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Todos os capítulos do Apaixonada pelo meu chefe: Capítulo 121 - Capítulo 130
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Bruno Ricci
Como fiquei sozinho, resolvi levantar também, e olhar para a pista de dança à procura de alguma mulher que pudesse me atrair.De repente meus olhos pararam sobre uma mulher que rebolava de forma tímida, mas sensual, seus cabelos pretos e longos caíam em cascatas nas costas, seriam perfeitos para puxar, pensei.A bunda empinada era um espetáculo, minha mente ficou motivada e passou a imaginar se a calcinha era vermelha como o vestido, tal pensamento me deixou animado.Finalmente meu corpo estava reagindo, pensei novamente.Fixei meu olhar pronto para ver o rosto da mulher que tinha escolhido para passar a noite. Percebi que alguns homens tentaram se aproximar, mas ela os dispensava ou fingia que não via e continuava dançando com a amiga.Fiquei umas duas músicas vidrado e nada dela se virar. Resolvi agir, estufei o peito e desci confiante, afinal se tinha uma coisa na vida que eu sabia fazer era conquistar uma mulher.Andei entre as pessoas até encontrar a dama de vermelho que me atrai
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Bruno Ricci
No entanto, na sexta-feira, estava saindo quando passei pela sala de Sara, ela e Julie estavam comendo donuts, imediatamente vi uma caixa com o nome Doces da Patrícia.A secretária nova ficou constrangida e engoliu rapidamente o último pedaço, ao contrário, Sara para me provocar disse:- Precisa de alguma coisa? Estamos fazendo um lanche, aceita? – disse estendendo a caixa com donuts.- Não, obrigado – falei sisudo.- Estão deliciosos, sei que você gosta de donuts – ela disse e deu uma piscadinha.- Estão muito gostosos mesmo, essa nova cafeteria vai ser um sucesso – Julie falou.- Sim, ainda mais estando perto do centro da cidade – Sara deu a informação sem que eu perguntasse e sorri de canto.- Estou de saída, até amanhã. Vocês deveriam ir também já está tarde – disse indo embora.Fui até a garagem e me senti um idiota, caí como um patinho no plano da Sara, mas a curiosidade de saber onde ficava a cafeteria de Patrícia era maior do que qualquer outro sentimento.- Tomas – falei.- S
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Bruno Ricci
Nem nos negócios vi Carlos falando sem fazer piadinhas, mas hoje a forma como ele falou sério me acendeu uma luz amarela, afinal ele era muito inteligente e navegava fora do olho do furacão em que eu me encontrava.- O sentimento de ser traído não me abandona. Você sabe que nunca quis me envolver com nenhuma mulher e quando dei chance a uma fui traído.- Você acha que foi traído, não temos certeza – Carlos enfatizou. – Desculpa, mas seu pai não é o homem mais correto que existe, será que você pode mesmo confiar nele?- Vou pensar, agora chega dessa conversa...Fiquei por mais um tempo no bar, como estava acontecendo com frequência, tinha escolhido sem perceber aquela mesa para ser o meu refúgio, onde lavava minha alma com whisky.Não tive vontade de terminar a noite acompanhado, na saída ainda fui provocado pelo Carlos que saía de lá com uma bela ruiva enrolada no seu pescoço.- Isso é mais um sinal – disse e piscou para mim.Como estava levemente embriagado, cheguei em casa e tomei u
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Bruno Ricci
Os dias passavam e a conversa com Carlos ainda martelava na minha cabeça. Em uma tarde, precisei ir ao banco conversar com o gerente geral e o gerente da minha conta. Não estava satisfeito com o rendimento de alguns investimentos e pensava em retirar os valores do banco. O gerente geral imediatamente entendeu que precisava melhorar seus serviços, o que fez com que o tratamento comigo fosse diferenciado, afinal eu tinha milhões investido lá.Ao final da reunião passamos a conversar sobre assuntos mais amenos.- E seu pai Bruno, como está? – Um dos gerentes me abordou.- Está bem.- A última vez que o vi por aqui ele estava bem agitado – comentou.- Quando foi isso? – A luz amarela que Carlos acendera na minha cabeça piscou.- Não me recordo ao certo...- declarou pensativo.- Com quem ele conversou? - Cruzei os braços enquanto observava suas reações ao falar.- O encontrei por acaso, eu cuido da conta dele, mas ele queria conversar com o Augusto.Ler mais
Bruno Ricci
- Continue, o que você falou para ela? - Meu estômago estava revirado, mas eu conversava em absoluto modo CEO bem-sucedido.- Eu inventei, falei sobre investimento, ela não entendeu nada, mas ficou pouco tempo, disse que precisava voltar ao trabalho. - Ele passou o mesmo lenço amassado pelo rosto para limpar gotas de suor que escorriam pela sua testa.- Nunca mais a viu?- Vi sim, há poucas semanas ela veio e sacou parte do dinheiro, falou que abriria um café, ainda sinto que estou mentindo. Ela não confia mais no meu trabalho e pediu para mudar de gerente.- Patrícia já sabe que é filha de Otávio.- Quem contou? Como ela descobriu? - ele perguntou demonstrando claramente estar atônito.- Rogério - Me recostei na cadeira e passei as mãos no cabelo.- Como assim, se ele não podia contar? - ele tomou um pouco da água que estava em uma garrafinha sobre sua mesa. - Achei estranho ele ter esse documento, porque paternidade é coisa séria, a moça tem garantia po
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Patrícia Brandão
Estava terminando de arrumar a cozinha, quando a cena do beijo que troquei com Bruno na boate me veio à memória, toquei meus lábios com a ponta dos dedos.Quando cheguei com Carol na boate, inicialmente, senti-me deslocada, mas minha amiga era uma ótima companhia, fomos para o bar e pedimos um drink, como não costumava beber, uma dose foi suficiente para me soltar um pouco.Fui arrastada para a pista e quando vi estava dançando, cada batida fazia meu corpo mexer de forma quase automática, como era bom dançar, sorrir, sair.Como eu imaginava, o vestido era chamativo e sem falsa modéstia eu estava muito bonita, percebi que muitos homens me olhavam, alguns tentaram se aproximar.Estava dançando quando senti a presença de alguém atrás de mim, Carol sorriu e cochichou no meu ouvido:" Esse é gato demais, dê uma chance" . Escutei uma cantada e logo reconheci a voz, o susto foi tão grande que só o cumprimentei. Em certo momento fui empurrada e ele me abraçou, tudo ao meu redor pareceu sumir,
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Patrícia Brandão
Ficamos em silêncio por um tempo, Bruno pareceu ponderar as palavras, eu precisava respirar fundo, meu coração estava batendo forte.Esperei tanto por essa conversa, o dia em que ele viria falar comigo, treinei o que falaria se isso acontecesse, mas agora me sentia sufocada pelo seu cheiro, pelos seus olhares, pelo tom da sua voz. Lá fora começava a chover, uma chuva fraca que batia e escorria lentamente pelo vidro.- Patrícia, olhe para mim – pediu e eu olhei. – Me desculpe! - disse devagar, seus olhos fixos nos meus.- Pelo que exatamente? – perguntei olhando para ele com raiva.- Por ter desconfiado de você, por acreditar no meu pai, por não estar com você quando precisou, quando não quis te ouvir, quando te mandei embora da Invertcorp e quando te mandei embora da minha vida... — sua voz era baixa. Bruno tentou segurar minha mão, mas eu a puxei e cruzei os braços.- Por que agora você decidiu conversar comigo? Pelo visto descobriu que não sou a traidora que seu pai falou que eu fos
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Patrícia Brandão
Os pingos de chuva me atingiram e se misturaram com as minhas lágrimas, chorava tanto que cheguei a ponto de soluçar, mas ao mesmo tempo um peso saiu de cima de mim. Falar para ele o que estava entalado na garganta me fez bem, eu precisava daquilo. Era como lavar a alma com aqueles pingos gelados, me sentia renovada. Foi bom desabafar um pouco, falar tudo aquilo doeu, mas foi necessário, precisava que Bruno entendesse toda a dor que me causara. Entrei no prédio devagar, não tentei me proteger da chuva, eram as lágrimas do céu que, de alguma forma, caíam para me abençoar. Cumprimentei o porteiro, entrei no elevador pisando firme, abri a porta do apartamento e fui tomar um banho quentinho. Relaxar seria minha melhor aposta nesse momento. Dar adeus ao Bruno foi como dar adeus a uma parte que vivia dentro de mim, eu arranquei a parte que mais amei por mais de um ano, a parte que me fez realizar um sonho. Mesmo que por pouco tempo eu amei e me senti amada. - Filha! - saio dos meus pens
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Bruno Ricci
Ver Patrícia saindo do carro me causou um grande impacto aquilo me doía como nada nunca doeu antes, estava com a mão na maçaneta para correr atrás dela, mas Tomas abriu a separação e me impediu.- Bruno, não vá.- Eu preciso - falei desesperado, vendo-a abrir os braços e receber a chuva em seu rosto, em seus cabelos lindos - Preciso que ela me entenda.- Agora não é momento, ela precisa digerir tudo o que conversaram, o coração dela precisa cicatrizar um pouco as feridas.Pensei um pouco e entendi que ele tinha razão, iria dar um tempo para ela.Fiquei admirando-a andar na chuva devagar, os pingos molhando sua roupa sem que ela se importasse, e somente quando entrou no prédio, pedi para que me levasse para casa de Sara. Ela seria a melhor escolha pra conversar no momento.- Olá, querido! – ela me recebeu com um abraço, mas não era como os abraços que costumava me dar. Ela sempre me tratou dessa forma, como se fosse minha mãe, o que é irônico já que ela é mais jovem que eu por alguns a
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Bruno Ricci
Dois dias se passaram, resolvi ir à cafeteria de Patrícia, e Carol me atendeu. Tomei um capuccino delicioso e comi um donuts com meu recheio preferido. Patrícia nem chegou perto da minha mesa, ficou no caixa fingindo que eu era um cliente qualquer.- Achei que o recheio de creme de chocolate ao leite com morango e um toque de limão tinha sido feito especialmente para mim – disse ao me aproximar do caixa.- Foi idealizado por uma moça apaixonada que teve o coração partido - ela respondeu sem me olhar.- Você é má.- O senhor foi bem atendido? - perguntou como se falasse com um cliente desconhecido.- Sim, mas preferia que você me atendesse.- Ficou oitenta e um reis - olhou para o caixa.- Pode ficar com o troco - disse ao entregar uma nota de duzentos.- Nem pensar! - Ela me devolveu o troco.- Sempre teimosa.- Sempre insistente - ela me encarou e franziu o cenho.- Posso te levar para casa?- Não – disse firme.- Vou te esperar! – exclamei, passando as mãos nos cabelos.- Eu disse n
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