Analia nEu chorei. No fundo, bem no fundo, sabia que Krampus era diferente do que eu imaginava. Ele era melhor do que os pesadelos que construí sobre ele, melhor do que o medo que me paralisava. Mas, ainda assim, eu estava perdida. Perdida em um mundo que não era meu, em sentimentos que eu não sabia como nomear.Mesmo assim, busquei o calor do corpo dele, era instintivo. O corpo de Krampus, o temível Krampus, era meu refúgio naquela noite fria. Ele me acolheu, e, naquele momento, sua presença foi tanto um consolo quanto um lembrete do quão frágil eu era ao lado dele. Porque Krampus não era só meu carrasco. Ele era também meu protetor.— Krampus, todos os homens lá fora são como você? — minha voz saiu baixa, carregada de curiosidade e medo.Ele respirou fundo antes de responder, percebi que elae não era muito paciente. — Depende. A maioria deles, sim, são da mesma espécie. Alguns, humanos. Mas eu sou o líder da matilha. Herdei o cargo do meu pai e comando a organização também.— A máf
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