Início / Romance / Minha Doce tentação — Livro 1 / Capítulo 81 - Capítulo 90
Todos os capítulos do Minha Doce tentação — Livro 1: Capítulo 81 - Capítulo 90
96 chapters
Capítulo Oitenta e Um — Cecília Prado
Tentei focar a atenção na conversa aleatória que acontecia ao meu redor. Mas os olhos dele, sempre me atraem de volta. Por mais que eu tentasse evitar encará-lo, era impossível não sentir a intensidade que ele me despi, a distância. — Será que dá para vocês pararem com os olhares pornográficos a distância? — Vitor falou, chamando minha atenção para ele.Revirei os olhos, deixando um riso escapar de meus lábios. Bebi um longo gole da minha caipirinha, a fim de tentar diminuir o calor que fervia meu corpo.— Está tão quente assim? — sussurrei, me abanando com a mão livre.Dessa vez foi o Vitor que revirou os olhos.— Sei bem onde você está sentindo esse calor todo — Ele estreitou os olhos, me provocando.— Ainda sou sua chefe — falei, tentando soar séria.Mas a gargalhada que ele dá ao jogar a cabeça para trás, me desarma e acabo rindo com ele.— Preciso mudar de equipe — Bufei, revirando os olhos novamente — Nenhum de vocês me leva a sério aqui.Vitor coloca a mão no meu ombro, me faz
Ler mais
Capítulo Oitenta e Dois — Theo Casali
Percebo os curiosos de plantão nos encarando assim que separo meus lábios dos dela.Mas pela primeira vez em anos, eu não ligo para o que vão pensar e só torço para que ela também não se importe com isso.Esfrego meu nariz no dela, a fazendo sorrir largamente.Deus, como amo essa mulher.— Eu te amo, moranguinho — sussurro, ainda com os lábios próximos dos dela.Ela sorri e eu sugo seu lábio inferior, mordendo levemente e provocando um longo gemido dela. Sinto meu pau latejar na calça e isso faz com que um rosnado escape de minha boca, intensificando novamente o nosso beijo.— Cacete… — gemo, contra seus lábios, a fazendo rir — É humanamente impossível ficar com as mãos longe de você.Ela apenas sorri ainda mais, mas percebo as fagulhas de excitação brilhando em seus olhos e sei que basta somente uma oportunidade para ela demonstrar isso.Então resolvi lhe dar essa oportunidade.Me afasto dela, ela me encara confusa, observando enquanto puxo a camiseta pela cabeça e empurro a bermuda
Ler mais
Capítulo Oitenta e Três — Theo Casali
A luz da lua entra pelas persianas entreabertas e ilumina o lado da cama em que ela está deitada. Ela está nua, o lençol formou um enorme emaranhado entre suas pernas e cinturas. Seus seios redondos e arrebitados se movem devagar, acompanhando sua respiração calma.Ela me confidenciou na noite anterior que havia feito uma mastectomia com prótese, ou seja, os seios estavam siliconados. Balanço a cabeça me lembrando da sua timidez ao falar sobre. Não me importei nenhum pouco com isso. Meu amor por ela nunca foi por conta apenas da sua beleza exterior, claro que foi o que me chamou mais a atenção a princípio. Mas quando a conheci de verdade, seu interior me encantou bem mais.Me fazendo assim, amá-la.Então não me importa se ela fez cirurgia dos pés à cabeça — não que ela precise disso — para mim a única coisa que importa é ela estar bem consigo mesma.Se colocar silicone a fez feliz, então eu também estou feliz. A observo dormir, por mais alguns minutos antes de finalmente sair da cama
Ler mais
Capítulo Oitenta e Quatro — Cecília Prado
O resto do dia passou, sem mais contato direto entre mim e o Theo. Meus amigos trataram de me deixar bem ocupada o resto do dia.E de manter meu copo sempre abastecido. No fim da tarde eu já havia bebido uns quatro copos de caipirinha e mais alguns shots de tequila com eles. O iate seguia até o píer, que seria onde ficaremos. Mesmo, eu e ele não tendo mais tempo para ficar juntos, isso não impedia que a gente se provocasse com olhares. Sempre que precisava pegar bebida, fazia questão de passar ao seu lado, exibindo o biquíni branco de amarração para ele. Não precisava olhar para trás para saber que ele tinha os olhos em mim. A forma como meu corpo queimava, já me provava isso.Theo tira a bermuda de algodão, exibindo uma perfeita sunga boxer, que envolve sua bunda com perfeição, quase me fazendo babar por ela e para piorar a sunga é vermelha.O contraste perfeito contra sua pele branca.— Já disse que deveria ser crime esse homem andar pela terra? — Vitor sussurra, se abanando com a
Ler mais
Capítulo Oitenta e Cinco — Theo Casali
Durante todo o tempo em que fiquei longe dela, percebi seus olhos em mim. Me queimando a pele, como se eu estivesse do lado do sol, ou entrando no inferno. Para mim, a segunda analogia, era a provável.Já que eu não sou nenhum anjo.Pelo contrário…Por mais que eu quisesse ir ao seu encontro, jogá-la num quarto qualquer e fazer com que ela gritasse meu nome, enquanto a levaria ao paraíso… Me contentei em ficar de longe, sonhando com as possibilidades, as deixando somente em minha cabeça.Devo concordar que meu amigo, o que fica entre as minhas pernas, não gostou nenhum pouco disso.Mas todo o meu alto controle foi embora, no momento em que a vi debruçada na maldita mesa de sinuca, concentrada em tentar encaçapar a droga daquela bola.Minha mente só conseguiu imaginar as maiores putarias. A imaginei debruçada sob a mesa, de quatro e pelada — obviamente, — enquanto eu transava com ela, ou a chupava, fazendo com que ela rebolasse contra minha boca, gritando e gemendo o meu nome.Porra!D
Ler mais
Capítulo Oitenta e Seis — Theo Casali
O iate nos deixou no píer por volta das 20h e como eu havia ido de táxi, o Theo se ofereceu para nos levar até em casa. Roberta e Vitor dividiam um apartamento que ficava no caminho para a minha casa. Os dois entraram no banco de trás do jipe do Theo e eu entrei na frente, seguido por ele. Assim que respirei fundo, o cheiro dele adentrou minhas narinas e eu me senti em casa, como se não tivéssemos ficado tantos anos longe um do outro.— O que você fez com a caminhonete antiga? — perguntei, enquanto colocava o cinto.É nítido que essa é bem mais nova do que a antiga dele. O painel é eletrônico, o câmbio automático, o rádio era maior e melhor. Tem até teto solar nesse jipe.— Está na garagem de casa — ele respondeu dando de ombros e girando a chave na ignição — Meio que sou apegado a ela — Ele me olha de canto.Não preciso perguntar o porquê disso, sei muito bem o motivo dele ser apegado ao antigo carro.Tem muitas lembranças de nós nele.Sinto meu peito se aquecer ao pensar nisso.Vi
Ler mais
Capítulo Oitenta e Sete — Theo Casali
Passei pensativo boa parte do trajeto até a casa dela. Não por culpa dela.E sim, porque as palavras do Vitor me pegaram em cheio, acertando aquele pequeno ponto fraco que nunca pensei que voltaria a doer.Mas voltou.E a dor foi tanta que quase me deixou sem ar.Sabia que ela tinha sofrido, mas ter a certeza que outras pessoas também presenciaram esse sofrimento, acabou comigo.Fui um babaca em tê-la abandonado daquela forma. Nenhuma desculpa no mundo justifica o meu comportamento naquela época, por mais que eu estivesse sofrendo. Não era justo fazê-la sofrer também.Mas eu fiz. E não havia nada que eu pudesse fazer ou dizer que apagaria todo o passado. Deus, como eu queria voltar no tempo e evitar tudo o que causei a ela.Não só a ela. O meu comportamento causou um efeito dominó em todos ao meu redor. Se eu não tivesse me comportado como um completo adolescente babaca e mimado, hoje eu poderia estar com ela. Poderia ter visto meu filho nascer, crescer e, quem sabe, até poderia ter
Ler mais
Capítulo Oitenta e Oito — Theo Casali
A observo de canto de olho, ela rói a ponta da unha do indicador e sei que é uma mania que tem quando fica nervosa. Ela abre o pequeno portão e caminha até a porta, sem me esperar. Fecho o portão e caminho até ela que está terminando de destrancar a porta quando eu me aproximo.— Bem-vindo a minha casa — ela falou e acendeu a luz do ambiente que presumo que seja a sala — Quer algo para beber? — ela perguntou e eu apenas assenti.Ela se afasta de mim e eu aproveito para olhar pelo cômodo. Próximo da porta tem uma pequena lareira, estilo casa americana mesmo e em cima dela tem uma pequena prateleira com alguns portas retratos, antes de me aproximar já reconheço um deles. É uma foto nossa. Bem, quase isso. Foi tirada na época que estudávamos juntos, na noite em que saímos para comemorar o meu aniversário. Estamos nós quatro sentados ao redor da mesa, Arthur e Ísis de um lado da mesa, e eu e a Ceci do outro.Ísis está quase deitada no peito do Arthur, que tem as mãos ao redor dela e ambo
Ler mais
Capítulo Oitenta e Nove — Cecília Prado
— Por que você trocou de curso? — perguntei, balançando os pés na água.Depois do beijo que ele me deu na sala, após dizer as palavras que fizeram meu coração quase explodir dentro do meu peito, decidimos vir para fora, aproveitar a bela noite e tomar um pouco de ar também.Theo está ao meu lado, com os pés também na água e segurando sua segunda dose de uísque. Ele dá de ombros e olha para a água, como se procurasse uma resposta certa para a minha pergunta.— Eu só precisava mudar… — ele respondeu, soltando uma grande lufada de ar — Estava demais para mim naquela época…Assenti em silêncio e bebi um gole do meu gim.Passei anos me fazendo aquela mesma pergunta. Me perguntando o porquê dele ter ido embora daquela forma. De ter me abandonado como se eu não fosse nada para ele, como se fosse algo meramente substituível.— Eu precisava ir embora, moranguinho — ele falou, como se lesse meus pensamentos e enxergasse todas as dúvidas em minha cabeça — Se eu ficasse poderia ter sido pior… Be
Ler mais
Capítulo Noventa — Theo Casali
Quando aceitei vir para sua casa, não imaginei que iriamos acabar tendo uma discussão. Mas fui um tolo em pensar que ela esqueceria todo o nosso passado num passe de mágica, só porque voltei para a sua vida. Pensei realmente que a discussão seria pior, mas quando tudo estava virando um turbilhão de mágoa e desespero… Ela veio, e com sua calmaria abrandou o tsunami dentro de mim. E agora? Agora estou caminhando com ela em meus braços até a sala, em meio a beijos e carícias, tentava não tropeçar em meus próprios pés enquanto adentro a casa. No meio da sala tem um tapete grosso e aparenta ser fofo, então optei em deixá-la ali. Por mais que ainda estivéssemos em plena primavera, as noites estavam frias. Não o tipo de frio que faz a gente se embolar em casacos, mas o tipo de frio que arrepia nossa pele quando a brisa toca. — Se importa se eu ligar a lareira? — perguntei, acariciando sua bochecha com ternura. Ela respirou fundo e negou com a cabeça. Me levantei e caminhei até a larei
Ler mais