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Todos os capítulos do Uma Fuga Para o Paraíso: Capítulo 1 - Capítulo 10
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A DECEPÇÃO
CAPÍTULO 01 – A DECEPÇÃODepois de um dia cansativo no escritório, onde atendeu cerca de 10 clientes que exigiam tudo na hora, Júlia, uma advogada de vinte e cinco anos, morena, cabelos longos e levemente ondulados, olhos castanhos, lábios delicados, e corpo escultural, voltou para seu apartamento – Um local amplo cuja decoração fora toda planejada nos mínimos detalhes.Júlia sempre teve muito bom gosto para decoração, mas em seu tão sonhado apartamento resolveu contar com a ajuda de uma arquiteta, e juntas decidiram quais seriam os melhores móveis, os objetos que melhor combinariam, o que culminou em um ambiente clean, arejado e muito aconchegante.Era em seu apartamento que ela encontrava refúgio para fugir do estresse de seu trabalho. No aconchego de seu lar que fugia dos problemas que t
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GRANDE IDEIA
Paula terminou o brigadeiro e foram para o quarto assistir a um filme e continuar a conversa entre uma colherada e outra de brigadeiro. - Amiga, estou pensando aqui. – Disse Paula. - Sou toda ouvido. – Respondeu Júlia. - Porque você não vai viajar, tire um ano sabático. Aproveite para conhecer lugares, pessoas. Depois você decide se quer continuar seguindo como advogada ou vai procurar outra profissão. - Sabe que eu já tinha pensado nisso? Pensei em alugar o apartamento e sair por aí, viver do aluguel e das minhas economias. Aí quando o dinheiro acabar eu volto e procuro um emprego ou recomeço do zero. - Está decidido! Você vai fazer isso! - Isso são só ideias no momento. - Não são não. Você tem que chegar segunda no escritório, falar com a Luciana, passar todos os seus processos para ela e simplesment
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OS PREPARATIVOS
Dormiu tão profundamente que só acordou às onze horas. Acordou, foi para o banheiro fazer sua higiene matinal e depois para a cozinha procurar algo leve para comer. Mas chegando na cozinha descobriu que precisava tomar um belo café com leite e comer um pão com manteiga. Então decidiu ir até a padaria, que fica na esquina de seu prédio buscar um pão quentinho. O cheiro estava tão gostoso na padaria que decidiu tomar seu café por lá mesmo. Ficou por um bom tempo saboreando seu café e observando as pessoas ao seu redor. Esqueceu-se completamente do tempo. E acabou percebendo que há muito tempo não sentia aquela paz que estava sentindo naquele momento. Chegou à conclusão de que acertou na decisão que tomou com a ajuda de Paula. Assustou-se quando seu telefone tocou. Era Paula: - Bom dia flor do dia! – Atendeu Júlia - Que bom dia, menina? Você tem noção
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PRIMEIRO DESTINO
A viagem transcorreu como o esperado e às quatro horas da tarde ela parou em frente à pousada. O local era realmente lindo. A fachada da pousada era de madeira, com algumas plantas penduradas pela parede e uma rede entre duas das colunas que seguravam uma aconchegante varanda. Na frente havia um lindo jardim, com coqueiros rodeados por flores coloridas. Havia também um pergolado com um convidativo sofá redondo e mais algumas plantas cuidadosamente dispostas. Ao olhar a vista que o local possuía, se deparou com uma linda praia, com diversos coqueiros espalhados e algumas pedras. Tudo parecia convidativo e romântico, o que a fez imaginar que seria mais interessante se ela estivesse chegando acompanhada ao local. Pegou suas malas e seguiu em direção à recepção, que era um local pequeno, porém com um ambiente praiano, com um leve tom romântico; luminárias antigas e alguns filt
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A RECEPÇÃO
Júlia então trancou a porta e finalmente pode prestar atenção em todos os detalhes do quarto. Era um quarto simples, com uma cama, uma mesa de estudos e refeição, um painel com uma tv, um aparelho de telefone e um de ar condicionado, e a pouca decoração que tinha era feita com palha e concha. Tudo impecavelmente limpo. Sentou-se na cama e ficou pensando se não estaria ficando louca em se aventurar sozinha, desbravando lugares, sem se preocupar com trabalho ou contas a pagar. Mas por fim concluiu que merecia um descanso. Que merecia um pouco de paz. Tomou um banho, colocou uma roupa leve e deitou-se para descansar um pouco. Como estava há alguns dias sem dormir direito e agitada organizando tudo para a viagem, logo pegou no sono. Já eram nove horas quando alguém lhe despertou de seu sono, ligando para o telefone do quarto: - Oi – Atendeu ainda sonolenta.

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CONHECENDO
Às oito horas despertou depois de dormir uma noite inteira sem pesadelos ou ter insônia. Arrumou-se e desceu para o café Dessa vez era Laís quem estava na recepção. - Bom dia, Laís! - Bom dia! Dormiu bem? - Como uma pedra! – Respondeu à Lais. - Está gostando daqui? - Muito! Acho que você tinha razão. - Eu sei. – Brincou Laís. - Ontem quase morri de vergonha quando o Fred teve que me acordar para jantar. Perdi totalmente a hora. - É que você estava muito cansada. - Estava mesmo. Mas falando em janta. Que comida é aquela? Nossa! Deliciosa! - Dona Maria é famosa por seu tempero. A comida dela realmente é maravilhosa. Isso porque não experimentou o peixe-frito que ela faz. É dos deuses. -
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SOGRA, É VOCÊ?
Já era quase meio dia quando resolveu voltar para a pousada, cheia de sacolas. Quando chegou encontrou Laís rindo do tanto de sacola que carregava. - Eu sabia que você ia gostar. - Como não gostar. É o paraíso. Tive que me esforçar para não comprar muita coisa. Nem poderia ter comprado tudo isso. Sorte que senti fome, senão ainda estava lá, gastando meu rico dinheirinho – Riu. – Bom, vou lá guardar tudo e desço para almoçar. Você vai almoçar agora? - Tenho que esperar o Fred chegar para ficar no meu lugar. Mas ele já deve estar chegando. - Bom que você me faz companhia. Se quiser, é claro. - Claro que quero. Adoro conversar com você. Júlia fez um sinal de coração com as mãos e subiu as escadas rumo ao seu quarto. Quando desceu já encontrou Fred junto de Laís na recepção. Ler mais
AH, A PRAIA!
Deixou suas coisas na areia e deu um mergulho no mar. Estava verdadeiramente encantada com o lugar. Fazia muito tempo que não se sentia tão leve e em paz consigo mesma. Voltou para a areia, estendeu sua canga e acomodou-se para garantir um bronzeado. Ficou admirando a paisagem quando de repente viu um surfista saindo do mar. Parecia uma cena de filme, onde um moreno molhado e malhado, com uma prancha debaixo do braço corre em direção à mocinha. Prendeu a respiração, que neste momento já estava ofegante. Era impressionante como Fred mexia com seus hormônios. Precisava fugir daquele lugar, senão estaria encrencada, pensou ela. Mas seus pensamentos foram interrompidos por ele, que percebeu sua presença e se sentou ao seu lado. - Curtindo nossa praia? Ele perguntou. - Esse lugar é incrível. Estou apaixonada. – Respondeu. - Eu sempre vivi aqui e confesso que não trocaria esse l
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QUE NOITE!
Após tomar um banho, se arrumou como há tempos não fazia. Em seu inconsciente sabia que estava se arrumando para ver Fred, mas se esforçava para se convencer de que era somente porque merecia estar bonita. Quando desceu as escadas percebeu que novamente Fred lhe olhava fixamente. Dessa vez ele não fez questão de disfarçar. E lhe rendeu elogios. - Nossa! Você está linda! Parece uma miragem! Júlia, por sua vez, ficou constrangida com os elogios inesperados e se limitou em agradecer. - Obrigada! – Falou enquanto sentia seu rosto ruborizado. – Deixa eu ir jantar que estou faminta. – Disse ao final. - Bom apetite. Chegando na sala de jantar encontrou dona Maria que veio em sua direção. - Oi minha filha. Fiquei o dia todo pensando na nossa conversa. Fiz o jantar pensando em você. Espero que te faça feliz mai
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A DECISÃO
Às dez horas acordou assustada com Laís lhe telefonando para avisar do horário do café. - Oi Laís, bom dia! Pode falar para a dona Maria que não precisa me esperar. Estou sem fome. Depois eu como qualquer coisa antes do almoço. - Você está bem? - Fui dormir muito tarde ontem. Tive insônia. Então aproveitei para dormir até mais tarde. Mas está tudo bem sim. - Você estava dormindo bem aqui. Aconteceu algo? - Na hora do almoço eu te conto umas coisas. - Nunca fale isso para uma pessoa ansiosa! – Ordenou. – Não vou conseguir ficar esperando até na hora do almoço para saber. Se eu deixar a recepção sozinha e subir aí, a culpa é sua. – Brincou. - Cadê a responsabilidade, garota? – Júlia se divertiu. – Prometo que depois te conto tudo. - Só uma pergunta...posso?

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