Capítulo 3

Alexander

Layla e eu fomos até o melhor hospital da cidade, chegando lá fizemos alguns exames. Comigo estava tudo bem, mas com ela… me senti péssimo ao descobrir que a contagem dos óvulos dela estava baixa. É por isso que ela não conseguiu engravidar ainda.

Tivemos que esperar alguns dias para ter esse resultado e agora estamos na sala da médica dela esperando um milagre em nossas vidas.

Eu estava sentado ao lado de Layla na sala da médica, segurando sua mão e tentando manter a calma. A médica, Dra. Relles, entrou na sala com um sorriso amigável e começou a explicar os resultados dos exames de Layla.

— Layla, como você sabe, você veio aqui para discutir a sua dificuldade em engravidar. — começou a médica. — Os exames mostraram que você tem uma ovulação baixa, o que pode estar dificultando a sua capacidade de engravidar.

Layla olhou para mim com uma expressão de preocupação, e eu dei um aperto na sua mão para tentar confortá-la.

— O que isso significa? — Perguntei à médica.

— Isso significa que o corpo de Layla não está produzindo ovócitos suficientes para a fertilização. — explicou a médica. — Mas não se preocupe, há coisas que podemos fazer para ajudar.

A médica começou a explicar as opções de tratamento, incluindo medicamentos para estimular a ovulação e técnicas de fertilização assistida.

Layla e eu ouvimos atentamente, fazendo perguntas e tentando entender as opções. Eu podia ver a preocupação nos olhos de Layla, mas eu também podia ver a determinação.

— Nós vamos fazer isso! — disse eu, olhando para Layla. — Nós vamos encontrar um jeito de fazer isso funcionar.

A médica sorriu e assentiu.

— Eu estou aqui para ajudar. Vamos trabalhar juntos para encontrar uma solução. — A médica fala olhando para Layla.

Eu olhei para Layla e vi que ela estava sorrindo, um pouco mais confiante. Eu sabia que nós ainda tínhamos um longo caminho a percorrer, mas eu também sabia que nós estávamos juntos, e que juntos, nós podíamos superar qualquer obstáculo.

Eu estava sentado ao lado de Layla, ouvindo atentamente enquanto a médica explicava o plano de tratamento.

— Então, como eu disse anteriormente, a melhor opção para vocês é tentar medicamentos para estimular a ovulação. — disse a médica. — Isso pode ajudar a aumentar a produção de ovócitos e melhorar as chances de engravidar.

Layla olhou para mim com uma expressão de esperança, e eu dei um sorriso encorajador.

— Como vamos iniciar isso? — Perguntei à médica.

— Bem, primeiro, Layla precisará começar a tomar um medicamento chamado Clomifeno. — explicou a médica. — Esse medicamento ajudará a estimular a ovulação e aumentar a produção de ovócitos.

— Por quanto tempo ela precisará tomar o medicamento?

— Normalmente, o tratamento dura cerca de 5 dias. Layla precisará tomar o medicamento todos os dias, às mesmas horas, durante esses 5 dias.

— E depois disso? — Layla perguntou ansiosa.

— Depois disso, você precisará fazer um exame de ultrassom para verificar se a ovulação está ocorrendo. — explicou a médica. — Se tudo estiver bem, nós podemos começar a tentar a fertilização natural.

Layla e eu olhamos um para o outro, ambos pensando na mesma coisa. Estávamos ansiosos para começar o tratamento e ver se isso funcionaria.

— Quando podemos começar? — Layla perguntou à médica.

— Vocês podem começar já. Eu vou prescrever o medicamento e você pode começar a tomar hoje mesmo.

Layla e eu sorrimos um para o outro, sentindo uma sensação de esperança e otimismo. Estávamos prontos para começar essa jornada juntos.

Começamos o tratamento, eu não conseguia conter o desejo dentro de mim que ansiava por ver Layla grávida. Mas algo me preocupou, vi Layla tomar um comprimido a mais do que a doutora receitou.

— Amor, por que fez isso?

— Eu… só quero ter certeza que isso vai dar certo!

Eu queria protestar, mas Layla praticamente me atacou depois disso e me levou à exaustão na cama. Ela não parou, os cinco dias foram de muito sexo, os dias seguintes também.

No quinto dia fomos fazer o ultrassom e a médica disse que estava dando certo. Eu deveria ter contado que Layla estava tomando remédio a mais.

Mas Layla estava feliz demais e eu não queria estragar esse momento. As oito semanas seguintes foram cruciais, tenho certeza que perdi peso com minha atual rotina na cama, mas estava feliz porque a minha esposa estava feliz.

Quando fizemos o ultrassom eu quase desmaiei de felicidade. Layla não esperava apenas um fruto do nosso amor, eram dois.

— Parabéns, Layla, estou feliz que seu sonho foi realizado. Tenho muitas pacientes que não conseguem de primeira e ficam arrasadas.

— Doutora, quero que a minha esposa seja muito bem assistida nesse hospital. Que ela tenha tudo o que precisa para ter nossos bebês saudáveis.

Quando chegamos em casa minha amada me puxou pela mão até o quarto que fica ao lado do nosso. Começou a planejar como queria o quarto dos bebês e eu só conseguia sorrir e beijar seu pescoço em um abraço afetuoso.

A reforma no quarto ao lado do nosso começou, tudo em branco e dourado. Quando ela completou dezesseis semanas soubemos que nosso mundo era todo cor de rosa, Emma e Olivia, nossas princesinhas.

Tudo estava indo bem até Layla completar sete meses e o primeiro susto nos levar para o hospital.

— Layla, sua gestação estava normal até seu último pré-natal. Ainda não sabemos porque sua pressão está tão alta. Mas o que me preocupa no momento é o crescimento rápido das gêmeas. Os exames também encontraram uma anomalia nos seus rins, precisamos fazer mais exames.

— Doutora, eu só quero que minhas filhas venham a esse mundo bem.

Voltamos para casa, Layla me fez ir até o quarto das gêmeas e assisti-la gravar mais um de seus vídeos. Ela está fazendo um diário da gestação, tem mais de cinquenta vídeos salvos no notebook dela.

— Eu não vou fazer isso, Layla.

— Alexander, eu estou te pedindo para salvar a vida das nossas filhas se caso necessário.

— Você está me pedindo para deixar você partir para sempre das nossas vidas. — É a primeira vez que altero a voz com ela. Me sinto péssimo.

— Se você tiver que escolher entre mim e nossas filhas, escolha elas. Se você me escolher pode ter certeza que eu vou acompanhá-las logo em seguida. Porque eu não vou suportar continuar vivendo sem elas aqui comigo.

— Mas eu terei que viver sem você?

O silêncio se faz e nós nos encaramos por um longo tempo.

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