Todos os capítulos do Apaixonada pelo meu chefe: Capítulo 111 - Capítulo 120
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Patrícia Brandão
- Eu sinceramente não sei porque Otávio agiu assim, se ele tivesse me contado, com certeza Dona Edna, sua esposa, teria ajudado ou criado você como filha dela. - Sara disse depois que conseguiu me acalmar um pouco.- Obrigada, mas eu não tenho certeza disso - disse com sinceridade.- Patrícia, eu sei que é difícil, mas Otávio era um pouco frio das relações pessoais e profissionais - ela falou se ajeitando no sofá - mas acho que ele te amou, do jeito dele. Te dando dinheiro e condições de viver uma vida digna, pensou no seu futuro e na sua formação, era isso que ele podia te dar e nada mais... Não podemos esperar que o amor das pessoas seja aquilo que nós entendemos por amor.- Mas ele amava o Bruno... - disse com os lábios tremendo, estancando as lágrimas que teimaram em querer cair. - E sua filha adotiva. No final de tudo é só queria evitar que eu estragasse sua família perfeita, com a mulher perfeita, a filha perfeita e o neto perfeito. Uma bastarda não fazia parte dos seus planos,
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Patrícia Brandão
Depois de mais alguns momentos de muita conversa, tanto Sara quanto Beatriz voltaram para casa, eu estou sozinha novamente.Minha cabeça fervilhava e me cansava, a vida resolveu pregar uma peça e o nome era: furacão.Um vendaval intenso de informações passaram do nada sobre mim, sem me preparar para recebê-la.- Filha... - saio dos meus pensamentos e vejo uma Marly receosa se aproximando lentamente.- Oi mãe - Podemos conversar?- Sim- Filha, sei que nada do que disser justifica o que fiz e também não fará o passado voltar, sei que está sofrendo pelo Bruno e pela rejeição de seu pai que é ainda pior do que você pensava. Mas filha quero que saiba que te amo, sempre te amei mesmo nossos laços não sendo sanguíneo, você ainda continua sendo minha filha.- Eu sei... - nesse momento meus olhos pareciam rios de tanto que transbordaram- Talvez ele realmente te amasse, do jeito torto dele, só tinha medo de perder a família que ele já havia construído, ele era um homem mais velho casado com
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Bruno Ricci
Abri os olhos e senti uma dor de cabeça insuportável. Lembrava vagamente de ter bebido muito no bar, e de Carlos e Tomas terem me carregado até o meu quarto no hotel.Olhei no relógio e vi que já passava das dez horas, nunca deixei de ir ao trabalho por conta de uma ressaca, mas hoje não estava nem aí.Olhei para o lado e vi um remédio para dor de cabeça e outro para estômago que devia ter sido deixado pelo Tomas, tomei, virei para o lado e voltei a dormir.*****Acordei novamente perto das cinco da tarde e tomei um banho. Consegui dormir tanto e meu celular estava sem bateria, por isso ninguém conseguiu me acordar. Liguei do telefone do hotel para o Tom e pedi para vir me buscar.Ele avisou que já estava esperando, esses meus funcionários eram muito competentes. Cheguei no hall e encontrei Tomas, ele só me olhou e perguntou:- Para onde senhor?- Para a cobertura - respondi.- Senhor, a senhorita Sara ligou inúmeras vezes para mim porque está preocupada, disse que nunca viu seu celul
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Bruno Ricci
Subimos na academia da cobertura, era completa, tinha toda parte de musculação e um pequeno ringue para luta, além de saco de pancadas.Eu e Carlos fizemos por muitos anos artes marciais para aprender a nos defender e ao menos uma vez por semana eu treinava com Tom alguns golpes para não esquecer. A ideia de Carlos foi muito boa, corri na esteira para me aquecer, depois coloquei as luvas e dei muitos socos e chutes no saco de boxe, enquanto ele fazia musculação.- Cara, chega! - Carlos me segurou depois de um tempo que nem vi passar.Meu corpo pingava, estava sem camisa e meu short ensopado de suor. Quando comecei a golpear pensei em Patrícia, aquela traidora dissimulada, nos meus pais, e em como recuperar minhas cotas da empresa caso Patrícia conseguisse reverter o testamento.Minhas mãos e pernas estavam doendo, mas a raiva não passava, se continuasse, com certeza, me machucaria.- Vou tomar uma ducha – disse e saí dali.Tomei um banho gelado mesmo, para tentar esfriar a cabeça.Qu
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Bruno Ricci
Cheguei na empresa segunda-feira mais cedo que o normal e resolvi muitas pendências. Precisei usar de toda a minha inteligência e perspicácia para convencer os europeus a fecharem conosco depois de não ter comparecido na reunião da semana passada.Sara tentou conversar comigo, mas disse que não queria ouvir falar no nome de Patrícia. Ela ficou nitidamente chateada, porém me deu o espaço que precisava.Meus pais me ligaram algumas vezes, não atendi nenhuma.Nos momentos em que estava trabalhando e ocupando minha mente sentia-me bem, mas bastava um minuto de pausa para Patrícia aparecer em meus pensamentos. Quando fechava os olhos era capaz de sentir o gosto de seu beijo na minha boca, e o cheiro do seu perfume suave.- Desgraçada! - soquei a mesa.Já era sexta-feira, passei a semana toda trabalhando demais, ansioso, aguardando a chegada de um advogado de Patrícia a qualquer momento para tomar a empresa das minhas mãos.Precisava extravasar e nada melhor do que beber e escolher um belo
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Bruno Ricci
Cheguei em casa e fui direto para o banheiro, tomei um banho em busca de relaxar a mente e o corpo, mas claro, minha insônia que há muito tempo não dava as caras, resolveu voltar com força para piorar minha situação. Até parecia que tudo estava conspirando contra mim, tudo pelo meu fracasso.Minha cabeça não descansava, o tsunami de lembranças e sentimentos me atingindo em ondas me deixou completamente ligado e ciente de tudo, quanto mais eu tentava não pensar em nada, mais os pensamentos se infiltravam na minha mente, muitos deles eram em relação a Patrícia e tudo o que vivemos juntos.Esquece-la seria bem mais difícil do que imaginei, eu nem mesmo percebi o quanto gostava daquela mulher.Quando ela se tornou tão fundamental para mim? Quando a falta do seu corpo e beijo começou a me deixar tão doente?Parecia que meu corpo estava dividido, meu coração implorava por ela e meu cérebro a repudiava, uma luta constante entre razão e emoção, às vezes dava impressão que a emoção levaria ess
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Patrícia Brandão
As duas primeiras semanas sem Bruno foram horríveis. Depois disso não havia mais lágrimas nos meus olhos, somente um vazio no peito que não sabia quando seria preenchido.O amor pareceu se transformar em amargura, o fato de Bruno não ter me dado oportunidade de me explicar, de duvidar do meu caráter doeu demais.Alguns dias depois, Sara me perguntou se poderia explicar tudo a ele e eu fui categórica em afirmar que não era para ela se envolver e nem falar mais dele. Bruno não procurou saber a verdade, então não merecia ouvi-la.Na terceira semana resolvi que era o momento de agir, fui ao banco e pedi para trocar de gerente, não confiava naquele que me atendeu. Ele se sentiu ofendido, mas não explicou porque me chamou naquele dia e o motivo pelo qual um advogado acompanhou nossa conversa. Isso me aborreceu.Parte do dinheiro estava investido e decidi manter guardado como forma de segurança, o resto transferi para minha conta pessoal. Também descobri que a Invertcorp tinha me depositado
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Patrícia Brandão
O dia na cafeteria foi bastante agitado, sorte que Carol levou seu irmão Vinícius para ajudar. Ele tinha por volta de vinte e cinco anos, era alto, moreno e tinha os olhos mais escuros que já vi, era muito bonito. Ele já tinha trabalhado como garçom, sabia como uma cafeteria funcionava, então não precisou de muitas orientações. Percebi que as meninas mais novas que foram comprar doces ficaram babando nele, comecei a pensar em como era gostosa essa fase de se conhecer, se apaixonar. - Patrícia, Patrícia... – ouvi Carol me chamar. - Oi? – respondi. - Nossa, você estava distante! – falou rindo. - Gostou do meu irmão? - Sim, ele é muito dedicado, por mim está contratado! - Ah! Que bom! – disse dando pulos de alegria, dei um sorriso fraco. – O que foi? - Estava olhando para Vinícius, ele é muito bonito, fez sucesso com as meninas, estava pensando em como é gostosa essa fase de conquista, em como é bom se apaixonar... – disse cada vez mais baixo. - E... – Carol me incentivou a conti
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Patrícia Brandão
O vestido era vermelho vivo, curto, possuía duas alças finas que se cruzavam na frente e atrás, um franzido que dava realce às curvas e no decote, dando a impressão de que os meus seios eram maiores.Era um vestido realmente perfeito, que abraçava todas as curvas do meu corpo, eu me sentia linda com ele.- Uau! Você vai deixar os homens babando! – Carol exclamou com um gritou. - Será? Não é muito? – perguntei, sentindo insegurança, nunca gostei de chamar atenção de qualquer homem aquilo me deixava insegura.- Sabe que vestido vermelho mexe com o imaginário masculino, fizeram até uma pesquisa sobre isso e constataram que os homens consideram que as mulheres vestidas de vermelho estão mais interessadas em sexo. Acho até que foi por isso que atiçou tanto o seu ex – explicou, rindo.- Realmente Isso explica porque o Bruno me agarrou daquela forma – respondi, com as bochechas vermelhas. – Mas, não gostaria de chamar tanta atenção, não gosto disso – falei, encabulada.- Está perfeito! Você
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Bruno Ricci
Voltei de viagem renovado, esses dias longe participei de diversas reuniões, jantares, consegui desligar, até cogitei encontrar alguma mulher para esquentar minha cama, mas algo dentro de mim impediu.No escritório tudo se mantinha da mesma forma, trabalho e mais trabalho, que ocupava todo o meu tempo.No sábado acordei cedo, tomei um café rápido, conferi alguns e-mails e subi na minha academia para me exercitar.Fiquei quase duas horas lá, tentando manter minha mente e meu corpo ocupados, quando enfim terminei minha camisa estava colada ao peito de tanto suor.No banheiro, resolvi encher a banheira, entrei e depois de alguns minutos a cena minha e de Patrícia na banheira transbordando de espuma tomou meus pensamentos, acabei sorrindo do momento hilário que vivemos.Percebi que estava sorrindo, lembrando dela e tentei mudar o rumo dos pensamentos. No entanto, não consegui, logo estava recordando do depois, do sexo maravilhoso que fizemos, dos seus gemidos, da sua entrega.Claro que me
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