Estou imersa em meus afazeres tentando ignorar o enorme aperto no peito que sinto, quando ouço o telefone tocar. Percebo como é incrível o fato de que algumas palavras são capazes de destruir tudo aquilo que eu sempre acreditei.Ainda tentando absorver o choque causado pela notícia que recebi e sem saber ao certo o que fazer, me vejo sentada em um barzinho. Eu nunca bebi antes, mas quando me dou conta, já misturei diferentes tipos de bebidas alcoólicas, excedendo todos os limites imagináveis.— Você está bem? — ouço uma voz masculina se dirigir a mim. Automaticamente reviro os olhos, sem a mínima paciência para qualquer homem que for, mesmo que ele seja um velho amigo.— Não enche, Yago! — resmungo, mas as palavras saem mais enroladas do que eu gostaria.— Você veio para cá sozinha? — ele insiste, agora se sentando ao me
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