A dor não veio de imediato. Primeiro, houve o choque, a negação. Eu não podia acreditar no que acabara de ver. Era como se meu cérebro estivesse tentando processar tudo, tentando entender a realidade nua e crua que estava à minha frente. Mas, conforme os minutos passaram, a dor começou a crescer. Não era só a dor de ter sido traída, mas a sensação de ser invisível, desimportante, substituível. — Cada dia que passa eu odeio, mais essa Isabella. Eu andei sem destino, sem saber para onde ir, apenas deixando minhas pernas me guiarem. As ruas estavam silenciosas, mas dentro de mim, uma tempestade se formava, uma raiva que queimava, uma tristeza que afundava mais e mais em meu peito. Não sabia como lidar com tudo o que estava acontecendo, como lidar com a sensação de perda. Cheguei em casa mais tarde, e a última coisa que eu queria era ver minha mãe, mas ela estava ali, sentada na sala, esperando para me perguntar sobre meu dia. Eu não podia dizer a ela a verdade. Não queria que el
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