Cap. NOVE

— Detesto lhe dizer não, mas agora vou ter que fazê-lo. — dá de ombros e não tenho dúvidas de que ele está absolutamente feliz em me frustrar.

Termino com a distância que nos separa e o fuzilo com o olhar.

— Essa é minha casa, Gabriel. Faço o que eu bem entender aqui dentro. Então faça a gentileza de me dar à chave e me deixar sair daqui. — minha voz sussurrada soa tão fria quanto eu gostaria.

— Sinto muito. — ele nega novamente, fazendo-me perder completamente a paciência.

— Eu odeio você! — rosno e assim que vejo seu rosto se contorcer, arrependo-me do que disse.

Prendo a respiração assim que ele puxa meu corpo para junto do seu. Fecho os olhos, sem conseguir encontrar coragem para encará-lo. Sei que agora ele deve estar furioso comigo. Espero por
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