Paris, 10 de março de 2006Os cabelos pretos bem cortados sobre os ombros ondulavam com o vento. As mãos nos bolsos do terno caro, italiano. Um terno cinza escuro que realçavam os azuis de seus olhos, naquele terraço vazio onde gostava de fitar as nuvens. Nuvens que passavam rápidas por sobre sua cabeça, há muito esquecera como era pisá-las... Fechou os olhos em nostalgia, baixando-os.– Monsieur Heilel... – a voz veio como o som da água da fonte ali perto, a sua frente. Veio como ondas. – Faltam menos de dez minutos para a reunião, senhor.–
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