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Todos os capítulos do Ela é a Sublime: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Khrona, 1701.O país de Khrona nem sempre foi essa calmaria toda. Na batalha de cem anos atrás, conhecida como Guerra das Espécies, muito sangue foi derramado. Todos queriam poder; ninguém cederia ou aceitaria um diálogo.Mas aquilo teve um fim. Ou achavam que teve.Kézia Rostoff, a bruxa conhecida como Olhos Videntes, teve uma visão sobre uma salvadora. Uma mulher que deveria herdar poderes dos principais seres sobrenaturais e restaurar o equilíbrio para a sobrevivência harmônica de todas as espécies.Só acreditaram no que a bruxa viu porque ela era conhecida e respeitada. Uns diziam que suas visões eram divinas; outros, maldições.No mesmo dia, as espécies assinaram um selamento de paz em nome da salvadora que viria com uma marcação no corpo avisando assim que era encarregada de manter a paz.Anos se passaram... Para ser mais exata, um século.Uma sens
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Khrona, 1716.Layla, com seus 15 anos recém completos, ganhou autorização dos pais para ir até o centro com seu irmãozinho Adrien, de apenas 7 anos. Estavam precisando de novas verduras pois a seca que castigou aquele lugar secou e destruiu todas que Diara tinha plantado.-Adrien, você não pode sair de perto de mim. Tudo bem?-Tudo bem, Lay. Eu vou ficar com você.Adrien nasceu inteiramente com a parte vampírica do pai. Até o momento não tinha manifestado nada em relação a bruxaria que possivelmente teria herdado da mãe.Layla começou a comprar as verduras que necessitava, mas sempre ficava de olho em Adrien. A garota sabia que tinha poderes, mas só funcionavam com uma ativação que era desconhecida para ela. Então, aparentava e cheirava como humana. Já Adrien era vampiro e parecia como tal. Os olhos eram bem azuis e a pele um tanto pálida.Caminhando tranquilamente, alg
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Khrona, 1716.Diara voltou para casa com o coração muito doído. Layla seria levada para um pequeno vilarejo de bruxas desligadas do clã Vallency. Eram bruxas que buscavam a paz, assim como uma pequena parte das outras espécies.Ainda estava muito viva as palavras que Pouline lhe disse sobre a visão que teve. Era um aviso constante de que teria que afastar Layla por um tempo."Eu via muitas caçadas atrás da salvadora, muita gente matando inocentes por achar que era ela. Eu vi que muito antes dela nascer, um vampiro já existia tendo nele a força de parar a missão dela, se o mesmo quisesse. Muita dor ela sentiria por passar por cima de tanta coisa em nome da sua missão. Para trazer a paz, ela teria que passar por muitas tempestades."Encontrou Adrien brincando do lado de fora e o convidou para entrar. Layla estava terminando o jantar enquanto Otto estava inflamando o fogo da lareira. Di
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Khrona, 1716.Castelo SartoriJames Sartori reunia-se com alguns membros do clã Sartori afim de definir como caçariam a garota da visão. Irado por não saber nada sobre ela, arremessou longe a mesa central.–Acalme-se, James. Estamos nos empenhando para achar algum indício de onde está essa maldita garota.–Dimitri, irmão e braço direito de James, tentava manter a ordem na reunião.–Precisamos manter a calma ou não pensaremos direito. Vale mais estratégia do que força bruta.Nesse momento Afonso, filho mais velho de James, invade a reunião atrás do pai. James dispensa todos os membros marcando uma nova reunião para decidir o dia da caçada. Afonso senta-se na frente do pai encarando-o com aqueles olhos frios.–Você contou alguma coisa para eles?–Os olhos semicerrados do filho estavam direcionados para o pai.–Não. Não quero que saibam que a salvadora é o destino am
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Khrona, 1722.Seis anos se passaram e era a hora de Layla retornar. Pouco tinha aprendido sobre como controlar os seus poderes, pois a forma como eles são ativados não é única. Existem muitos modos. É como se ela fosse um cadeado sem chave fixa, mas que nem toda chave o abre. Era complexo até para as bruxas.Layla via seus pais e seu irmão duas vezes no ano. Era muito sofrimento a hora da despedida. O clima em Khrona ficou terrível. Os vampiros praticamente dominaram todo o país. O clã deles era muito maior que todos os outros e impunha medo em quem quisesse combater.Uma caçada em busca da salvadora deu-se início há três anos atrás, mas nada encontraram. Muito sangue foi derramado. Vidas foram ceifadas injustamente. Layla não sabia de tudo isso. Manteram a garota isolada dos acontecimentos exteriores para poupar-lhe dores.Layla já sabia o que era. Sabia sua missão. Só não sabia como iria cumpri-la.
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Khrona, 1722.Castelo Sartori Tadeu, o vampiro que espionava o clã lunar, chegou afobado no castelo. Procurou imediatamente por James. Ele seria muito bem recompensado pelo êxito nas suas espionagens.–Eu preciso falar com o líder. –Alegou para o vampiro que fazia a vigilância da reunião do clã. –Eu achei a garota.Nesse momento a porta é aberta e James está com um olhar maravilhado para Tadeu. Perante boa parte do clã, foi encorajado a falar o que sabia. Afonso observava tudo calado.–...e então eu fugi ou acabaria sendo pego por ela. Quase morri com a explosão que teve. A garota parece não ter controle sobre seus poderes. Tive medo dela me matar. É isso, líder.–Como não estranhei o sumiço repentino do Otto?–James perguntava a si em voz alta.–É um grande dia para nós do clã Sartori. Encontramos a garota. Agora vamos destruí-la e tomar em definitivo o país de
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Khrona, 1722.Castelo Sartori☆ Layla Dominic ☆Meu coração estava muito acelerado no exato momento que ouvi Adrien me dizer onde estávamos. Sei que as intenções do meu irmão foram boas, mas ele esqueceu que sou humana?–Eles parecem amigáveis. Pensei em te salvar, Layla. Desculpe.Adrien bufou e então eu o abracei. Lembrei das suas palavras antes do meu surto. Sei que ele está magoado, mas eu sei que aquelas palavras foram bobagens.–Tudo bem, Adrien. Você quis me proteger. Preciso de um banho. Pelo que vejo você lembrou das minhas malas. Obrigada, irmão.Adrien assentiu e então me esperou banhar o corpo. Assim que eu terminei, alguém bate na porta. Adrien atende.–Trouxe roupas limpas para vocês. O almoço logo será servido. Em alguns minutos retorno para buscá-los.Adri
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Khrona, 1722.Castelo Sartori ♤ Afonso Sartori ♤Eu sei o que o John quer fazer, mas isso não é brincadeira de criança. Ele precisa entender que é o futuro disso tudo que está em jogo. Quando Layla se retirou, aproximei-me dele.–Você está achando que isso é um jogo, John. Mas não é. Eu sou o protagonista que vai destruí-la, não você.–Eu não quero destruí-la, irmão. Eu quero ser a parte boa. Eu quero que ela confie em mim. Ela merece ter um bom amigo antes de saber que vai morrer pelas suas mãos. Não me atrapalhe e eu não atrapalho você.Um vampiro aparece convocando John até a presença do nosso pai. Observo da varanda o irmão dela conversando com outros vampiros adolescente. Logo ela aparece ao lado de Ivy. Minha irmã e seu complexo de solidão. Não pode ver ninguém novo que quer fazer amizade.John quer a atenção de Layla afi
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Khrona, 1722.Castelo Sartori ☆ Layla Dominic ☆Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas desde que entrei no quarto meus olhos não querem voltar a serem pretos. Sei que desde a proximidade com Afonso eu sinto uma bagunça estranha em mim.–Ainda estão vermelhos, Layla.–Adrien confirma o que o espelho reflete.–Eles não podem descobrir o que você é, Layla.–Por quê? Eles parecem ser amigáveis. Querem que eu cumpra a minha missão. Talvez se eu mostrar a eles, eu tenha apoio e consiga o meu objetivo.–E te protejam também. Sei que não sou forte o suficiente pra te proteger, mas eles são. Depois que souberem quem você é, isso pode se espalhar e você pode ser perseguida, Layla. Não quero perder você.Abraço Adrien em sinal de conforto. Se para mim está sendo difícil, imagine para ele. Uma criança, praticamente.–S
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Khrona, 1722.♤ Afonso Sartori ♤Eu sabia que tinha algum gatilho contra mim dentro da ratinha. Eu precisava fazer algo rápido, pois eu já estava começando a cair nesse feitiço que ela emana. E então veio a ideia de jogá-la dentro do rio. Para não parecer realmente uma tentativa contra a vida dela, me joguei junto.Vi quando seus olhos estavam dourados e ouvi seus ossos começarem a se partir. Tirei-a de dentro da água e fiz com que ela se acalmasse. Não sei a dimensão de seus poderes e possivelmente eu seria morto pela sua fúria.Mais uma vez eu não contava com ela assumindo o que era tão facilmente para mim. E dessa vez, o gatilho dentro de mim é ativado. Perante sua confissão eu fui obrigado a fazer a minha. Droga!–E eu sou o seu prometido. Você é minha, Layla. Minha.Ela imediatamente foge do meu toque e sobe seu vestido ainda de costas par
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