Bruno Ricci

Os dias passavam e a conversa com Carlos ainda martelava na minha cabeça. Em uma tarde, precisei ir ao banco conversar com o gerente geral e o gerente da minha conta.

Não estava satisfeito com o rendimento de alguns investimentos e pensava em retirar os valores do banco. O gerente geral imediatamente entendeu que precisava melhorar seus serviços, o que fez com que o tratamento comigo fosse diferenciado, afinal eu tinha milhões investido lá.

Ao final da reunião passamos a conversar sobre assuntos mais amenos.

- E seu pai Bruno, como está? – Um dos gerentes me abordou.

- Está bem.

- A última vez que o vi por aqui ele estava bem agitado – comentou.

- Quando foi isso? – A luz amarela que Carlos acendera na minha cabeça piscou.

- Não me recordo ao certo...- declarou pensativo.

- Com quem ele conversou? - Cruzei os braços enquanto observava suas reações ao falar.

- O encontrei por acaso, eu cuido da conta dele, mas ele queria conversar com o Augusto.
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