Cap. ONZE

Segurando a mão de Luiza, César a guia em direção à porta, como se a possibilidade de depender das minhas habilidades gastronômicas fosse algo terrível.

Talvez seja.

Sigo para a cozinha com um sorriso nos lábios, decidida a esquecer momentaneamente a conversa que tive com minha cunhada, até porque tenho certeza que Gabriel não está apaixonado por mim.

Reviro os olhos ao perceber que meu irmão não se deu ao trabalho de ao menos lavar a louça que usou no café. Concentro-me em meus afazeres, mas não demora para que eu sinta um corpo musculoso tocar minhas costas enquanto minha cintura é envolvida por um braço.

— Como você conseguiu entrar? — indago, reconhecendo instantaneamente o perfume inconfundível do meu namorado.

— A porta estava destrancada. — ele responde depois que seus lá
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