JILLIAN Chegava a ser doloroso pensar que era um sábado, que mal passava das oito da manhã, mas eu já estava saltando de um carro preto elegante, cumprimentando um dos motoristas da família real e entrando no palácio, sendo recebida pela governanta e sua equipe. Eu tinha horários marcados na agenda até o momento da festa. Provas finais do vestido, ensaio de dança, ensaio do discurso ‒ que não fui eu que preparei, é claro ‒, além da melhor parte: eu iria passar algumas horas sendo paparicada com direito a massagem nos cabelos, nas costas, nos pés e um banho de beleza. E isso era apenas a festa de noivado, quando fosse o casamento, no mínimo eu receberia uma semana de mimos. Até que a ideia não me desagradava. 
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