Jordani se perguntou, pela milésima vez, por que estava passando por aquilo.Lucas era alto, pesado e estava embriagado o suficiente para dificultar cada passo até a saída da empresa. Ele tropeçava nos próprios pés, murmurava palavras desconexas e, vez ou outra, soltava um suspiro exasperado, como se ela fosse a culpada por ele estar naquele estado.— Você precisa parar de beber tanto — ela resmungou, tentando firmá-lo melhor ao seu lado.— Você precisa… parar de mandar em mim — ele rebateu, a voz arrastada.Ela bufou.— Ah, claro, porque você está super no controle agora.Lucas soltou uma risada baixa, mas não respondeu. Jordani só queria colocá-lo em um táxi e seguir sua vida, mas, para sua infelicidade, o motorista que os levou não parecia nada confortável em deixar um homem bêbado sozinho.— Senhorita, tem certeza de que ele vai ficar bem? — o taxista perguntou, olhando pelo retrovisor.Jordani olhou para Lucas, que estava largado no banco ao lado dela, os olhos semicerrados, o ro
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