Patrícia Brandão

Ficamos em silêncio por um tempo, Bruno pareceu ponderar as palavras, eu precisava respirar fundo, meu coração estava batendo forte.

Esperei tanto por essa conversa, o dia em que ele viria falar comigo, treinei o que falaria se isso acontecesse, mas agora me sentia sufocada pelo seu cheiro, pelos seus olhares, pelo tom da sua voz. Lá fora começava a chover, uma chuva fraca que batia e escorria lentamente pelo vidro.

- Patrícia, olhe para mim – pediu e eu olhei. – Me desculpe! - disse devagar, seus olhos fixos nos meus.

- Pelo que exatamente? – perguntei olhando para ele com raiva.

- Por ter desconfiado de você, por acreditar no meu pai, por não estar com você quando precisou, quando não quis te ouvir, quando te mandei embora da Invertcorp e quando te mandei embora da minha vida... — sua voz era baixa. Bruno tentou segurar minha mão, mas eu a puxei e cruzei os braços.

- Por que agora você decidiu conversar comigo? Pelo visto descobriu que não sou a traidora que seu pai falou que eu fos
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