a
Annie colocou seu CD favorito, um mix de músicas de MPB, andavam em direção à zona sul, o perfume meio adocicado de Juliana inebriava o carro, dando a ela enorme vontade de encostar se ao primeiro recuso e agarrar aquela linda mulher ao seu lado, ao invés disso, fez o que sabia melhor – ou pelo menos acreditava que sim – manteve o controle. Tá legal, a terceira coisa que preciso saber é que você adora MPB, certo? Conheço ótimas bandas de casamento, vou fazer uma lista delas e te mando vídeos de todas junto, a maioria tem instrumentos de orquestras e posso agendar uma sessão para que você e John escute –as ao vivo. Apesar de esta nervosa, Juliana decidiu manter o plano de ser profissional e esquecer o que havia ocorrido mais cedo entre elas, era o certo a fazer, rezou para que Annie apenas deixasse as coisas fluírem, pois sabia que res
A noite estava especialmente bonita, o céu repleto de estrelas e lua cheia brilhante davam o tom final a perfeita paisagem celeste. Na cabine, Annie fazia todos os procedimentos para ligar o iate e Juliana ficou olhando o céu, pedindo ajuda aos anjos para esta fazendo a coisa certa, as lembranças de seu passado vinham em sua mente, como um tormento ou quem sabe até um aviso de que quanto mais fundo ela fosse, mas não teria volta. Seus pensamentos interrompidos pelo som do motor do iate, olhou para Annie que sorriu e convidou-a a segurar o volante. Quer pilotar? Não levo jeito para isso! Ah vem logo! É a coisa mais simples do mundo...
Embaladas pela linda noite, Annie e Juliana estavam ficando próximas e cada vez mais conectadas, elas faziam parte de algo único, que parecia está apenas começando. Um sentimento crescia, como uma semente imersa sobre a terra molhada, transformando-se aos poucos para criar raízes e fazer frutos. Annie colocava a mesa com todo cuidado, querendo que cada coisa estivesse em seu lugar, enquanto Juliana estava no convés a imensidão do mar, talvez imersa em pensamentos, ela tentava não pensar, tentava pela primeira vez se permitir ir além da racionalidade. Estava disposta a isso, disposta a ir contra seus conceitos, sua personalidade, disposta ir contra tudo que sempre acreditou, mas sem perder a si mesma no processo. Subiu ao convés e viu Juliana em silenc