O rosto de Bruno escureceu, e pela primeira vez, ele foi rude com Maia. Eu não conseguia acreditar. Ele só podia estar maluco afinal, essa era a noiva dele. E eu? O que eu significava nessa equação? — Quem deveria sair sou eu. Distraída por meus próprios pensamentos, acabei dizendo isso em voz alta. Os dois que estavam discutindo na porta pararam de repente, como se alguém tivesse apertado o botão de pausa. Foi Bruno quem, se recuperando primeiro, bateu a porta com força, encerrando aquele espetáculo ridículo. — Tem alguém aí? Tem uma mulher no meu quarto! Ana?! A voz de Maia, do lado de fora, aumentava de tom a cada palavra, e quando pronunciou meu nome, parecia finalmente aceitar o que estava acontecendo, e sua voz ficou subitamente mais grave. Bruno trancou a porta e ordenou, com autoridade: — Maia, esta noite vá dormir no hotel. Do lado de fora, Maia começou a bater na porta com os punhos, e a madeira tremeu sob o impacto. Ela, que sempre parecia tão doce, agora m
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