Dormiu tão profundamente que só acordou às onze horas. Acordou, foi para o banheiro fazer sua higiene matinal e depois para a cozinha procurar algo leve para comer. Mas chegando na cozinha descobriu que precisava tomar um belo café com leite e comer um pão com manteiga. Então decidiu ir até a padaria, que fica na esquina de seu prédio buscar um pão quentinho.
O cheiro estava tão gostoso na padaria que decidiu tomar seu café por lá mesmo. Ficou por um bom tempo saboreando seu café e observando as pessoas ao seu redor. Esqueceu-se completamente do tempo. E acabou percebendo que há muito tempo não sentia aquela paz que estava sentindo naquele momento.
Chegou à conclusão de que acertou na decisão que tomou com a ajuda de Paula.
Assustou-se quando seu telefone tocou. Era Paula:
- Bom dia flor do dia! – Atendeu Júlia
- Que bom dia, menina? Você tem noção de que horas são?
Júlia olhou no relógio e viu que já passava das duas horas da tarde.
- Não acredito que já são duas! Estou chocada! Agora que acabei de tomar meu café da manhã.
- Sinal de que você dormiu bastante então!
- Eu hibernei.
- Estou vendo! Paula riu.
- E você? Como foi o jantar na casa da sogra?
- Ah, foi muito bom! Sorte que me dou muito bem com ela. Ela é muito divertida. Enfim, tirei a sorte grande. Até falei com o Matheus que se ele me largar eu levo a sogra comigo. Ela eu não devolvo não. – Gargalhou.
- Só você mesmo! Júlia lhe acompanhou na gargalhada.
- Mas não é por isso que te liguei. Liguei pra contar que tenho novidades.
- Está grávida?
- Credo! Isola! Não é novidade minha, é sua.
- Minha? – Júlia se assustou.
- Sim senhorita. Já tenho um pretendente para seu apartamento.
- Como assim? Já?
- Um primo do Matheus está chegando dos Estados Unidos essa semana. Ele ficaria na casa dos pais dele até conseguir um lugar alugar um lugar. Aí já falei do seu apartamento. Mostrei algumas fotos que tinha, de quando você me mandava milhões para me mostrar como estava ficando a decoração. Ele adorou.
- Não acredito! Você existe de verdade?
- Ele chega na quarta. Vou passar seu contato para ele, aí vocês negociam valores.
- Não sei nem o que te falar. Tudo está cooperando para eu realmente ir viajar.
- É Deus providenciando sua felicidade.
-Amém!
- Acho que estou mais animada que você. Sempre tive vontade de sair pelo mundo. – Paula confessou.
- Só não te convido para ir comigo, porque agora você tem que ficar aqui. Daqui a pouco você se casa e pode fazer essa programação com o Matheus.
- Isso. Um dia eu farei isso com ele.
Terminaram a conversa e Júlia foi até o caixa providenciar o pagamento de seu café. Depois foi passear na praça e fazer planos dos lugares que gostaria de conhecer.
O dia se passou rapidamente e logo Júlia já estava se preparando para dormir novamente.
Porém, voltou a ter insônia. Era um turbilhão de emoções. Ora estava ansiosa com a viagem, ora estava preocupada com a conversa que teria com sua sócia. Mas espantou-se por não sofrer pela traição e termino com André.
Às oito horas já estava no escritório aguardando Luciana chegar para enfim conversar.
Luciana ficou feliz com a proposta, afinal lucraria muito com os processos que já estavam em fase final. E Júlia teria somente uma porcentagem dos valores que receberia. Também ficou definido que Luciana contrataria um advogado iniciante para lhe ajudar para assim ser possível assumir sozinha o escritório.
O dia passou com Júlia cuidando da burocracia referente à transferência do escritório e processos à Luciana. Já se passava das cinco horas da tarde quando foi para casa descansar.
Tomou um banho, colocou um pijama e foi para a cozinha preparar algo para comer. Fez um lanche de queijo com presunto e salada de alface com tomate. Preparou um suco de maracujá, pois essa noite precisava dormir bem. E somente o calmante que estava tomando não era suficiente.
Ficou na internet procurando lugares para conhecer e fazendo seu roteiro, mas, por fim, decidiu que não colocaria datas. Deixaria aberto, se gostasse da cidade ficaria mais tempo. Se gostasse muito da cidade, poderia até ficar todo o tempo lá.
Escolheu iniciar sua viagem pela praia. Mas não queria uma cidade muito agitada. Queria um lugar calmo e relaxante. Encontrou um vilarejo que chamou sua atenção pela beleza e simplicidade.
Decidiu que este seria o primeiro lugar que conheceria. Buscou por pousadas e hotéis e acabou optando por uma pousada rústica e extremamente aconchegante. Pegou o telefone do local e ligou para reservar um quarto:
- Pousada Vale do Sol, boa noite! Sou o Fred, em que posso lhe ajudar?
- Boa noite, Fred! Meu nome é Júlia e estou precisando de um quarto para quinta-feira.
- Quantas pessoas?
-Somente para mim.
- Claro, temos um perfeito. Até que dia pretende ficar conosco?
- Ainda não sei. Vai depender do que eu achar da cidade. Posso deixar em aberto?
- Sim. Perfeitamente. Aí você decide aqui. Tenho certeza que se depender de nossa cidade você não vai querer ir embora mais.
- Neste caso então morarei aí.
- Será um prazer tê-la em nossa cidade.
- Muito obrigada!
-Sou eu que agradeço! Até quinta! O quarto estará disponível a partir do meio-dia.
- Ótimo! Muito obrigada mais uma vez! E até quinta!
Terminou a ligação e foi logo contar a novidade para Paula, que ficou muito feliz com as notícias. Paula também concordou com a escolha da amiga quanto à praia e a pousada escolhida, após ver todas as fotos que ela lhe enviou.
Depois de um dia intenso, Júlia foi para a cama tentar descansar. Precisava acalmar seus pensamentos que estavam borbulhando em sua cabeça.
Novamente perdeu o sono. Eram tantas coisas que precisava fazer até o dia de sua partida. Precisava empacotar suas coisas para deixar o apartamento livre para o novo morador. Precisava ir até o escritório pegar suas coisas e finalizar os últimos detalhes com Luciana. Ainda teria que levar seu carro até o mecânico para um check-up para não correr riscos na viagem.
Virou de todos os lados possíveis na cama, mas somente adormeceu às quatro horas da manhã. Acordou às oito horas, sem descansar o suficiente.
Levantou, tomou um café rápido e foi para o escritório. Resolveu as pendências e seguiu para o mecânico. Saiu de lá já era hora do almoço. Ligou para Paula e combinaram de almoçar juntas. Seria o último almoço juntas antes da viagem.
- Está atrasada. – Reclamou Júlia rindo ao ver Paula chegando.
- Acho que nem vou sentir saudades. Você é muito chata. – Paula implicou.
- Vai morrer de saudades. Tenho certeza!
- Pior que vou mesmo. Apesar de chata, você é meu amorzinho.
- Não vai me fazer chorar. Pelo amor de Deus! Não quero chorar!
- Não vai chorar nada! Você está indo ser feliz. E eu vou ficar feliz aqui também. E quando der saudades a gente marca de se encontrar. Eu vou atrás de você.
- Muito bem! Podemos marcar alguns encontros durante o ano e nas suas férias escolher um lugar para passar uns dias juntas. Pode até levar o Matheus. – Riram.
- Combinado! Agora vamos comer porque eu estou morrendo de fome. E se demorar mais um pouquinho eu vou morrer literalmente.
- Confesso que eu também estou com muita fome.
Após o almoço Paula voltou para o trabalho e Júlia foi em algumas lojas da cidade comprar biquínis novos para a viagem. Aproveitou para pedir caixas para guardar suas coisas.
Chegou em casa e começou a guardar seus objetos. Deixaria tudo na casa de Paula. Somente levaria para a viagem o essencial.
Estava tão entretida com a organização de suas coisas que nem viu o tempo passar. Quando se deu conta já se passavam das dez da noite.
Tomou um banho, fez um lanche rápido e foi mexer na internet. Era espantoso como apesar de não ter dormido quase nada na noite anterior e estar muito cansada, não tinha sono.
Às duas da manhã o sono finalmente apareceu e ela se entregou a ele. Dormiu até nove horas de quarta. Acordou assustada, pois havia combinado com o primo do Matheus de recebê-lo para mostrar o apartamento e acertar os últimos detalhes do aluguel.
Levantou, vestiu um vestido leve e foi tomar café na padaria. Optou por um suco de laranja e comeu um misto quente. Dessa vez não ficou enrolando. Logo voltou para o apartamento. Às dez e meia o interfone tocou. Era o Sr. Severino avisando que Lucas, o primo de Matheus, estava na portaria.
Foi receber Lucas na porta:
- Olá, como vai? Prazer te conhecer pessoalmente!
- Estou bem, obrigado! O prazer é todo meu!
- Entre!
- Com licença!
- A casa é sua. - Brincou Júlia.
- Sua casa é linda! Você tem muito bom gosto.
- Confesso que tive ajuda para a decoração. Mas cada detalhe daqui foi escolhido cuidadosamente.
- É perfeita!
- Venha, vamos conhecer os outros cômodos!
- Claro.
Após Lucas conhecer toda a casa acertaram os detalhes do aluguel pelo período de um ano. Lucas se mudaria na quinta, mesma data em que ela partiria para a viagem.
Lucas foi embora e Júlia seguiu embalando suas coisas. Era meio dia quando a campainha tocou. Paula chegou trazendo consigo duas marmitas para almoçarem juntas.
- Vai ter que me aguentar até você partir. Paula começou a falar assim que Júlia abriu a porta.
- Jura? Ah que maravilha! Vou te colocar para empacotar minhas tralhas. – Retribuiu a brincadeira.
- É para isso que vim mesmo. E para aproveitar sua companhia também, claro.
- Por isso que te amo tanto.
Almoçaram e começaram a arrumação, regada com muito vinho.
O dia se passou rapidamente. E às oito horas da noite terminaram tudo.
Deixaram a mudança na sala para facilitar para o rapaz do transporte que Júlia contratou para levar seus objetos até a casa de Paula.
Júlia foi preparar o jantar, enquanto Paula foi para o banho. Depois Júlia deixou Paula finalizando e foi sua vez de tomar um longo banho.
Jantaram e foram assistir filme. E aproveitaram para pegar a última garrafa de vinho que havia na casa. Ficaram até três horas da madrugada bebendo e aproveitando a companhia uma da outra.
Às oito da manhã Júlia acordou. Preparou seu último café em seu apartamento e foi terminar de organizar suas malas, enquanto aguardava Paula acordar.
- Bom dia, flor do dia! Paula disse assim que viu Júlia.
- A bela adormecida resolveu acordar? Bom dia meu amor! Vou sentir muito sua falta... – Júlia começou a falar, com os olhos já lacrimejando.
- Nem acredito que vou ficar tantos dias longe de você. Espero que a gente possa conversar sempre, porque senão vou ficar deprimida.
- Claro que vamos nos falar. Espero que eu tenha muitas novidades para te contar. Muitos babados.
- Espero que você conheça muitos gatinhos, que se divirta muito e principalmente que encontre seu caminho.
- Preciso mesmo me descobrir, me encontrar. Se Deus quiser vou conseguir. Se não, pelo menos vou conhecer lugares novos, pessoas novas e quem sabe alguns gatinhos.
- Oremos! Paula brincou.
- Bom, trate de se levantar e me ajudar, porque preciso pegar a estrada daqui a pouquinho.
- Sim senhorita. Daqui uns minutos já estarei linda e pronta para tomar um café gostoso que você deve ter preparado, porque o cheiro está maravilhoso.
- Fiz com maior carinho. Será nossa última refeição, juntas.
- Por pouco tempo. Logo estaremos juntas novamente, você vai ver.
- Assim espero.
Tomaram o café, cuidaram do restante dos preparativos e enfim chegou o momento de Júlia se despedir em definitivo e seguir viagem rumo ao seu ano sabático.
Já em frente ao carro, Júlia passou a chave de seu apartamento para Paula e em seguida lhe deu um longo abraço. Entre lágrimas, prometeram se cuidar e sempre estar em contato uma com a outra.
Minutos depois Júlia já seguia sentido à Praia dos Amores, onde havia reservado um quarto em uma linda pousada.
A viagem transcorreu como o esperado e às quatro horas da tarde ela parou em frente à pousada. O local era realmente lindo. A fachada da pousada era de madeira, com algumas plantas penduradas pela parede e uma rede entre duas das colunas que seguravam uma aconchegante varanda. Na frente havia um lindo jardim, com coqueiros rodeados por flores coloridas. Havia também um pergolado com um convidativo sofá redondo e mais algumas plantas cuidadosamente dispostas. Ao olhar a vista que o local possuía, se deparou com uma linda praia, com diversos coqueiros espalhados e algumas pedras. Tudo parecia convidativo e romântico, o que a fez imaginar que seria mais interessante se ela estivesse chegando acompanhada ao local. Pegou suas malas e seguiu em direção à recepção, que era um local pequeno, porém com um ambiente praiano, com um leve tom romântico; luminárias antigas e alguns filt
Júlia então trancou a porta e finalmente pode prestar atenção em todos os detalhes do quarto. Era um quarto simples, com uma cama, uma mesa de estudos e refeição, um painel com uma tv, um aparelho de telefone e um de ar condicionado, e a pouca decoração que tinha era feita com palha e concha. Tudo impecavelmente limpo. Sentou-se na cama e ficou pensando se não estaria ficando louca em se aventurar sozinha, desbravando lugares, sem se preocupar com trabalho ou contas a pagar. Mas por fim concluiu que merecia um descanso. Que merecia um pouco de paz. Tomou um banho, colocou uma roupa leve e deitou-se para descansar um pouco. Como estava há alguns dias sem dormir direito e agitada organizando tudo para a viagem, logo pegou no sono. Já eram nove horas quando alguém lhe despertou de seu sono, ligando para o telefone do quarto: - Oi – Atendeu ainda sonolenta.
Às oito horas despertou depois de dormir uma noite inteira sem pesadelos ou ter insônia. Arrumou-se e desceu para o café Dessa vez era Laís quem estava na recepção. - Bom dia, Laís! - Bom dia! Dormiu bem? - Como uma pedra! – Respondeu à Lais. - Está gostando daqui? - Muito! Acho que você tinha razão. - Eu sei. – Brincou Laís. - Ontem quase morri de vergonha quando o Fred teve que me acordar para jantar. Perdi totalmente a hora. - É que você estava muito cansada. - Estava mesmo. Mas falando em janta. Que comida é aquela? Nossa! Deliciosa! - Dona Maria é famosa por seu tempero. A comida dela realmente é maravilhosa. Isso porque não experimentou o peixe-frito que ela faz. É dos deuses. -
Já era quase meio dia quando resolveu voltar para a pousada, cheia de sacolas. Quando chegou encontrou Laís rindo do tanto de sacola que carregava. - Eu sabia que você ia gostar. - Como não gostar. É o paraíso. Tive que me esforçar para não comprar muita coisa. Nem poderia ter comprado tudo isso. Sorte que senti fome, senão ainda estava lá, gastando meu rico dinheirinho – Riu. – Bom, vou lá guardar tudo e desço para almoçar. Você vai almoçar agora? - Tenho que esperar o Fred chegar para ficar no meu lugar. Mas ele já deve estar chegando. - Bom que você me faz companhia. Se quiser, é claro. - Claro que quero. Adoro conversar com você. Júlia fez um sinal de coração com as mãos e subiu as escadas rumo ao seu quarto. Quando desceu já encontrou Fred junto de Laís na recepção.
Deixou suas coisas na areia e deu um mergulho no mar. Estava verdadeiramente encantada com o lugar. Fazia muito tempo que não se sentia tão leve e em paz consigo mesma. Voltou para a areia, estendeu sua canga e acomodou-se para garantir um bronzeado. Ficou admirando a paisagem quando de repente viu um surfista saindo do mar. Parecia uma cena de filme, onde um moreno molhado e malhado, com uma prancha debaixo do braço corre em direção à mocinha. Prendeu a respiração, que neste momento já estava ofegante. Era impressionante como Fred mexia com seus hormônios. Precisava fugir daquele lugar, senão estaria encrencada, pensou ela. Mas seus pensamentos foram interrompidos por ele, que percebeu sua presença e se sentou ao seu lado. - Curtindo nossa praia? Ele perguntou. - Esse lugar é incrível. Estou apaixonada. – Respondeu. - Eu sempre vivi aqui e confesso que não trocaria esse l
Após tomar um banho, se arrumou como há tempos não fazia. Em seu inconsciente sabia que estava se arrumando para ver Fred, mas se esforçava para se convencer de que era somente porque merecia estar bonita. Quando desceu as escadas percebeu que novamente Fred lhe olhava fixamente. Dessa vez ele não fez questão de disfarçar. E lhe rendeu elogios. - Nossa! Você está linda! Parece uma miragem! Júlia, por sua vez, ficou constrangida com os elogios inesperados e se limitou em agradecer. - Obrigada! – Falou enquanto sentia seu rosto ruborizado. – Deixa eu ir jantar que estou faminta. – Disse ao final. - Bom apetite. Chegando na sala de jantar encontrou dona Maria que veio em sua direção. - Oi minha filha. Fiquei o dia todo pensando na nossa conversa. Fiz o jantar pensando em você. Espero que te faça feliz mai
Às dez horas acordou assustada com Laís lhe telefonando para avisar do horário do café. - Oi Laís, bom dia! Pode falar para a dona Maria que não precisa me esperar. Estou sem fome. Depois eu como qualquer coisa antes do almoço. - Você está bem? - Fui dormir muito tarde ontem. Tive insônia. Então aproveitei para dormir até mais tarde. Mas está tudo bem sim. - Você estava dormindo bem aqui. Aconteceu algo? - Na hora do almoço eu te conto umas coisas. - Nunca fale isso para uma pessoa ansiosa! – Ordenou. – Não vou conseguir ficar esperando até na hora do almoço para saber. Se eu deixar a recepção sozinha e subir aí, a culpa é sua. – Brincou. - Cadê a responsabilidade, garota? – Júlia se divertiu. – Prometo que depois te conto tudo. - Só uma pergunta...posso?
Tomou um banho demorado, escolheu um vestido bem praiano, leve, soltinho e bem curto. Optou por prender o cabelo de lado, amarrou com um laço em formato de flor. Fez uma maquiagem leve, porém que destacasse seus olhos. Caprichou no perfume. – Até que estava bonita. Concluiu ao se olhar pela décima vez no espelho. Às sete horas, como combinado, desceu as escadas para esperar por Laís. Quando Fred a viu, ficou calado. - Oi Fred! Ela disse. - Oi! Está muito bonita!... A Laís disse que te levará no luau. - Sim. Ela quer me mostrar as coisas interessantes daqui. - Não vai pela cabeça dela hein, por favor! - Pode ficar tranquilo. Só quero aproveitar ao máximo está cidade. Conhecer pessoas diferentes. - Tem como eu te proibir de ir? – Fred disse preocupado, fazendo com que ela caísse na gargalhada.