SofiaEstou feliz por conseguir o emprego, mas o que foi aquilo com o senhor Thompson? Sofia, é só carência, seu marido não te toca há meses. Você só precisa seduzir seu marido que tudo vai ficar bem.Quando chego em casa pego uma cena que dói na minha alma, Tobias está completamente embriagado caído no chão da sala. Olho para o senhor Willes e falo:— Diga para o senhor Thompson que irei assim que amanhecer, ainda preciso devolver os dinheiro da passagem que depositaram para mim já que vou passar a maior parte do tempo na mansão.— Senhora Martinez, o senhor Thompson gosta que suas ordens sejam cumpridas. Mas a julgar pelo estado do seu marido, vou passar para ele.— Obrigada.Assim que o motorista sai tento colocar Tobias de pé, arrasto ele até o banheiro do nosso quarto, fico de calcinha e sutiã e tiro toda a roupa dele. Coloco o chuveiro no frio e ligo.Com muita força de vontade consigo colocar ele embaixo do chuveiro que geme. Levanto a cabeça dele para que a água bata em seu ro
Alexander É estranho dizer que encontrei o amor aos quarenta anos? Minha história de amor poderia ser um filme da Disney, um verdadeiro conto de fadas. Ela era camareira em um dos meus hotéis e eu dei muito trabalho para ela depois de beber demais em uma noite solitária.— Eu não sou feliz… — Minha voz sai arrastada e apática por causa da bebida.— Desculpe, senhor, só vim até o seu quarto porque me pediram para trocar a roupa de cama. — Ela fala gentilmente.— Não vai embora… — passo as duas mãos no meu rosto e volto a olhar para a mulher mais linda que eu já vi — Qual é o seu nome?— Me chamo Layla… Layla Simpson!— Sabe quem eu sou Layla? — me levanto da cama e caminho cambaleando até ela — Sou Alexander Thompson, dono do grupo THG.— Todos aqui sabem quem o senhor é, senhor Thompson.Eu acabei beijando a Layla. Ela poderia me bater, chamar a polícia ou até fazer um escândalo, mas não fez nada disso. Ela apenas me ajudou a voltar para a cama e sussurrou pensando que eu iria esquec
SofiaUma família unida e amorosa é a base da felicidade. Tenho uma mãe maravilhosa, um padrasto que me criou desde os dez dias de vida e meu irmão, Antunes. Eu trabalho desde os dezessete anos numa floricultura há vinte minutos da casa da minha mãe.No meu aniversário de vinte anos recebi um buquê de flores de um cliente, Tobias Martinez. Ele é gerente da loja de material esportivo que fica de frente para a floricultura.— Não precisava… — Sinto meu rosto esquentar quando ele segura a minha mão livre e diz:— Quero te dar mais do que isso, aceita ir ao cinema comigo?Tobias era o homem dos sonhos, alto, atlético, cheiroso, gentil, cabelos acobreados e olhos castanhos claros. O sorriso dele aquecia meu coração. Eu sempre via ele chegar enquanto abria a floricultura para a senhora Norman. Fiquei com essa função depois que ela descobriu sua terceira gestação aos quarenta anos.Suas manhãs não eram as melhores por causa dos enjôos matinais, então ela só vinha para a floricultura perto d
Alexander Layla e eu fomos até o melhor hospital da cidade, chegando lá fizemos alguns exames. Comigo estava tudo bem, mas com ela… me senti péssimo ao descobrir que a contagem dos óvulos dela estava baixa. É por isso que ela não conseguiu engravidar ainda.Tivemos que esperar alguns dias para ter esse resultado e agora estamos na sala da médica dela esperando um milagre em nossas vidas.Eu estava sentado ao lado de Layla na sala da médica, segurando sua mão e tentando manter a calma. A médica, Dra. Relles, entrou na sala com um sorriso amigável e começou a explicar os resultados dos exames de Layla.— Layla, como você sabe, você veio aqui para discutir a sua dificuldade em engravidar. — começou a médica. — Os exames mostraram que você tem uma ovulação baixa, o que pode estar dificultando a sua capacidade de engravidar.Layla olhou para mim com uma expressão de preocupação, e eu dei um aperto na sua mão para tentar confortá-la.— O que isso significa? — Perguntei à médica.— Isso sig
SofiaEstou completando vinte e cinco anos, não me sinto bem e pergunto para a senhora Norman se posso sair mais cedo. No momento estou cuidando apenas do Ethan já que os outros estão na escola.Ethan já está com pouco mais de quatro anos, seu aniversário é em poucos meses. É um menino doce e tranquilo. O marido da senhora Norman saiu do hospital há um ano, ele ficou com sequelas do acidente e hoje usa uma cadeira de rodas.— Sofia, pode deixar ele aqui na loja comigo. Vou buscar os outros na escola em uma hora e depois vou pra casa.— Obrigada, senhora Norman, eu vou passar no hospital e fazer uns exames.Faço o que eu disse, fico na sala de espera até que escuto meu nome depois de duas horas. O médico sentado do outro lado da mesa parece ter sessenta anos. Ele me lança um sorriso amarelo transmitindo cansaço.— Senhora Martinez, fico feliz em dizer que o que a senhora está sentindo é completamente normal na sua condição.— Doutor, não é normal sentir o estômago desse jeito. Quero um
Alexander Os dias seguintes foram como viver no inferno. Layla começou a piorar, sentia dores inexplicáveis e a médica só sabia passar mais exames para ela. Sua barriga aumentou de tamanho de uma hora para outra, eu não sabia o que fazer e ficava assistindo o amor da minha vida sofrer demais. Minha mente traiçoeira começou a me culpar.Eu já não viajo mais, estou em casa para cuidar de Layla. Enquanto eu estava em uma ligação de trabalho, uma funcionária me avisa que Layla perdeu os sentidos após se queixar de uma dor intensa próximo a lombar. Levei ela para o hospital o mais rápido que eu pude.Eu estava sentado ao lado da cama de Layla, segurando sua mão e olhando para ela com preocupação enquanto a mesma estava num sono induzido. A médica entrou no quarto e se aproximou de nós.— Alexander, precisamos falar sobre a saúde de Layla. A gravidez está afetando sua saúde de forma grave. Seus rins estão funcionando mal e seu coração está trabalhando demais.— O que isso significa? — Per
SofiaEssa dor eu não desejo a ninguém, depois que encontramos nosso pequeno milagre no berço Tobias não falou mais nenhuma palavra. Ele apenas segura firme a manta azul, seu primeiro presente para Caleb, firmemente entre as mãos e olha para o chão.Eu estava sentada na sala de espera do hospital com Tobias em silêncio ao meu lado, esperando pelo médico que iria nos dar a notícia sobre a causa da morte do meu bebê. Meu coração estava pesado, e eu sentia uma dor profunda no meu peito. Tobias parecia estar num estado de choque, catatônico.O médico entrou na sala de espera e se aproximou de nós. Ele tinha um olhar sério e compreensivo.— Sofia, sinto muito pelo que aconteceu com o seu bebê. — o médico fala e eu sinto uma pancada me atingir me lembrando do vazio em meus braços — Nós fizemos todos os exames necessários para determinar a causa da morte, e infelizmente, descobrimos que ele tinha uma doença cardíaca.— Uma doença cardíaca? — repeti um pouco atordoada. — Como isso foi possív
AlexanderOlho para Emma e Olivia, não consigo evitar o pensamento de que a morte de Layla é culpa nossa. Nós três somos responsáveis pelo amor da minha vida não está mais respirando.Por que elas tinham que ser tão parecidas com a mãe delas? Vai me lembrar todos os dias que eu tive amor e perdi. Logo escuto as vozes lá fora, minha mãe, meu pai, minha sogra, meu sogro, minha irmã e meu cunhado, todos estão do lado de fora do quarto.Meia hora atrás eu estava lá fora falando com a médica. Estava indignado com o fato deles não terem explorado mais opções para salvar a minha esposa. E agora estou aqui com a família lá fora prestes a entrar e me perguntar o que aconteceu.— Alexander? — minha sogra veio até mim e começou a socar meu tórax — Onde está a Layla? Cadê a minha filha?— Você está ficando louca? — minha mãe empurra Louise e fica entre nós dois — Não bate no meu filho, ele não tem culpa de nada.Minha mãe, me defendendo? Isso para mim é novidade. Ela não faz isso, nunca fez. Ela