Capítulo 287
Vi a lua brilhando sobre a cabeça de Rui e também aquela estrela cintilante, mas ele não conseguia enxergá-las.

Desapontado, ele me perguntou:

— Para você, nós dois sempre seremos indivíduos independentes, não é? Nunca passou pela sua cabeça depender de mim?

Senti um pouco de raiva. Parecia que Rui estava falando assim de propósito, algo que ele nunca fazia.

— Se tem algo a dizer, diga logo.

Estar com Rui deveria ser o meu momento mais tranquilo e descontraído, mas o jeito que ele estava agindo me deixava exausta.

— Não vejo nada de errado em sermos indivíduos independentes. Não sou mais uma adolescente. Quero ser capaz de resolver meus próprios problemas.

— Mas nem quando você se machuca, você me conta?

Instintivamente, levei a mão ao pescoço, onde o lenço estava perfeitamente amarrado. Como ele sabia?

Eu não conseguia ver o rosto de Rui, apenas ouvia sua voz e via a fumaça branca subindo lentamente no céu.

— Estou bem. Vire a câmera. Isso não tem nada a ver com você, e não foi culpa
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