Capítulo 285
Instintivamente, levantei a mão para cobrir o pescoço, mas já era tarde.

Bruno, como se já soubesse que eu faria esse movimento, interceptou meu braço no meio do caminho.

Meu pulso delicado ficou preso em sua mão, a pele ao redor dos dedos dele já havia perdido a cor, ficando pálida. Ele estava segurando com muita força.

Seu olhar estava cheio de pavor, e eu tentei desviar, virando levemente o rosto e mordendo o lábio inferior com desconforto.

Eu não sabia exatamente como meu pescoço estava, mas, pelo olhar de Bruno, dava para perceber que não parecia estar nada bem.

— Quanto tempo eu dormi? — Só depois de perguntar, percebi o quão irrelevante era a minha pergunta.

— O quê?

Era tão fora de contexto que Bruno nem entendeu de imediato.

Quando ele finalmente processou, cerrou os dentes e respondeu:

— Ana, é isso que você chama de “não precisar de mim”?

Eu só queria saber há quanto tempo meu ferimento no pescoço estava sem cuidados. Se uma ferida externa não fosse tratada, seria que come
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